Os 100 Melhores Livros do Séc. XXI, segundo o The Guardian

Por: Sónia Rodrigues Pinto a 2019-09-26 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa

Ali Smith

Ali Smith

Ali Smith nasceu em Inverness, na Escócia, em 1962, e vive atualmente em Cambridge.
Autora de romances, contos, peças de teatro e crítica literária, recebeu alguns dos mais importantes prémios literários do Reino Unido, como o Baileys Women's Prize for Fiction, o Goldsmiths Prize, o Costa Book Award e o Scottish Arts Council Award. Foi também, várias vezes, finalista do Man Booker Prize.

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Stieg Larsson

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Yuval Noah Harari

Yuval Noah Harari

Yuval Noah Harari é historiador, investigador e professor de História do Mundo na Universidade Hebraica de Jerusalém, considerada uma das melhores instituições de ensino a nível internacional. Doutorado em História pela Universidade de Oxford, Harari tem-se dedicado ao estudo e ensino da História, encorajando os seus alunos a questionar os conhecimentos e ideias que têm por garantidos sobre a vida, o mundo e a humanidade.

Harari foi duas vezes vencedor do Prémio Polonski para Criatividade e Originalidade nas Disciplinas de Humanidades, em 2009 e 2012.

É autor de numerosos artigos científicos e de dois livros, publicados em Portugal pela Elsinore: Sapiens: História Breve da Humanidade (2013), Homo Deus: História Breve do Amanhã (2017) e 21 Lições para o Século XXI (2018), todos bestsellers internacionais, traduzido em múltiplas línguas e recomendados por personalidades como Barack Obama e Bill Gates.

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Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie nasceu na Nigéria, em 1977, tendo ido estudar para os Estados Unidos aos dezanove anos. Os seus contos apareceram em diversas publicações e receberam inúmeros galardões como o da BBC Short Story Competition em 2002 e o O. Henry Short Story Prize em 2003. A Cor do Hibisco, o seu primeiro romance, foi distinguido com o Hurston/Wright Legacy Award 2004 e o Commonwealth Writers' Prize 2005, tendo também sido finalista do Orange Broadband Prize 2004 e nomeado para o Man Booker Prize 2004. Meio Sol Amarelo, já publicado pela ASA, venceu, em 2007, o Orange Broadband Prize, o Anisfield-Wolf Book Award e o PEN "Beyond Margins Award". Americanah venceu o Chicago Tribune Heartland Prize 2013. A escritora foi também distinguida, em 2008, com um Future Award na categoria de Jovem do Ano e recebeu uma bolsa da MacArthur Foundation, considerada a "bolsa dos génios", no valor de 500 mil dólares. A sua obra encontra-se traduzida em trinta e uma línguas.
Em novembro de 2020 vence a categoria 'Winner of Winners', do Women's Prize for Fiction, pelo seu romance Meio Sol Amarelo. Este galardão é atribuído a título único e excecional e a autora agradeceu desta forma: 'Sinto-me particularmente comovida por ter sido votada "Vencedora das Vencedoras", uma vez que foi este prémio que inicialmente atraiu os leitores para o meu trabalho – e também me deu a conhecer tantas escritoras talentosas'.

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Gillian Flynn

Gillian Flynn

Gillian Flynn nasceu no Missouri, em Kansas City. Filha de professores, a mãe ensinava literatura e o pai cinema, passou grande parte da juventude entre livros e filmes. Teve uma infância feliz. Na Universidade do Kansas licenciou-se em inglês e jornalismo e daí mudou-se para Chicago onde tirou o mestrado em comunicação. Fixou-se depois em Nova Iorque onde se juntou à revista Entertainment Weekly para a qual escreveu durante 10 anos, nomeadamente como crítica de televisão. Em 2006, Objetos Cortantes, o seu romance de estreia, foi finalista do Edgar Award e vencedor de dois dos Dagger Awards - o primeiro livro a ganhar vários Daggers num só ano. O segundo romance de Flynn, Lugares Escuros, bestseller do New York Times em 2009, foi muitíssimo bem recebido não só pela crítica, mas também pelo público e, em 2015, foi adaptado para o cinema. O terceiro romance de Flynn, Em Parte Incerta, foi uma sensação internacional e um grande sucesso que passou mais de cem semanas nas listas de bestsellers do New York Times e foi unanimemente considerado um dos melhores livros do ano e dando origem a posterior adaptação cinematográfica. A autora está traduzida em mais de quarenta idiomas. Vive em Chicago com o marido e os filhos.

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J. K. Rowling

J. K. Rowling

J. K. Rowling é a autora da série de livros Harry Potter, que definiu uma época e que continua a ser extremamente popular, bem como de vários romances isolados e de uma série de policiais publicada sob o pseudónimo Robert Galbraith. Quando teve a ideia para escrever a história de Harry Potter num comboio que viajava atrasado em 1990, a autora concebeu as linhas gerais da série e depois escreveu os sete livros que a compõem, sendo que o primeiro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi publicado no Reino Unido em 1997. A série demorou mais dez anos a ser completada e foi concluída em 2007, com a publicação de Harry Potter e os Talismãs da Morte. Após a publicação de cada livro, seguiram-se as respetivas adaptações cinematográficas, que foram estrondosos sucessos de bilheteira. Os livros da série Harry Potter já venderam mais de 600 milhões de exemplares em todo o mundo e foram traduzidos para mais de 80 línguas. A par da série, J. K. Rowling escreveu três pequenos livros relacionados com ela e cujas receitas reverteram para instituições de solidariedade, incluindo Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los, que, mais tarde, inspirou uma nova série de filmes protagonizada pelo magizoologista Newt Scamander. A história de Harry já em adulto teve continuidade em palco na peça Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, que J. K. Rowling escreveu com o dramaturgo Jack Thorne e o encenador John Tiffany, e que está atualmente em cena em variadíssimos locais por todo o mundo. Em 2020, J. K. Rowling voltou a escrever para o público infantil com o conto de fadas O Ickabog, cujas receitas a autora doou à sua fundação de caridade, a Volant, para ajudar instituições de solidariedade social a aliviar os efeitos sociais da pandemia por COVID-19. O seu mais recente livro infantil, O Porquinho de Natal, foi publicado em 2021. J. K. Rowling recebeu muitos prémios e galardões pelos seus trabalhos, incluindo a Excelentíssima Ordem do Império Britânico e a Ordem dos Companheiros de Honra, a Ordem Nacional da Legião de Honra, o Prémio Hans Christian Andersen e o Prémio Príncipe das Astúrias. A autora apoia um grande número de causas humanitárias através da Volant e fundou a Lumos, uma instituição de caridade infantil internacional. J. K. Rowling vive na Escócia com a família. Para saber mais sobre J. K. Rowling, visite jkrowlingstories.com.

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O que é que J. K. Rowling , Sally Rooney e Chimamanda Ngozi Adichie têm em comum? Os seus livros integram a lista dos  100 melhores livros do século XXI , divulgada pelo  The Guardian

Ao longo do mês de setembro, o jornal britânico tem vindo a publicar uma série de listas dedicadas ao que de melhor se fez na cultura , desde o ano 2000, percorrendo a  música clássica , o pequeno ecrã e até a arquitetura . A mais recente é dedicada à literatura e integra nomes incontornáveis da literatura contemporânea, escolhidos, cuidadosamente, por críticos e editores.

Descubra quais foram os livros destacados pelo jornal:

 

 

Os Homens Que Odeiam As Mulheres , de Stieg Larsson

No 98.º lugar desta lista figura a obra incontornável de Stieg Larsson . A saga Millenium segue a história do jornalista radical Mikael Blomkvist e da hacker Lisbeth Salander, que seguem o rasto de assassinatos e conspirações deixado por uma das famílias mais poderosas da Suécia. 

A obra trouxe popularidade aos policiais nórdicos, cada vez mais populares por todo o mundo, conquistando milhões de leitores. Acabou no grande ecrã (2011), com Rooney Mara e Daniel Craig como protagonistas.

Depois da morte súbita do autor, vítima de um ataque cardíaco, aos 50 anos, David Lagercrantz deu continuidade à história. O último volume da saga, A Rapariga que Viveu Duas Vezes , chegou às livrarias portuguesas em agosto.

 
Harry Potter e o Cálice de Fogo , de J. K. Rowling

Imediatamente a seguir, na 97.ª posição, segue uma história que dispensa apresentações. J. K. Rowling será para sempre lembrada na história da literatura contemporânea pela saga brilhante de Harry Potter , o menino que descobriu a magia numa escola digna de sonhos, em Hogwarts.

Foram várias as gerações que se perderam no mundo incomparável de fantasia, criado pela autora britânica. O quarto livro da série, Harry Potter e o Cálice de Fogo , foca-se no Torneio dos Três Feiticeiros e afasta-se da escrita mais infantil dos primeiros três volumes, explorando pela primeira vez um clima de maior tensão onde Harry olha a morte nos olhos e tem o seu primeiro encontro com Lord Voldemort.

 

Em Parte Incerta , de Gillian Flynn

Gillian Flynn revolucionou tudo aquilo que pensávamos saber sobre o narrador não confiável. Em Parte Incerta ficou conhecido, em grande parte, pela adaptação cinematográfica de David Fincher , com Rosamund Pike e Ben Affleck , chegando a ser indicado, inclusive, para os Óscares de 2015. 

No Missouri, Estados Unidos, uma mulher desaparece no dia do seu 5.º aniversário de casamento. Com a pressão da polícia e dos media , o marido começa a desenrolar uma série de mentiras, falsidades e comportamentos pouco adequados. Aqui, o leitor acha que já tem a resposta para todas as perguntas deste thriller, chegando a uma possível conclusão sobre o culpado deste desaparecimento… Ou não.

 
A Estrada Subterrânea , de Colson Whitehead

Pulitzer de Ficção de 2017, Colson Whitehead teve grande reconhecimento internacional com o livro A Estrada Subterrânea , uma história poderosa e marcante sobre dois escravos que decidem fugir dos seus donos, utilizando a estrada subterrânea , utilizada pela rede de abolicionistas da altura. 

O autor norte-americano, que ocupa o 30.º lugar na lista do The Guardian , não é desconhecido no nosso blogue; em agosto de 2019, Barack Obama partilhou as suas habituais leituras para o verão, destacando a obra mais recente de Whitehead , The Nickel Boys .

 
Persépolis , de Marjane Satrapi

A autobiografia de Marjane Satrapi , em formato gráfico, percorre os seus anos de juventude durante a revolução iraniana, desafiando a imagem que os ocidentais têm do Irão contemporâneo. 

Persépolis narra, assim, episódios brutais de perseguição, execuções e bombardeamentos, narrados pela perspetiva de uma criança, mas nunca minimizados, associando textos de uma simplicidade muito poética e desenhos a preto e branco que evocam as iluminuras medievais.

 
Sapiens: História Breve da Humanidade , de Yuval Noah Harari

Recorrendo a ideias da paleontologia, antropologia e sociologia, Yuval Noah Harari analisa os principais saltos evolutivos da humanidade, desde as espécies humanas que coexistiam na Idade da Pedra até às revoluções tecnológicas e políticas do século XXI — que nos transformaram em deuses, capazes de criar e de destruir. 

Para além deste importante destaque, a revista Forbes categorizou Sapiens como o representante da história da evolução humana, da mesma maneira que Stephen Hawking refletiu a história do tempo. O autor deu continuidade ao passado através do futuro, escrevendo Homo Deus: História Breve do Amanhã .

 
Pessoas Normais , de Sally Rooney

Pessoas Normais é uma história de fascínio, amizade e amor mútuos, que acompanha a vida de um casal que tenta separar-se mas que acaba por entender que não o consegue fazer. Mostra-nos como é complicado mudar o que somos. E, com uma sensibilidade espantosa, revela-nos o modo como aprendemos sobre sexo e poder, desejo de magoar e ser magoado, de amar e ser amado.

O The Guardian apelida-a de superstar literária”,  dona de uma  prosa elegante, de apelo universal – e  acabou por ocupar o 25.º lugar desta lista. Foi também nomeada para o Man Booker Prize 2018 e o Women’s Prize for Fiction 2019.

 
Meio Sol Amarelo , de Chimamanda Ngozi Adichie

Com a elegância e o talento a que já nos habituou, Chimamanda Ngozi Adichie cruza um momento determinante na história moderna de África com as vidas de cinco personagens inesquecíveis. Todos eles vão ser forçados a tomar decisões definitivas sobre amor e responsabilidade, passado e presente, nação e família, lealdade e traição. Todos eles vão assistir ao desmoronar da realidade tal como a conheciam, devido a uma guerra que tudo transformará irremediavelmente.

Recentemente, foi anunciada uma minisérie baseada noutra obra de Adichie , Americanah , que contará com Lupita Nyong’o no elenco principal e Danai Gurira como argumentista. No campo da não-ficção, o discurso  da autora em Todos Devemos Ser Feministas merece ser, também, mencionado.

 
A Amiga Genial , de Elena Ferrante

A Amiga Genial é a história de um encontro entre duas crianças de um bairro popular nos arredores de Nápoles e da sua amizade adolescente. Foi a primeira obra da tetralogia napolitana, e que colocou a autora italiana no pódio literário internacional.

O livro de Elena Ferrante acaba por ter o andamento de uma grande narrativa popular, densa, veloz e desconcertante, ligeira e profunda, documentando a forma como a misoginia e a violência podem ser determinantes no percurso de vida de alguém, ao mesmo tempo que segue a história de Itália no século XX.

No início de setembro, a editora italiana de Ferrante anunciou um novo romance,  também situado em Nápoles,  com data de lançamento prevista para novembro.

 
Outono , de Ali Smith

O início da tetralogia sazonal de Ali Smith começa em Outono . Considerado como o primeiro romance focado no Brexit , acaba por ser muito mais do que a descrição de um Reino Unido dividido, explorando temas como o amor, a arte, o sonho e o tempo, a vida e a morte, “numa belíssima e pungente sinfonia de memórias, sonhos e realidades efémeras”,  segundo o The Guardian .

Ocupando o top 10 das melhores obras do século XXI, a escrita de Ali Smith não nos deixa incólumes. Para seguir a ordem do tempo e acompanhar aquilo que a natureza nos dá, segue-se Inverno , já traduzida para português pela Elsinore .

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