Julián Fuks
Biografia
Filho de pais argentinos, Julián Fuks nasceu em São Paulo em 1981. Publicou o primeiro livro, Fragmentos de Alberto, Ulisses, Carolina e eu, em 2004, e com ele ganhou o Prémio Nascente da Universidade de São Paulo.
Em 2007 e 2012 foi finalista do Prémio Jabuti e do Prémio Portugal Telecom com os livros Histórias de literatura e cegueira e Procura do romance, respectivamente. Em 2012 foi considerado pela revista Granta um dos melhores jovens escritores brasileiros.
O romance A resistência (Companhia das Letras, 2016) valeu-lhe o Prémio Literário José Saramago e o Prémio Jabuti de Melhor Livro. Seguiu-se-lhe A ocupação, publicado no Brasil em 2019 e agora em edição portuguesa da Companhia das Letras Portugal.
Em 2007 e 2012 foi finalista do Prémio Jabuti e do Prémio Portugal Telecom com os livros Histórias de literatura e cegueira e Procura do romance, respectivamente. Em 2012 foi considerado pela revista Granta um dos melhores jovens escritores brasileiros.
O romance A resistência (Companhia das Letras, 2016) valeu-lhe o Prémio Literário José Saramago e o Prémio Jabuti de Melhor Livro. Seguiu-se-lhe A ocupação, publicado no Brasil em 2019 e agora em edição portuguesa da Companhia das Letras Portugal.
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A Resistência
O ano de 1976, na Argentina, ficou marcado pelo início da ditadura militar, de que resultaram, entre muitos outros horrores, centenas de crianças desaparecidas. Na sequência do golpe militar, um jovem casal de psicanalistas decide deixar as trincheiras da Resistência e exilar-se no Brasil, levando consigo uma criança que adoptaram entretanto. Em terras brasileiras, o primogénito adoptado ganha irmãos. À medida que a família cresce, complicam-se as relações e adensa-se o mistério da identidade do primeiro filho. Cabe a Sebastián, o filho mais novo do casal e narrador desta história, tentar compreender e reconstruir o passado da família para poder reescrever o seu futuro.
Numa poderosa autoficção, Julián Fuks reconstrói a história íntima de uma família e de um país. Uma narrativa singular e engenhosa, em que emoção e inteligência andam de mãos dadas, em que facto e ficção não são exactamente o que aparentam.
Numa poderosa autoficção, Julián Fuks reconstrói a história íntima de uma família e de um país. Uma narrativa singular e engenhosa, em que emoção e inteligência andam de mãos dadas, em que facto e ficção não são exactamente o que aparentam.