Guilhermina Gomes: Tudo são temas para debates

Por: Francisco Viegas a 2024-07-18

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Michel Desmurget: “Não encontrei nada para combater os efeitos negativos dos ecrãs que fosse tão fundamental como a leitura”

Depois de, em 2021, ter alertado para o efeito que a exposição aos dispositivos digitais está a ter no cérebro e desenvolvimento das crianças e jovens, no livro A Fábrica de Cretinos Digitais, publicado em Portugal pela Contraponto, o neurocientista Michel Desmurget revela agora que a leitura é o remédio perfeito para combater esses efeitos negativos. No novo livro — Ponham-nos a Ler!, lançado pela mesma editora —, o também diretor de investigação do INSERM (Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica francês) dá a conhecer os benefícios de ler, que é, avisa, “muito mais do que juntar letras, é compreender o que se está a ler”. A leitura é fundamental para desenvolver a linguagem, a concentração e a empatia, e para o sucesso escolar e profissional, tal como é importante para compreender o mundo, e não se deixar enganar pela extrema-direita. “Se quiser ajudar os seus filhos, reduza o tempo passado em frente aos ecrãs e fomente a leitura”, aconselha Michel Desmurget.

Filipa Leal: “A Humanidade ainda está a aprender a falar, [e] a ouvir.”

Para Filipa Leal, mais do que uma forma de dizer, a poesia é “a melhor forma de ouvir alguma coisa” — por isso, a Humanidade tem muito a aprender com os poetas. Nasceu no Porto, em 1979, e desde que aprendeu a escrever, a escrita tem sido a sua única certeza absoluta. Escreve poesia, contos, argumentos para cinema e teatro, e está editada em Espanha, em França, na Polónia, no Luxemburgo, na Colômbia e no Brasil. Das suas obras mais recentes, fazem parte o conto O Vestido de Noiva (Relógio d’Água, 2024), e o livro de poesia Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano (Assírio & Alvim, 2019), obra finalista do Prémio Correntes d’Escritas e semifinalista do Prémio Oceanos, juntamente com Vem à Quinta-Feira (Assírio & Alvim, 2016).

Na livraria mais antiga do mundo com… Todd Parr

Autor de mais de 60 livros publicados em todo o mundo e traduzidos em mais de 20 idiomas, o norte-americano Todd Parr esteve recentemente em Portugal para promover o seu mais recente livro, Não faz mal errar, e para conhecer os seus leitores portugueses. Dono de três pitbulls resgatados, que aparecem frequentemente nos seus livros, é, para além de escritor e ilustrador, um ativista pelos direitos dos animais e um amante da culinária, principalmente de macarrão com queijo. Antes de uma sessão muito especial na livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa, sentámo-nos à mesa do café da livraria mais antiga do mundo em funcionamento para uma conversa com o autor – sobre livros, comida e como tornar o mundo um lugar melhor. 

São mais de quarenta anos a trabalhar na edição. O que é ser editor?

Eu acho que é cada vez mais difícil responder à pergunta "o que é ser um editor". Quando se trata de um editor independente, ou quando se tratava, o editor orientava-se ou por um modelo mais comercial ou por um modelo mais literário. Quando se orientava por um modelo mais literário ou de maior qualidade, deparava com alguns confrangimentos financeiros, claro, dado que a quantidade de leitores era mais reduzida do que na edição comercial. Era e é. Por isso, tinha de arranjar uma série de meios para fazer chegar os seus livros aos leitores através da mobilização de um ficheiro de leitores atualizado e de uma certa fidelidade. Bom. O enfeudamento à banca, para financiar o negócio, nunca deu resultado com nenhum editor. Mas a independência é a independência, e os editores que têm a sua marca dentro de um grupo editorial prestam contas à administração e aos acionistas.

 

Mas a edição tem esses dois lados: foi sempre uma espécie de arte apaixonada mas também foi sempre uma indústria... 

Nos anos 80, princípio dos anos 90, começou a primeira vaga de fusões e aquisições. Na altura, deu-se a primeira grande fusão e aquisição por parte da alemã Bertelsmann no mercado americano. A Bertelsmann era a proprietária do Círculo de Leitores e já estava instalada nos Estados Unidos, na edição americana, através de marcas muito, muito comerciais, como a Bantam, a Doubleday e a Dell. Enfim, tudo isso. Na década de 90, entrou na compra da Random House, e isso foi, digamos, uma grande convulsão, em função da dimensão elitista da intelectualidade americana contra a Bertelsmann, que era uma companhia que nesse tempo tinha sobretudo clubes do livro... Digamos que, dentro da elite americana de autores e editores, a Bantam não era propriamente uma coisa amável... Eu conheci bem o editor da Bantam desses anos, que era, de facto, um troglodita, uma pessoa bastante boçal. Tudo isso foi evoluindo até chegar à situação que temos hoje. Já foram feitas muitas fusões e aquisições nos Estados Unidos e chegou a última que não foi aceite pela lei antitrust, que era a junção da Penguin Random House com a Simon & Schuster. Portanto, às vezes, há grandes movimentos de congregação, de fusão e ainda não sabemos como será o futuro. E temos a Amazon, cujo objectivo é dominar toda a área de consumo de bens culturais. 

 

As máquinas de distribuição online, por exemplo, passaram a mandar na edição de uma maneira mais determinante?

Eu acho que com mais força e com os resultados que sabemos.

 

Quais são os efeitos dessa mudança? 

Por exemplo, a manipulação do gosto. Tu fazes uma determinada compra que dá um determinado indicador, mas depois vêm lá sempre outros livros, e alguns deles não têm nada que ver com o livro que está a ser apresentado aos leitores...  

 

Tal como na música, o Spotify e a Google chegaram à conclusão de que uma canção pop só pode ter 2 minutos e 40 segundos porque mais do que isso ultrapassa a atenção disponível nos ouvintes, a Amazon chega à conclusão de que um livro só poderá ter entre 260 e 320 páginas...  

Pois. Diria que essa nova dimensão é dramática. Não há nenhuma teoria da conspiração, trata-se apenas de uma formatação das cabeças dos consumidores, não apenas na música e na leitura, mas em quase todas as dimensões da nossa vida. É a velocidade estratosférica a que o mundo circula e se desorganiza, a velocidade a que todos somos impelidos a andar. Isso está a deixar as pessoas espartilhadas, por um lado, e a viver em comunidades fragmentadas. A faculdade de ler, a possibilidade de as pessoas usufruirem de algum bem-estar num espaço de silêncio consigo mesmas — isso parece cada vez mais difícil num mundo em constante ebulição e em competição permanente. Talvez as pessoas devessem parar um pouco e pensar que o tempo disponível, o tempo à sua frente, não é praticamente nenhum. Talvez seja necessário abrandar um pouco e tentar escapar ao empurrão permanente que estamos a sofrer na direção do consumo, e que é brutal.

 

A faculdade de ler, a possibilidade de as pessoas usufruirem de algum bem-estar num espaço de silêncio consigo mesmas — isso parece cada vez mais difícil num mundo em constante ebulição e em competição permanente. 


A leitura como paragem no tempo?  

Sem dúvida, a viagem sem poluição. 

 

E qual é o papel de um editor no meio disso? 

Independentemente de tudo o resto, tentar despertar a alegria de ler. Houve uma altura em que não se dizia que “não tenho tempo para ler”. Fazia parte da nossa vida, do nosso ritmo, dos ciclos, da nossa vida. Hoje, estamos todos a ver séries de ficção na net, e os nossos hábitos de consumo, as nossas preferências ou as nossas inclinações, tudo isso está a ser permanentemente estudado, e a certa altura, não sabemos quem está no comando das nossas vidas. Ou a que algoritmo obedecemos, a que modo de vida pertencemos. Talvez aí o papel do editor seja o de fazer a ponte entre o comércio dos livros e o gosto pela boa leitura, o gosto pelo conhecimento, o gosto pelo recolhimento, pela recuperação do tempo perdido, pela cidadania também. 

 

Vamos centrar-nos na história da Temas & Debates e na forma como começou essa ideia de uma editora de não-ficção...  

Na verdade, não começou por ser uma editora de não ficção, mas sim, uma solução para um problema que tínhamos no Círculo de Leitores... A certa altura, o João Alvim, que era administrador do Círculo, apresentou a possibilidade de criarmos uma editora para publicar livros e projetos exclusivos que os leitores, e também os autores, pediam que estivessem nas livrarias. Aliás, os colegas editores também não percebiam porque é que não partilhávamos os nossos livros, as nossas obras exclusivas. Ou seja, precisávamos de uma marca, de uma editora para livraria. A produção editorial do Círculo de Leitores era muito boa na área da História, de todos os temas da história ou do ensaio, embora também houvesse alguma literatura exclusiva — e então começou a formar-se lentamente, a estudar-se a melhor maneira de colocar aqueles livros no mercado de livraria. Não era um processo fácil, nem imediato. Era preciso estudar as capas, a imagem, toda essa abordagem física dos livros, bem como a estratégia do ponto de vista comercial e de marketing, que ficou a cargo do Luís Afonseca. Lembro-me de o João Alvim me perguntar: “Então, e que nome pomos à editora?” E eu disse: “Bom, a editora trata de vários temas, de temas e debates...” E foi assim que começou a aventura. Um tempo depois, por diversas circunstâncias, foi necessário alargar e transformar a Temas & Debates numa editora generalista. Generalista e de qualidade. Foi então que o João Alvim convidou a Maria do Rosário Pedreira para vir trabalhar connosco. Portanto, estava o Luís Afonseca na área comercial, uma assistente, a Fátima Melo, veio a Maria do Rosário, que depois trouxe a Ana Pereirinha, e depois veio a Isabel Mafra. Estas eram as pessoas que constituíam o núcleo duro da editora. Para a área da distribuição, vieram o Américo Araújo e o Adelino Abrantes e, mais tarde, para a área financeira, o Duarte Vaz Pinto. E assim se manteve até 2005, com várias coleções. Pode dizer-se que, do ponto de vista estético, eram livros bonitos e diferenciados do que se estava a fazer nas várias editoras quanto ao design das capas e da própria paginação. Eram várias, as coleções. Havia a Grafias, que era de autores estrangeiros, a Lusografias, de autores portugueses. Depois havia a Ficção Verdade, que era uma coleção lindíssima. Na altura, a ficção verdade estava muito na moda e muitas pessoas estavam a escrever este tipo de livros. Até o José Rodrigues dos Santos também fez um para a Temas & Debates, A Ilha das Trevas... Dois títulos de sucesso na altura foram, por exemplo, a autobiografia do professor Cavaco Silva, em dois volumes, ou a biografia de Álvaro Cunhal, de José Pacheco Pereira, que começounesse tempo e vai agora no quarto volume. Aliás, esperamos com alguma ansiedade que ele entregue o último volume, o quinto.

 

Os autores de ficção portuguesa foram importantes... 

Sim, na Lusografias, criada pela Maria do Rosário Pedreira, para publicar os jovens autores portugueses daquele período: o José Luís Peixoto, o Valter Hugo Mãe, o João Tordo, a Filipa Melo, o Paulo Moreiras ou o António Manuel Venda. São estes que recordo, e os três primeiros foram realmente Prémio Literário José Saramago. Também tinha uma área infantojuvenil, onde a Madalena Matoso começou com a Nicha Alvim. A Madalena Matoso tem hoje a sua editora, a Planeta Tangerina... Só que, a certa altura, apareceu na vida do Círculo de Leitores a negociação para a compra da Bertrand. De todo o grupo Bertrand, ou seja, editora, livrarias e distribuidora. Quando essa negociação começou, pelo ano de 2005, o João Alvim alienou a distribuição própria, que passou para a Livraria Civilização. O período foi complexo e acabou por também dar lugar à saída da Maria do Rosário Pedreira e da Ana Maria Pereirinha. Ficaram apenas o Luís Afonseca e a Isabel Mafra. Nessa altura, em 2006, o João Alvim estava muito ocupado com a compra da Bertrand e já não estava a dedicar-se à gestão direta da Temas & Debates, que passou para o diretor de marketing, o Rogério Gonçalves. A compra da Bertrand foi muito problemática para a editora. Como eu disse no princípio, não há fusão e aquisição que não atravesse um período de muito desconsolo. Para alcançar a harmonização das culturas, das pessoas e dos métodos, há um período sempre doloroso e moroso até se estabelecer a confiança das pessoas umas nas outras. O João Alvim foi embora em março de 2007 e passámos para outra situação de grande convulsão, que ainda contou com a entrada da Pergaminho no nosso grupo em 2008. Lá tivemos de encetar outro período de adaptação... Isto atrasou a definição da nova Temas. E, em 2010, todo o património passou ao grupo Porto Editora.

 

Que então se centrou sobretudo, ou quase exclusivamente, no ensaio... 

Não logo. Havia ainda livros adquiridos ou negociados pela Maria do Rosário. Nessa altura, vivíamos na maior das confusões e a Temas & Debates já tinha uma cruz em cima, para acabar, e o Círculo de Leitores também. Até que já não foi possível manter a Temas & Debates como associada do Círculo e era preciso passar para o grupo editorial, que tinha três marcas generalistas: a Bertrand, a Quetzal e a Pergaminho, que, aliás, tinha várias coleções e marcas especializadas. E eu pensei: qual vai ser a salvação da Temas & Debates? Ora, foi essa mesmo: livros com temas e debates. Não podia ser uma editora generalista. Tinha de se dedicar ao ensaio e à não-ficção.  

 

Portanto, a Temas & Debates reencontra o seu nome... 

Sim, nesse sentido, sim. Passou a publicar temas para debates. Houvesse debates, claro... E deixámos de criar coleções porque tudo são temas para debates. A história, a sociologia, a política, a economia, a ciência... Essa decisão foi fundamental para a continuação da editora.  

 

E para a tua vida de editora. 

A minha vida na Temas está completamente separada de toda a outra atividade que eu tinha tido porque no Círculo de Leitores, fui uma editora generalista. Generalista no sentido de termos um público tão vasto que cobria quer a ficção comercial, quer a ficção literária, o ensaio e a autoajuda, a gastronomia e a história. Ou seja, tudo era necessário. Deu a possibilidade de retirar os grandes historiadores das universidades e devolvê-los ao público leitor, coisa que se tinha mais ou menos deixado de fazer. A nova abordagem historiográfica estava a viver um período importante com a orientação do professor José Mattoso, que tinha ganhado o Prémio Pessoa. A partir do momento em que publicámos a História de Portugal, eu decidi para mim própria que nunca mais, em nenhuma área temática de grande investigação, se baixaria o nível.
 Nunca. Podia publicar-se tudo o que se quisesse em entretenimento e ficção, mas não naquela área da história, da sociologia, da ciência. Consegui.
 

A partir do momento em que publicámos a História de Portugal, eu decidi para mim própria que nunca mais, em nenhuma área temática de grande investigação, se baixaria o nível. 


Foi decisiva, então, a História de Portugal? 

Foi decisiva. A História de Portugal foi determinante no Círculo de Leitores. Não posso deixar de lembrar o António Mega Ferreira que, na minha opinião, fez três coisas fundamentais: convenceu a administração, Rui Beja, a publicar a revista Ler, desde há muito tempo dirigida pelo Francisco José Viegas. Depois, convidou o professor Mattoso para a direção da História de Portugal. E fez uma outra coisa que eu achei estupenda, que foi a publicação da série dedicada à Geração de 70. Mas o Mega ficou só três anos.  

 

Mas isso aconteceu no Círculo de Leitores...  

Sem dúvida, sim, isto foi no Círculo, mas na Temas & Debates também aconteceu isso: busca de qualidade, de seriedade e de bons autores... Tem sido essa a minha construção há dezassete anos, apoiada no profissionalismo de Isabel Mafra, nos designers gráficos, nos bons tradutores e revisores. A Temas & Debates faz parte do grupo editorial Bertrand.

 

Que livros marcaram a história destes anos da Temas & Debates? 

Os autores que foram grandes sucessos e que continuam a ser grandes sucessos são, por exemplo, o Daniel Goleman com a Inteligência Emocional. O Daniel Kahneman com Pensar Depressa e Devagar, o Thomas Piketty, Simon Schama... Note-se e registe-se que autores que investigam, que fazem investigação, não escrevem livros com regularidade. Impossível. 

 

Os livros de Mário Soares... 

Bom, um dos autores portugueses fundamentais na Temas & Debates foi o doutor Mário Soares, sim. Sobretudo a confiança que ele teve em mim, que fui sua editora durante 20 anos. Foi ele que confirmou ao António Damásio que valia a pena confiar na Guilhermina, que estava a propor-lhe ser publicado na Temas & Debates. O professor Damásio acreditou no doutor Soares e acabou por ser “essa Guilhermina” a publicar os seus livros. Depois, como já disse, foi uma felicidade muito grande o professor Mattoso ter continuado comigo, até porque, entretanto, também já tinha falecido há bastante tempo o António Manso Pinheiro, que foi sempre o seu editor. Naturalmente, pela confiança em mim, a Irene Pimentel, a Anabela Mota Ribeiro, o Frei Bento Domingues, Paulo Pereira, João Paulo Oliveira e Costa, Luís Reis Torgal, Viriato Soromenho-Marques, José Eduardo Franco e alguns mais que muito estimo... 

 

Há ainda a coleção dos reis de Portugal... 

Exatamente. Primeiro publicada no Círculo de Leitores e depois, na altura da grande confusão, lutei por publicar toda a série na Temas & Debates. Acho uma coleção valorosa e inaugural... 

 

Curiosamente, nos últimos tempos a editora tem publicado mais livros relacionados com as ciências da vida.  

Bom, o grande nome nessa área, na neurociência, é António Damásio. Depois, a grande figura do Robert Sapolsky com aquele livro brilhantíssimo, Comportamento, de quem este ano vou publicar a abordagem que ele faz ao livre-arbítrio, Determined. É uma grande figura. Publiquei Juan Luis Arsuaga, biólogo e paleontólogo, Vida, a grande história. E, agora em novembro, será O Nosso Corpo: sete milhões de anos de evolução... Tantos livros e autores num catálogo — vão-me perdoar — de que muito me orgulho.

 

Tantos livros e autores num catálogo — vão-me perdoar — de que muito me orgulho.

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