José Mattoso
Biografia
José Mattoso (Leiria, 22 de janeiro de 1933 – 8 de julho de 2023). Historiador especializado na história das ordens religiosas e da aristocracia nos séculos X a XIII. Autor da obra Identificação de um país (1985), e de várias coletâneas de estudos medievais, entre as quais A nobreza medieval portuguesa (1982), O reino dos mortos na Idade Média (1996), Naquele tempo (2009) e ainda D. Afonso Henriques (2006). Estes e outros estudos foram reunidos nas suas Obras Completas, editadas pelo Círculo de Leitores em 2001-2002. Dirigiu várias obras coletivas (História de Portugal, 1993-1994; História da vida privada em Portugal, 2010-2011; Património de origem portuguesa no mundo, 2010). Recebeu o Prémio Alfredo Pimenta em 1985 e o Prémio Pessoa em 1987. Foi diretor da Torre do Tombo entre 1996 e 1998. Entre 2000 e 2005 colaborou com o Arquivo Mário Soares na recuperação dos arquivos de Timor-Leste, o que lhe permitiu escrever o livro A Dignidade. Konis Santana e a resistência timorense (2005). Em 2012, publicou Levantar o Céu – Os Labirintos da Sabedoria. Foi distinguido com o Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes em 2019.
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D. Afonso Henriques
Personagem oculta por inúmeras e sucessivas camadas de interpretações ideológicas, quer eruditas quer populares, a figura verídica do primeiro rei de Portugal só muito hipoteticamente se pode reconstituir nas suas dimensões históricas. O mito sobrepõe-se, teimosamente, à história, para justificar a permanência da nação que fundou e justificar a confianças que os cidadãos de todos os tempos têm posto na colectividade a que pertencem. Mas pode-se tentar descobrir como nasceram as diversas narrativas tecidas em torno da sua personalidade, examinar o sentido que tinham quando apareceram e reconstituir os sucessos de que Afonso Henriques foi protagonista principal.
Se não é possível traçar-lhe o retrato preciso, pode-se, pelo menos, estudar as suas orientações políticas e administrativas, conhecer os seus principais auxiliares e justificar o êxito da sua obra. Apesar de assim desaparecer o herói sobrenatural, toma inegável relevo o seu talento político e militar e, por conseguinte, o seu direito a ser de facto considerado o rei fundador de Portugal.
Se não é possível traçar-lhe o retrato preciso, pode-se, pelo menos, estudar as suas orientações políticas e administrativas, conhecer os seus principais auxiliares e justificar o êxito da sua obra. Apesar de assim desaparecer o herói sobrenatural, toma inegável relevo o seu talento político e militar e, por conseguinte, o seu direito a ser de facto considerado o rei fundador de Portugal.
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