Luís Reis Torgal
Biografia
Luís Reis Torgal é professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, coordenador de investigação do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) e membro de sociedades científicas. Licenciado em História em 1966 com uma tese sobre o Liberalismo e a Contrarrevolução, publicada em 1973, doutorou-se em 1978 com uma dissertação sobre o pensamento político da Restauração. Mas foi a Época Contemporânea que mais o atraiu como historiador, dedicando-se inicialmente a temas do Liberalismo. Publicou A Universidade e o Estado Novo (1999), O Cinema sob o Olhar de Salazar (três edições, 2000, 2001 e 2011), de que foi coordenador e coautor, Estados Novos, Estado Novo (duas edições, ambas em 2009), livro que alcançou o prémio Joaquim de Carvalho, da Imprensa da Universidade, a biografia António José de Almeida e a República (duas edições, em 2004 e 2005), que obteve o Prémio de História Contemporânea atribuído pela Academia Portuguesa da História, e História, que História? – Notas críticas de um historiador (2015).
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Essa Palavra Liberdade...
«Na verdade, é a "liberdade" que está em questão nesta obra. É a liberdade que se opõe ao absolutismo, mas também quando, na polémica sobre a Instrução Pública, os liberais mais coerentes pretendem criar (sem o conseguir) um novo edifício, baseado na cidadania, para substituir o do hierarquizado "Antigo Regime". É a liberdade que está em causa quando, em nome da "ordem" e perante a guerrilha liberal, outra vez saída do Porto, o absolutismo miguelista castiga, com o apoio da libertinagem de rua, os alegados estudantes radicais e "criminosos" (defensores, a seu modo, da liberdade), com uma execução exemplar. E é, enfim, também a liberdade, mas a liberdade económica - ideia utilizada por liberais, mas também por antiliberais - que se propõe em favor do desenvolvimento, mas também indiciadora da luta pelos interesses privados. "Liberdade" é, pois, uma palavra nobre, polissémica e ambígua. É nessa múltipla significação que o liberalismo, seu defensor contra a monarquia absoluta, a usa e dela abusa para fins privados. Essa palavra, "liberdade", é, pois, o que analisei neste discurso histórico, sempre cheio de interrogações. Será um conceito sempre a rever, no período que abordamos e nos dias que correm.»
Da Introdução
«Na linha da obra que ora tenho a honra de apresentar urge estudar, investigar, mas também desenvolver a ação pedagógica, no sentido da melhor historiografia, sem tentações "presentistas". É o devir que constitui a História. Daí a importância do conhecimento e da perspetiva crítica. Eis a matéria-prima de que se faz este livro, sobre sementes perenes de modernidade.»
Do Prefácio de Guilherme d’Oliveira Martins
Da Introdução
«Na linha da obra que ora tenho a honra de apresentar urge estudar, investigar, mas também desenvolver a ação pedagógica, no sentido da melhor historiografia, sem tentações "presentistas". É o devir que constitui a História. Daí a importância do conhecimento e da perspetiva crítica. Eis a matéria-prima de que se faz este livro, sobre sementes perenes de modernidade.»
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