Ray Bradbury: três livros para além de “Fahrenheit 451” que precisa de conhecer

Por: Beatriz Sertório a 2024-08-22

Ray Bradbury

Ray Bradbury

Ray Bradbury (Illinois, 1920 – Califórnia, 2012) é um dos mais influentes escritores norte-americanos do século XX e autor de mais de trinta obras de ficção, entre as quais se contam os célebres romances Fahrenheit 451, Crónicas Marcianas ou A Morte É um Acto Solitário, assim como centenas de contos. Escreveu igualmente para teatro, televisão e cinema, incluindo a famosa adaptação cinematográfica de John Huston do clássico Moby Dick.
Ao longo da sua carreira, obteve inúmeros prémios e distinções como a National Book Foundation's Medal for Distinguished Contribution to American Letters, em 2000, a National Medal of Arts, em 2004 e o Pulitzer Prize Special Citation, em 2007. A sua obra está publicada em mais de 45 países.

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Fahrenheit 451
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Crónicas Marcianas
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O Homem Ilustrado
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Um Cemitério para Lunáticos
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Margaret Atwood encontrou na sua obra uma das suas primeiras inspirações e Stephen King chegou mesmo a afirmar que, sem ele, nunca teria chegado onde chegou. Entre pares, era admirado como visionário e os leitores recordam-no como um dos melhores escritores de ficção científica de sempre. Apesar de tudo, Ray Bradbury (1920-2021) é quase sempre associado à sua obra mais conhecida, a distopia Fahrenheit 451 (uma referência à temperatura a que arde o papel), sobre o perigo devastador da destruição da cultura. Mas o seu legado é muito mais vasto e merecedor de reconhecimento.

No dia em que comemoramos o seu 104º aniversário, partilhamos três livros menos conhecidos do autor que, quando questionado sobre o caráter visionário da sua obra, afirmou: "Eu não estava a tentar prever o futuro, estava a tentar evitá-lo."

 

Crónicas marcianas (1950)

Bradbury costumava sonhar com o dia em que alguém irá pegar neste livro para o ler em Marte. Uma das suas obras mais célebres e traduzidas, Crónicas Marcianas é um clássico moderno sobre a chegada do Homem ao planeta vermelho — um território de mares vazios, colunas de cristal e ruínas de cidades axadrezadas, habitado por uma misteriosa civilização — e as suas tentativas de o conquistar e colonizar. Passado num futuro pós-apocalíptico, após o planeta Terra ter sido devastado por uma guerra nuclear, é uma crítica profunda à natureza destrutiva dos humanos.

Vale a pena ler porque: 

  • A beleza das descrições das paisagens marcianas por Bradbury fez astronautas e amantes do espaço sonharem com Marte uma década antes de serem capturadas as primeiras fotografias do planeta vermelho;
  • Jorge Luis Borges, um dos muitos confessos admiradores desta obra, dedicou-lhe um dos seus famosos Prólogos, no qual se interrogava: “Que fez este homem de Illinois para que, ao fechar as páginas do seu livro, episódios sobre a conquista de outro planeta me povoem de terror e de solidão? Como podem estas fantasias tocar-me de um modo tão íntimo?
     

O Homem Ilustrado (1951)

Um dos livros mais famosos de Ray Bradbury, é uma coletânea de 18 histórias de ficção científica, ligadas entre si pela figura errante e enigmática do Homem Ilustrado. Com o seu corpo ricamente adornado por ilustrações, procura trabalho, mas em vão, pois todos fogem dele quando olham para o mural de multidões, rios, foguetões, sóis ou estrelas que tem gravado na pele. À noite, as ilustrações movem-se e transformam-se, contam histórias sobre viagens no tempo, realidades virtuais ou a vida noutros planetas, e revelam a morte de quem ousa observá-las longamente, ouvir as suas vozes e captar os seus pensamentos. 

Vale a pena ler porque: 

  • Aliando fantasia, lirismo e terror, O Homem Ilustrado influenciou gerações de escritores, músicos, artistas e cineastas;
  • Em 1952, foi nomeado para o International Fantasy Award;
  • Foi adaptado com sucesso ao cinema, à rádio e à televisão;
  • O conto O Homem do Foguetão (“Rocket Man”) inspirou a canção homónima de Elton John.
     

Um Cemitério para Lunáticos (1990)

Sendo um fã assumido do Halloween, Ray Bradbury escreveu vários livros passados nesta altura. Em Um Cemitério para Lunáticos, um jovem argumentista de Hollywood recebe uma mensagem anónima na noite de Halloween, a convidá-lo para ir à meia-noite a um cemitério, onde o espera uma grande revelação. Ao deparar-se com a figura arrepiante do (supostamente falecido) antigo proprietário dos estúdios de cinema onde trabalha, procura a ajuda do detetive Elmo Crumley para desvendar este mistério; mas acaba por ver-se envolvido numa teia de segredos e escândalos dos anos dourados do cinema americano.

Vale a pena ler porque:

  • O narrador, anónimo, é apresentado como uma versão ficcionada do próprio autor;
  • Algures entre uma autobiografia inventada e um livro policial, é um livro que desafia géneros e classificações; 
  • Escrito com muito humor, é um dos romances mais representativos da personalidade excêntrica e brincalhona de Bradbury.
     
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