As primeiras reações dos vencedores do Prémio Livro do Ano Bertrand 2020

Por: Bertrand Livreiros a 2021-07-08 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa

José Luís Peixoto

José Luís Peixoto

José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974.
É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras.
Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. Com Livro, venceu o prémio Libro d'Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior, e em 2016 recebeu, no Brasil, o Prémio Oeanos com Galveias. As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2012, publicou Dentro do Segredo, Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens. Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas. As suas mais recentes obras são Autobiografia (2019), na prosa, e Regresso a Casa (2020), na poesia.
Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas.
Para saber mais sobre o autor: https://www.joseluispeixotoemviagem.com

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Tânia Ganho

Tânia Ganho

Tânia Ganho nasceu em 1973, em Coimbra. Dedica-se à tradução literária há mais de vinte anos, tendo traduzido autores como Amor Towles, Annie Ernaux, Chimamanda Adichie, Elizabeth Strout, Hervé Le Tellier, Leila Slimani, Maya Angelou, Siri Hustvedt, Toni Morrison e Yukio Mishima, entre muitos outros. É autora do romance Apneia. O Meu Pai Voava é o seu primeiro livro de memórias.

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As Estradas São para Ir
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“Orbital”, tudo sobre o novo vencedor do Booker Prize

O vencedor da edição de 2024 do mais importante galardão britânico da literatura, e sucessor de Canção do Profeta, de Paul Lynch, foi anunciado no passado dia 12 de novembro. Fique a saber tudo sobre Orbital, de Samantha Harvey, uma meditação sobre a vida na Terra a partir do espaço. Quem é Samantha Harvey? Num ano especialmente dominado pelas mulheres – os finalistas da edição de 2024 do Booker Prize incluíam o maior número de escritores do sexo feminino desde que o prémio foi lançado há 55 anos –, Samantha Harvey tornou-se a 21ª escritora a vencer o galardão. Nascida em Kent, na Inglaterra, em 1975, é formada em Filosofia, autora de cinco romances, escultora, e professora no curso de Mestrado em Escrita Criativa, na Bath Spa University. Na década de 2000, trabalhou no Museu de Astronomia Herschel, em Bath, local onde foi descoberto o planeta Úrano, e onde despertou o seu interesse por aquele que viria  a ser o tema do seu mais recente romance.

Prémio Livreiros Bertrand para Autores Lusófonos 2023: e o vencedor é...

Na passada quinta-feira, dia 30 de maio, pelas 17h, o Auditório Sul da Feira do Livro de Lisboa foi palco da cerimónia de divulgação do vencedor da 2ª edição do Prémio Livreiros Bertrand para Autores Lusófonos. Este prémio, atribuído pela primeira vez no ano passado, reconhece a melhor obra original em língua portuguesa, de autor lusófono, cuja primeira edição tenha sido publicada no ano transato. A escolha cabe aos mais de quatrocentos livreiros de todas as livrarias Bertrand e o vencedor recebe um prémio pecuniário no valor de dez mil euros. A escolha da obra vencedora é efetuada através de voto secreto dos livreiros da rede da livraria mais antiga do mundo. @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-536870145 1107305727 0 0 415 0;}@font-face {font-family:Aptos; panose-1:2 11 0 4 2 2 2 2 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 3 0 0 415 0;}p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:8.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Aptos",sans-serif; mso-ascii-font-family:Aptos; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Aptos; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Aptos; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-font-kerning:1.0pt; mso-ligatures:standardcontextual; mso-fareast-language:EN-US;}span.msoIns {mso-style-type:export-only; mso-style-name:""; text-decoration:underline; text-underline:single; color:teal;}.MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Aptos; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Aptos; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Aptos; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}.MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:8.0pt; line-height:115%;}div.WordSection1 {page:WordSection1;}

Os leitores e livreiros Bertrand elegeram os melhores livros de 2023: conheça os vencedores

Os livros do ano 2023 já foram escolhidos pelo júri mais exigente. Leitores e livreiros Bertrand elegeram as obras vencedoras em cada uma das sete categorias que foram a votos: Melhor Livro de Ficção Lusófona, Melhor Livro de Ficção Estrangeira, Melhor Livro de Não Ficção (lusófona e estrangeira), Melhor livro de Poesia, Melhor Reedição de Grandes Obras da Literatura, Melhor Livro Infantil e Melhor BD e Novela Gráfica. 

A 5.ª edição do primeiro prémio literário atribuído por leitores e livreiros, o Prémio Livro do Ano Bertrand, cumpriu, uma vez mais, a sua missão. Mais de 76 mil votos elegeram os melhores livros de 2020, em cada uma das cinco categorias: Melhor livro de ficção lusófona, Melhor livro de ficção de autores estrangeiros, Melhor reedição de obras essenciais em prosa, Melhor livro de poesia e Melhor reedição de poesia. Conheça as primeiras reações dos vencedores.

 


 

 

Mia Couto

Mia Couto. Fotografia: Pedro Soares / Divulgação

 

O Mapeador de Ausências, Mia Couto (Caminho)
Melhor livro de Ficção Lusófona // Escolha dos leitores

“Estamos muito felizes pelo prémio, mas não surpreendidos. Desde o primeiro momento em que começámos a trabalhar neste livro apercebemo-nos da sua grande qualidade literária e do lugar cimeiro que ele viria a ocupar na literatura que se escreve em língua portuguesa. Esse pressentimento vem agora a ser confirmado pelos resultados do vosso concurso. E isso deve-se às qualidades intrínsecas da obra. Aqui Mia Couto põe em evidência a sua rica imaginação, a sua capacidade de criar personagens com uma grande riqueza interior e de os colocar em relação, de combinar essas personagens, frutos da sua imaginação, com a história real do nosso tempo, numa simbiose muito fecunda e rica de significados.

O Mapeador de Ausências é bem um romance do nosso tempo, português e moçambicano. Mostra-nos o que foram os últimos dias do domínio colonial português em Moçambique e os primeiros anos do novo país independente. E fá-lo sem retórica nem espalhafato literário, mas simplesmente mostrando-nos a vida quotidiana dos seus personagens, desde o poeta Adriano Santiago ao régulo Capitini, desde a modesta dona de casa Virgínia Santiago à misteriosa Ermelinda, também conhecida por Almalinda.

Foi certamente por reconhecerem nele estas qualidades que os vossos leitores votaram neste romance. Com a ajuda deste vosso concurso, muitos outros leitores virão também a reconhecê-las e a descobrir, pela mão de Mia Couto, que não há confinamento capaz de matar o prazer de ler e, com isso, a reafirmação de que estamos e continuaremos vivos.” 

— Zeferino Coelho, editor, Caminho

 

Mulherzinhas, Louisa May Alcott (Relógio D’Água)
Melhor reedição de obras essenciais // Escolha dos leitores

O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde (Relógio D’Água)
2.º lugar - Melhor reedição de obras essenciais // Escolha dos leitores

A Montanha Mágica, Thomas Mann (Relógio D’Água)
3 º lugar - Melhor reedição de obras essenciais // Escolha dos leitores

A Vida Mentirosa dos Adultos, Elena Ferrante (Relógio D’Água)
2.º lugar - Melhor Livro de Ficção de autores estrangeiros // Escolha dos leitores
3.º lugar -  Melhor Livro de Ficção de autores estrangeiros // Escolha dos livreiros

As Flores do Mal, Charles Baudelaire (Relógio D’Água)
Melhor reedição de poesia // Escolha dos livreiros

 

Foi com prazer que vimos atribuído, a várias obras publicadas pela Relógio D’Água, o Prémio Livro do Ano Bertrand (em 1.º e 2.º lugar). Tanto mais que se trata de uma escolha feita por um elevado número de leitores da mais antiga livraria do mundo. Esperamos no próximo ano continuar a corresponder às expectativas dos leitores e livreiros.” 

— Francisco Vale, Relógio D'Água Editores

 

 

José Luís Peixoto

José Luís Peixoto.

Regresso a Casa, José Luís Peixoto (Quetzal)
Melhor Livro de Poesia // Escolha dos leitores e dos livreiros

Poesia Grega de Hesíodo a Teócrito, Frederico Lourenço (Quetzal)
2.º lugar - Melhor Livro de Poesia // Escolha dos livreiros

Quando, Manuel Alegre (Dom Quixote)

2.º lugar – Melhor Livro de Poesia // Escolha dos leitores

 

A Quetzal fica muito honrada com a distinção e naturalmente feliz pelos seus autores. E não pode deixar de agradecer a escolha de livreiros e de leitores – os primeiros, porque merecem ser sempre lembrados e valorizados; os leitores, porque são a nossa razão de existir. 

Para a Quetzal é muito importante, nestes tempos, valorizar a publicação e a leitura de poesia. Sem os poetas clássicos gregos, e sem a tradução de Frederico Lourenço (de quem ainda este ano publicaremos a sua poderosa tradução das Bucólicas, de Vergílio, e de quem sairá em 2022 o quinto volume da sua tradução da Bíblia), perderíamos contacto com uma parte essencial da nossa memória e da nossa civilização. Sem a poesia de José Luís Peixoto (que acaba de publicar o romance Almoço de Domingo) ficaríamos sem essa respiração que evoca os duros tempos da solidão durante a pandemia atual. Só nos resta agradecer de novo.

— Francisco José Viegas, Diretor Editorial, Quetzal Editores

 

Foi com muita alegria e gratidão que tomei conhecimento de que foi atribuído ao meu livro Regresso a Casa o Prémio Livro do Ano Bertrand na área de poesia, tanto na escolha dos livreiros, como na escolha dos leitores. Muito obrigado! (…)

Bertrand Livreiros, muito obrigado por tudo. Por este prémio e, também, pelo trabalho de todos os dias.

José Luís Peixoto (via Instagram do autor)

 

“Agradeço a confiança que os leitores manifestaram. Essa é a distinção que para mim tem sempre mais significado.”

— Manuel Alegre

 

Tânia Ganho

Tânia Ganho. Fotografia: D.R.

Apneia, Tânia Ganho (Casa das Letras)
2.º lugar – Melhor Livro de Ficção Lusófona // Escolha dos livreiros

Antes de ser escritora e tradutora, sou leitora, é assim que me defino, e durante anos acalentei o sonho de ter uma livraria para poder partilhar o meu amor aos livros. Ser livreiro é uma profissão muito bonita e, infelizmente, difícil, num país onde se lê tão pouco. Em tempo de pandemia, com livrarias fechadas ou a trabalhar a meio gás, é ainda mais penoso fazer chegar os livros aos seus potenciais leitores. Dá gosto ver que a equipa de livreiros Bertrand conseguiu, neste contexto, mobilizar tantas pessoas para votarem na 5ª edição do Prémio Livro do Ano Bertrand. Setenta e seis mil votos.

Sinto-me muito grata por Apneia ter sido uma das escolhas dos livreiros na categoria Melhor Livro de Ficção Lusófona, a par com Balada para Sophie, de Filipe Melo, e Felicidade, de João Tordo (parabéns, Filipe e João, estou em excelente companhia!). Nas outras categorias, destaco dois livros que leio e releio desde a adolescência: O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e As Flores do Mal, de Charles Baudelaire. E autores que admiro: Elena Ferrante, Herberto Helder, George Orwell.

Muito obrigada a toda a equipa de livreiros Bertrand, que tem feito um belíssimo trabalho em tempos tão difíceis! Sinto-me honrada. Um abraço.

Tânia Ganho (via Instagram da autora)

 

Márcia

Márcia.

As estradas são para ir, Márcia (Planeta)
3.º lugar – Melhor Livro de Poesia // Escolha dos livreiros

Nada define melhor a expressão 'altos e baixos' como esta fase. (…) a boa notícia que hoje vos dou é: O meu livro ganhou o terceiro lugar do prémio de poesia Bertrand! Não é maravilhoso?! Vamos ver, também há poesia nos dias cinzentos!

Márcia (via Instagram da autora)

 

Conheça todos os vencedores da 5.ª edição do Prémio Livro do Ano Bertrand.

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