"Herdeiros de Saramago" | A nova série documental da RTP

Por: Marisa Sousa a 2020-11-13

João Tordo

João Tordo

João Tordo nasceu em Lisboa em 1975.
É autor de dezasseis livros, divididos entre o romance, o policial e o ensaio.
Venceu o Prémio Literário José Saramago em 2009, com o romance As três vidas, e o Prémio Literário Fernando Namora em 2021, com Felicidade.
Foi ainda finalista do Prémio Literário Europeu, do Prémio P.E.N. Clube, do Prémio Oceanos, do Grande Prémio de Romance e Novela APE e do Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores, entre outros.
Toda a obra de João Tordo está publicada na Companhia das Letras.
Os seus livros estão editados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Brasil, Hungria, Espanha, Argentina, México e Uruguai.
www.joaotordo.com

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Andréa del Fuego

Andréa del Fuego

Andréa del Fuego nasceu em São Paulo, Brasil, em 1975.
Com o seu primeiro romance, Os Malaquias (2010), venceu o Prémio Literário José Saramago.
Publicou ainda as coletâneas de contos Minto enquanto posso (2004), Nego tudo (2005), Enganoseu (2007) e o romance As miniaturas (2013), além de vários livros infantis e juvenis. A sua obra está traduzida e publicada em diversos países, entre os quais Alemanha, Suécia, Argentina, Itália, França, Israel e Roménia.
O romance A pediatra marca a estreia da autora na Companhia das Letras Portugal.

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Julián Fuks

Julián Fuks

Filho de pais argentinos, Julián Fuks nasceu em São Paulo em 1981. Publicou o primeiro livro, Fragmentos de Alberto, Ulisses, Carolina e eu, em 2004, e com ele ganhou o Prémio Nascente da Universidade de São Paulo.
Em 2007 e 2012 foi finalista do Prémio Jabuti e do Prémio Portugal Telecom com os livros Histórias de literatura e cegueira e Procura do romance, respectivamente. Em 2012 foi considerado pela revista Granta um dos melhores jovens escritores brasileiros.

O romance A resistência (Companhia das Letras, 2016) valeu-lhe o Prémio Literário José Saramago e o Prémio Jabuti de Melhor Livro. Seguiu-se-lhe A ocupação, publicado no Brasil em 2019 e agora em edição portuguesa da Companhia das Letras Portugal.

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Valter Hugo Mãe

Valter Hugo Mãe

Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da actualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em muitos países.
Autor dos romances: Deus na escuridão, As doenças do Brasil, Contra mim (Grande Prémio de Romance e Novela - Associação Portuguesa de Escritores); Homens imprudentemente poéticos; A Desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Prémio Oceanos); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros, As mais belas coisas do mundo, Serei sempre o teu abrigo e A minha mãe é a minha filha. A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade. Publica a crónica Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letras, e Cidadania Impura, na Notícias Magazine. Com excepção da poesia, que tem chancela Assírio & Alvim, toda a sua obra está publicada pela Porto Editora.

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Bruno Vieira Amaral

Bruno Vieira Amaral

Bruno Vieira Amaral (Lisboa, 1978), além de romancista e crítico, colabora na revista Ler e no Expresso e é jornalista na Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas, foi distinguido com os prémios P.E.N., Fernando Namora, Time Out e José Saramago. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe). O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (2017), recebeu o prémio Tabula Rasa e o segundo lugar do Prémio Oceanos. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos dispersos no volume Manobras de Guerrilha e, em 2020, os contos de Uma Ida ao Motel receberam o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Seguiu-se O Segundo Coração, de 2022. A sua obra está traduzida em muitos países e em várias línguas.

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Adriana Lisboa

Adriana Lisboa

Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro em 1970, onde passou a infância e a adolescência. Mais tarde viveu em Brasília, em Paris e em Avignon. Estudou Música e Literatura e foi flautista, cantora e professora. Vive atualmente em Denver, nos Estados Unidos, e dedica-se inteiramente à escrita e à tradução. Rakushisha é o seu terceiro romance. Obteve o Prémio José Saramago.

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Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em mais de sessenta países. A sua linguagem em rutura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recentemente, Le Quartier (O Bairro), de Gonçalo M. Tavares, recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo assim à Nobel da Literatura Olga Tokarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol. Ainda em 2021, O Osso do Meio foi também distinguido no Oceanos, um dos mais relevantes prémios de língua portuguesa. De entre a sua vasta bibliografia, vinte e duas das suas obras já foram distinguidas, em diversos países. Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, tendo sido premiado três vezes. Foi ainda duas vezes finalista do Prix Médicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo, como o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010. Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. A The New Yorker afirmou que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a «lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão».

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Ondjaki

Ondjaki

Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. Prosador. Às vezes poeta. É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, swahili e polaco. Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola) e Prémio Literário António Paulouro 2004; Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» C. M. de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com os da minha rua; o Grinzane for Africa Prize – Young Writer 2008 (pelo conjunto da obra); Prémio FNLIJ (Brasil 2010, 2013 e 2014); prémio JABUTI (Brasil 2010), na categoria Juvenil, com AvóDezanove e o segredo do soviético (romance); e o Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância, 2012, com a bicicleta que tinha bigodes. Em 2013, com os transparentes, ganhou o Prémio José Saramago.
Vence o prémio Literário Vergílio Ferreira 2023 da Universidade de Évora. O júri, que decidiu a atribuição por unanimidade, destacou "o contributo que Ondjaki faz para que a língua portuguesa seja língua de reconciliação e mesmo de consciência crítica para todos os falantes de português".

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Paulo José Miranda

Paulo José Miranda

Paulo José Miranda nasceu em 1965, na Aldeia de Paio Pires. Licenciou-se em Filosofia e, em 1997, publicou o primeiro livro de poesia, A Voz Que Nos Trai, com o qual venceu o primeiro Prémio Teixeira de Pascoaes. Em 1999, e já a residir em Istambul, na Turquia, tornou-se também o primeiro vencedor do Prémio José Saramago, com a novela Natureza Morta. Mais tarde, viveu também em Macau e no Brasil, escrevendo poesia, ficção, teatro e ensaio. Em 2015, recebeu o Prémio Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, pelo livro de poesia Exercícios de Humano, e regressou a Portugal, começando pouco depois a trabalhar na biografia de Manoel de Oliveira, A Morte não É Prioritária.

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José Luís Peixoto

José Luís Peixoto

José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974.
É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras.
Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. Com Livro, venceu o prémio Libro d'Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior, e em 2016 recebeu, no Brasil, o Prémio Oeanos com Galveias. As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2012, publicou Dentro do Segredo, Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens. Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas. As suas mais recentes obras são Autobiografia (2019), na prosa, e Regresso a Casa (2020), na poesia.
Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas.
Para saber mais sobre o autor: https://www.joseluispeixotoemviagem.com

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Afonso Reis Cabral

Afonso Reis Cabral

Afonso Reis Cabral nasceu em 1990. Aos quinze anos publicou o livro de poesia Condensação. É licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos, fez mestrado na mesma área e tem uma pós-graduação em Escrita de Ficção. Foi duas vezes à Alemanha de camião TIR em busca de uma história, a primeira das quais aos treze anos. Trabalhou numa vacaria, num escritório de turismo e num alfarrabista. Em 2014, ganhou o Prémio LeYa com o romance O Meu Irmão, que se encontra em tradução em Espanha e já foi publicado no Brasil e em Itália. Tem contribuído com dezenas de textos para as mais variadas publicações. Em 2017, foi-lhe atribuído o Prémio Europa David Mourão-Ferreira na categoria de Promessa, e em 2018 o Prémio Novos na categoria de Literatura. No final de 2018, publicou o seu segundo romance, Pão de Açúcar, com forte acolhimento por parte da crítica. Entre Abril e Maio de 2019, percorreu Portugal a pé ao longo dos 738,5 quilómetros da Estrada Nacional 2, tendo registado essa viagem no livro Leva-me Contigo. Trabalha actualmente como editor freelancer. Nos tempos livres, dedica-se à ornitologia, faz Scuba Diving e pratica boxe.

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10%

Um Prego no Coração | Natureza Morta | Vício
18,00€
10% CARTÃO LEITOR BERTRAND
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Cemitério de Pianos
18,80€
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o remorso de baltazar serapião
18,85€
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As Primeiras Coisas
17,70€
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As Três Vidas
19,45€
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Os Malaquias
15,50€
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Os Transparentes
de Ondjaki 
17,90€
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A Resistência
15,90€
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Pão de Açúcar
17,70€
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Depois de uma antestreia no IndieLisboa, em setembro, estreia na próxima segunda-feira, dia 16 de  novembro, na RTP, a série documental Herdeiros de Saramago, que, sob uma aura cinematográfica, nos abrirá a porta para entrarmos na vida dos onze escritores vencedores do Prémio José Saramago. A autoria é do jornalista Carlos Vaz Marques, a realização ficou a cargo de Graça Castanheira e a produção coube à Midas Filmes. Enquanto não nos sentamos na primeira fila a assistir, recordamos os onze autores e antecipamos algumas das revelações que serão feitas no documentário.


Paulo José Miranda

Distinguido pelo romance Natureza Morta, em 1999. O autor que chegou a ser músico profissional, num dos longos períodos que passou no estrangeiro, confessa que gastou o prémio monetário numa câmara de filmar para oferecer à sua então namorada.

 

José Luís Peixoto

José Luís Peixoto e o amigo Artur brincavam e imitavam os adultos, fazendo pequenos objetos de madeira. Amigos desde a infância, reencontram-se na carpintaria que o escritor já descreveu no romance Cemitério de Pianos e que se torna palco de uma das cenas da série.

 

Adriana Lisboa

Distinguida pela obra Sinfonia em Branco, em 2003. No documentário, filmado no Rio de Janeiro, apresenta os locais essenciais no seu processo criativo, como a Biblioteca Nacional, onde habitam livros que, para ela, são "seres vivos".

 

Gonçalo M. Tavares

Distinguido pela obra Jerusálem, em 2005.

 

Valter Hugo Mãe

Distinguido pelo romance O Remorso de Baltazar Serapião, em 2007. Nasceu em Angola, tem raízes em Guimarães, cresceu em Paços de Ferreira, vive em Vila do Conde, mas declara-se intimamente um caxineiro. É devoto de São Bento de Cardido, mesmo não tendo qualquer tipo de credo religioso.

 

A ideia é fazermos deste conjunto de documentários uma série de filmes que se aproximem da linguagem cinematográfica. Sabemos que estamos a trabalhar para a televisão, mas não queremos que estes filmes se esgotem no imediatismo de uma linguagem televisiva às três pancadas. — Carlos Vaz Marques in rtp.pt

 

Valter Hugo Mãe em Herdeiros de Saramago.
 

Bruno Vieira Amaral

Distinguido pelo romance As Primeiras Coisas, em 2015.

 

João Tordo

Distinguido pelo romance As Três Vidas, em 2009. O autor leva-nos a conhecer locais da sua infância, em Lisboa, como a casa onde viveu, no mesmo prédio de Alexandre O'Neill e Ary dos Santos, e recorda o bloqueio literário que teve de ultrapassar depois de ter recebido o prémio, em 2009.

 

Andréa Del Fuego

Distinguida pelo romance Os Malaquias, em 2011. Quando a autora recebeu o prémio estava grávida e Pilar del Rio perguntou qual seria o nome da criança. Francisco era o nome escolhido e Pilar comentou que ainda caberia um José no nome. Acabou por ficar Francisco José.

 

Ondjaki

Distinguido pela obra Os Transparentes, em 2013. Num episódio rodado em Luanda, o autor visita a escola que nos anos 80 se chamou Juventude em Luta e ficamos a conhecer o espaço onde nascerá Kiela, a livraria que Ondjaki abrirá em Luanda.

 

Julián Fuks

Distinguido pela obra A Resistência, em 2017. Filho de psicanalistas argentinos, refugiados no Brasil durante a ditadura militar na Argentina, o escritor deitou-se no divã do consultório do pai, Mario Fuks, para um momento íntimo e revelador da série.

 

Afonso Reis Cabral

Distinguido pela obra Pão de Açúcar, em 2019.

 

O Prémio Literário José Saramago, instituído pela Fundação Círculo de Leitores, em 1999, é atribuído a uma obra literária, escrita em língua portuguesa por jovens autores, cuja primeira edição tenha sido publicada num país da lusofonia. O Prémio celebra a atribuição do Prémio Nobel da Literatura de 1998 ao escritor português José Saramago, tem uma periodicidade bienal e o valor pecuniário de 25 mil euros.

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