António Mega Ferreira
Biografia
António Mega Ferreira (25 de março de 1949, Lisboa - 26 de dezembro de 2022, Lisboa) foi escritor, gestor e jornalista. Estudou Direito e Comunicação Social, foi jornalista no Jornal Novo, no Expresso, em O Jornal e na RTP, onde chefiou a redação da Informação do segundo canal. Foi chefe de redação do JL — Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98, de que foi comissário executivo. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. De 2006 a 2012, presidiu à Fundação Centro Cultural de Belém. De 2013 a 2019, desempenhou as funções de diretor executivo da AMEC/Metropolitana. Tem cerca de 40 obras publicadas, entre ficção, ensaio, poesia e crónicas. Em 2022, a sua obra Crónicas Italianas (Sextante Editora, 2021) foi distinguida com o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga.
Prémios
2022 - Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga (APE)
2021 - Prémio Roma-Lisboa
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Roteiro Afetivo de Palavras Perdidas
Inventário pessoal da língua, da vida e da memória
Um livro muito íntimo de António Mega Ferreira
Que mistério envolve o envelhecimento e a obsolescência das palavras? Porque caem em desuso termos como trampolineiro, infernizar e larápio, mesmo quando as realidades que nomeiam se mantêm presentes, ainda que sob outras formas?
Com a sua estrutura fragmentária, embora alfabeticamente ordenada, este Roteiro Afetivo de Palavras Perdidas resgata algumas experiências (verbais e vitais), contribuindo para a arqueologia mental de uma geração lisboeta, a que nasceu em torno do ponto médio do século XX.
Sem pretensões lexicográficas, este é um exercício de introspecção e de memória que transporta o leitor para viagens, episódios de infância, livros, sortidos finos, grandes lanches na casa da tia Lídia e um certo Portugal. É apenas um livro, que não substitui nenhuma experiência vivida, a não ser porque é vivido por dentro da cabeça.
Um livro muito íntimo de António Mega Ferreira
Que mistério envolve o envelhecimento e a obsolescência das palavras? Porque caem em desuso termos como trampolineiro, infernizar e larápio, mesmo quando as realidades que nomeiam se mantêm presentes, ainda que sob outras formas?
Com a sua estrutura fragmentária, embora alfabeticamente ordenada, este Roteiro Afetivo de Palavras Perdidas resgata algumas experiências (verbais e vitais), contribuindo para a arqueologia mental de uma geração lisboeta, a que nasceu em torno do ponto médio do século XX.
Sem pretensões lexicográficas, este é um exercício de introspecção e de memória que transporta o leitor para viagens, episódios de infância, livros, sortidos finos, grandes lanches na casa da tia Lídia e um certo Portugal. É apenas um livro, que não substitui nenhuma experiência vivida, a não ser porque é vivido por dentro da cabeça.