Bruno Vieira Amaral
Biografia
Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Colabora com a revista Ler, o Expresso
e a Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas (Quetzal,
2013), foi distinguido com o Prémio PEN Clube Narrativa, Prémio Literário
Fernando Namora, Prémio Time Out e Prémio Literário José Saramago, em
2015. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New
Voices from Europe), escolha da plataforma Literature Across Frontiers. O seu
segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (Quetzal, 2017), recebeu o
prémio Tabula Rasa 2016-2017 na categoria de Ficção, e o segundo lugar do
Prémio Oceanos 2018. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos
dispersos no volume Manobras de Guerrilha e, em 2020, os seus contos em Uma Ida ao Motel, livro que venceu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2021. Os direitos dos seus livros foram vendidos para vários países. Integrado Marginal é a primeira biografia que publica.
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Integrado Marginal
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Finalista Prémio Livro do Ano Bertrand 2021
Notívago, boémio, brigão. Receoso de que a imagem pública lhe ensombrasse os méritos literários. Crítico do marialvismo. Acusado de ser marialva. Bem relacionado. Obcecado com a própria independência. O maior escritor da segunda metade do século XX. Um escritor datado e sem a mesma projeção internacional de um Lobo Antunes ou de um Saramago. Um espírito insubmisso. Um casamento duradouro. A convicção e a crença no próprio trabalho. Momentos de dúvida e angústia. Neste livro, vive um homem cuja personaldade foi formada no antagonismo. E um espírito que, apesar de amarrado a diversos ódios (ao campo, ao regime, à pequena burguesia da qual era originário, à literatura sentimental e demagógica, à polícia, à Igreja), nunca desistiu de Portugal e de ser escritor.
Da influência inicial da literatura anglo-saxónica, passando pela necessidade de encontrar uma "sintaxe citadina", ou pela importância de incorporar a experiência na criação literária sem cair no sentimentalismo ou no confessionalismo, até ao salazarismo enquanto quadro de mentalidades contra o qual toda a obra de Cardoso Pires se desenvolve, esta biografia dá a conhecer o processo de construção de um escritor.
Pela mão do destacado escritor Bruno Vieira Amaral, o leitor conhece a exigência obsessiva e quase doentia, a lentidão no processo de escrita e publicação e como isso entrava em contradição com a aspiração ao profissionalismo e com a insistência na dignificação do ofício de escritor que toda a vida José Cardoso Pires, o integrado marginal, defendeu.
Finalista Prémio Livro do Ano Bertrand 2021
Notívago, boémio, brigão. Receoso de que a imagem pública lhe ensombrasse os méritos literários. Crítico do marialvismo. Acusado de ser marialva. Bem relacionado. Obcecado com a própria independência. O maior escritor da segunda metade do século XX. Um escritor datado e sem a mesma projeção internacional de um Lobo Antunes ou de um Saramago. Um espírito insubmisso. Um casamento duradouro. A convicção e a crença no próprio trabalho. Momentos de dúvida e angústia. Neste livro, vive um homem cuja personaldade foi formada no antagonismo. E um espírito que, apesar de amarrado a diversos ódios (ao campo, ao regime, à pequena burguesia da qual era originário, à literatura sentimental e demagógica, à polícia, à Igreja), nunca desistiu de Portugal e de ser escritor.
Da influência inicial da literatura anglo-saxónica, passando pela necessidade de encontrar uma "sintaxe citadina", ou pela importância de incorporar a experiência na criação literária sem cair no sentimentalismo ou no confessionalismo, até ao salazarismo enquanto quadro de mentalidades contra o qual toda a obra de Cardoso Pires se desenvolve, esta biografia dá a conhecer o processo de construção de um escritor.
Pela mão do destacado escritor Bruno Vieira Amaral, o leitor conhece a exigência obsessiva e quase doentia, a lentidão no processo de escrita e publicação e como isso entrava em contradição com a aspiração ao profissionalismo e com a insistência na dignificação do ofício de escritor que toda a vida José Cardoso Pires, o integrado marginal, defendeu.