João Barrento vence o Prémio Camões 2023

Por: Marta Ribeiro a 2023-10-11 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa

Últimos artigos publicados

“Orbital”, tudo sobre o novo vencedor do Booker Prize

O vencedor da edição de 2024 do mais importante galardão britânico da literatura, e sucessor de Canção do Profeta, de Paul Lynch, foi anunciado no passado dia 12 de novembro. Fique a saber tudo sobre Orbital, de Samantha Harvey, uma meditação sobre a vida na Terra a partir do espaço. Quem é Samantha Harvey? Num ano especialmente dominado pelas mulheres – os finalistas da edição de 2024 do Booker Prize incluíam o maior número de escritores do sexo feminino desde que o prémio foi lançado há 55 anos –, Samantha Harvey tornou-se a 21ª escritora a vencer o galardão. Nascida em Kent, na Inglaterra, em 1975, é formada em Filosofia, autora de cinco romances, escultora, e professora no curso de Mestrado em Escrita Criativa, na Bath Spa University. Na década de 2000, trabalhou no Museu de Astronomia Herschel, em Bath, local onde foi descoberto o planeta Úrano, e onde despertou o seu interesse por aquele que viria  a ser o tema do seu mais recente romance.

Prémio Livreiros Bertrand para Autores Lusófonos 2023: e o vencedor é...

Na passada quinta-feira, dia 30 de maio, pelas 17h, o Auditório Sul da Feira do Livro de Lisboa foi palco da cerimónia de divulgação do vencedor da 2ª edição do Prémio Livreiros Bertrand para Autores Lusófonos. Este prémio, atribuído pela primeira vez no ano passado, reconhece a melhor obra original em língua portuguesa, de autor lusófono, cuja primeira edição tenha sido publicada no ano transato. A escolha cabe aos mais de quatrocentos livreiros de todas as livrarias Bertrand e o vencedor recebe um prémio pecuniário no valor de dez mil euros. A escolha da obra vencedora é efetuada através de voto secreto dos livreiros da rede da livraria mais antiga do mundo. @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-536870145 1107305727 0 0 415 0;}@font-face {font-family:Aptos; panose-1:2 11 0 4 2 2 2 2 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 3 0 0 415 0;}p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:8.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Aptos",sans-serif; mso-ascii-font-family:Aptos; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Aptos; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Aptos; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-font-kerning:1.0pt; mso-ligatures:standardcontextual; mso-fareast-language:EN-US;}span.msoIns {mso-style-type:export-only; mso-style-name:""; text-decoration:underline; text-underline:single; color:teal;}.MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Aptos; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Aptos; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Aptos; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}.MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:8.0pt; line-height:115%;}div.WordSection1 {page:WordSection1;}

Os leitores e livreiros Bertrand elegeram os melhores livros de 2023: conheça os vencedores

Os livros do ano 2023 já foram escolhidos pelo júri mais exigente. Leitores e livreiros Bertrand elegeram as obras vencedoras em cada uma das sete categorias que foram a votos: Melhor Livro de Ficção Lusófona, Melhor Livro de Ficção Estrangeira, Melhor Livro de Não Ficção (lusófona e estrangeira), Melhor livro de Poesia, Melhor Reedição de Grandes Obras da Literatura, Melhor Livro Infantil e Melhor BD e Novela Gráfica. 

O ensaísta e tradutor João Barrento foi esta terça-feira, dia 10, distinguido com o Prémio Camões, o mais importante da línguas portuguesa. O juri, constituído por representantes de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Moçambique, destacou as “traduções de literatura de língua alemã, que vão da Idade Média à época contemporânea, e em todos os géneros literários” por constituirem “um meio de enriquecimento da língua e de difusão em português das grandes obras da literatura mundial”, lê-se no comunicado do Ministério da Cultura.


João Barrento junta-se assim a uma lista da qual fazem parte nomes como Chico Buarque, António Lobo Antunes e Hélia Correia, só para nomear alguns. Em anos anteriores, o prémio tinha sido atribuído ao brasileiro Silvano Santiago e à moçambicana Paulina Chiziane. Numa nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa saúda a atribuição deste prémio a João Barrento e vê a distinção como uma “reafirmação do género literário”.


Em maio deste ano, lançou Aparas dos Dias, e entre a obra que traduziu e prefaciou encontram-se títulos como os três volumes de O Homem sem Qualidades, de Robert Musil, Fausto e Torquato Tasso, de Goethe, o Jogo das Perguntas ou a Viagem à Terra Sonora, de Peter Handke, A Metamorfose, de Franz Kafka, entre outros. Publicou ensaios como Walter Benjamin - A Sobrevida das Ideias, Breviário do Silêncio sobre Maria Gabriela Llansol, Rui Chafes e Fernando Echevarría, entre outros, Goethe o Eterno Amador e Outros Tons de Azul - Poesia Política Alemã do Século XX.


O ensaísta nasceu a 26 de abril de 1940 em Alter do Chão, distrito de Portalegre. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa, com uma dissertação sobre Harold Pinter, foi Leitor de Português na Universidade de Hamburgo e Leitor de Língua Alemã e docente de Literatura Alemã e Comparada na faculdade onde se formou. Entre 1986 e 2002 foi professor de Literatura Alemã e Comparada e de História e Teoria da Tradução da Universidade Nova de Lisboa. Na década de 90 era cronista no jornal Público.


O Prémio Camões foi instituído em 1989 por Portugal e Brasil. Nesse ano, o vencedor foi Miguel Torga. Seguiram-se João Cabral de Mello Neto, Vergílio Ferreira, Rachel de Queiroz e Jorge Amado. Em 1995, foi Saramago quem levou o galardão. Os portugueses Eugénio de Andrade, Maria Velho da Costa, Agustina Bessa-Luís, António Lobo Antunes, Manuel António Pina, Hélia Correia e Manuel Alegre também foram distinguidos nos anos que se seguiram.


O prémio tem um valor associado de 100 mil euros.
 

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