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Entrevista | Álvaro Filho

Há pessoas que acham que a literatura não é um campo para exercer um certo ativismo. Eu queria que o mundo fosse um lugar diferente e eu não precisasse de utilizar a literatura para falar de alguns temas, mas, como me sinto privilegiado, não só porque escrevo em jornais e sou publicado, sinto essa responsabilidade.

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Entrevista: Pablo Lapidusas

Pianista, compositor, produtor e educador, Pablo Lapidusas, ao longo de três décadas, vem construindo uma carreira que desafia categorizações fáceis. Nascido na Argentina, criado no Brasil e radicado em Portugal, Lapidusas é um artista global, cuja música reflete uma síntese única de influências culturais e estilísticas. Com oito álbuns lançados e um Songbook, Lapidusas é um músico inquieto, redefinindo constantemente as suas possibilidades interpretativas. Desde 2008, Lapidusas tem se apresentado maioritariamente como solista e, com seu trio, o "P.L.I.N.T", colaborando com Orquestras e Big Bands de Portugal, Canadá, Israel e Estados Unidos, com seu próprio repertório. Suas apresentações são marcadas por uma intensidade rara.  

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"Nós" e "Eles": À Conversa com Robert Sapolsky

Robert Sapolsky é neurocientista, primatólogo e professor de biologia na Universidade de Stanford, conhecido pelos seus estudos sobre stresse, comportamento humano e influência da biologia na tomada de decisões. Além da sua pesquisa em laboratório, passou décadas a estudar babuínos em África, investigando os efeitos do stresse crónico. É autor de vários livros, como Comportamento e Determinado, publicados em Portugal pela Temas e Debates.

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Os livros que sou — Teolinda Gersão

Na Bertrand, somos livros – por isso, convidámos Teolinda Gersão para uma conversa sobre os livros que fizeram dela a escritora e leitora que é. Autora de mais de duas dezenas de obras e vencedora de múltiplos prémios, partilhou connosco os seus hábitos de leitura, as influências literárias que moldaram a sua escrita e os livros que mais a marcaram, passando pelo seu mais recente Autobiografia não escrita de Martha Freud.

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Comunidade Bertrand | Sónia Canário

A Comunidade Bertrand une os amantes de livros com presença no mundo digital, com quem partilhamos a paixão pelos livros e desenvolvemos diversas iniciativas, tendo em vista a promoção da leitura. Tivemos a oportunidade de conhecer Sónia Canário, a mulher por trás da página @scanario_bookstagram, na qual partilha as suas aventuras literárias — com a participação ocasional dos amigos de quatro patas.

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Bruno Vieira Amaral: "A beleza da literatura é entrar num mundo que não é o nosso"

No teu primeiro livro, As Primeiras Coisas, foste buscar muito do bairro onde nasceste, Vale da Amoreira, no Barreiro, e das pessoas com quem te cruzaste ao longo da infância e adolescência. O que tem de ti este toda a gente tem um plano? Todos os livros têm tudo de mim. O que este tem comum com os outros é a observação. Na génese de todos os meus livros, está o interesse pelos outros, a capacidade e interesse em ver os outros, em olhar profundamente para os outros e interessar-me pelas histórias dos outros. Eu não acho que o ponto de partida seja sempre um sentimento benigno, por vezes, é algo até parasitário, parte quase sempre de uma necessidade egoísta. Mas, ao mesmo tempo, pela atenção que dedicamos ao outro e que é necessária para criar as personagens, acaba por ser colateralmente um ato de amor…ou pelo menos de atenção. 

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Madalena Sá Fernandes: "A literatura sempre foi o lugar no qual me sentia ouvida, compreendida, aconchegada"

Foi preciso mais coragem para escrever o Leme ou para o tornar público? Quando decidi escrever o Leme, o Leme ainda não era o livro que viria a ser, era uma fuga total àquele assunto. Eu já sabia que queria escrever um livro para publicar se sentisse que tinha o que eu achava necessário em qualidade, por isso, quando decidi abandonar o outro caminho, o Leme acaba por surgir de uma desistência, quando eu decido desistir daquilo que eu achava que ia escrever, é quando eu decido encarar aquela história. Mas entre a escrita e a publicação, nesse pequeno intervalo, veio muito medo, vieram as dúvidas… e aí não estavam relacionadas com a escrita, o que me deu mais medo foi a parte da publicação. Porque a escrita foi quase de rajada, terapêutica, necessária. 

Michel Desmurget: “Não encontrei nada para combater os efeitos negativos dos ecrãs que fosse tão fundamental como a leitura”

Michel Desmurget: “Não encontrei nada para combater os efeitos negativos dos ecrãs que fosse tão fundamental como a leitura”

Depois de, em 2021, ter alertado para o efeito que a exposição aos dispositivos digitais está a ter no cérebro e desenvolvimento das crianças e jovens, no livro A Fábrica de Cretinos Digitais, publicado em Portugal pela Contraponto, o neurocientista Michel Desmurget revela agora que a leitura é o remédio perfeito para combater esses efeitos negativos. No novo livro — Ponham-nos a Ler!, lançado pela mesma editora —, o também diretor de investigação do INSERM (Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica francês) dá a conhecer os benefícios de ler, que é, avisa, “muito mais do que juntar letras, é compreender o que se está a ler”. A leitura é fundamental para desenvolver a linguagem, a concentração e a empatia, e para o sucesso escolar e profissional, tal como é importante para compreender o mundo, e não se deixar enganar pela extrema-direita. “Se quiser ajudar os seus filhos, reduza o tempo passado em frente aos ecrãs e fomente a leitura”, aconselha Michel Desmurget.

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Guilhermina Gomes: Tudo são temas para debates

São mais de quarenta anos a trabalhar na edição. O que é ser editor? Eu acho que é cada vez mais difícil responder à pergunta «o que é ser um editor». Quando se trata de um editor independente, ou quando se tratava, o editor orientava-se ou por um modelo mais comercial ou por um modelo mais literário. Quando se orientava por um modelo mais literário ou de maior qualidade, deparava com alguns confrangimentos financeiros, claro, dado que a quantidade de leitores era mais reduzida do que na edição comercial. Era e é. Por isso, tinha de arranjar uma série de meios para fazer chegar os seus livros aos leitores através da mobilização de um ficheiro de leitores atualizado e de uma certa fidelidade. Bom. O enfeudamento à banca, para financiar o negócio, nunca deu resultado com nenhum editor. Mas a independência é a independência, e os editores que têm a sua marca dentro de um grupo editorial prestam contas à administração e aos acionistas.

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