Persépolis
de Marjane Satrapi
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Sobre o livro
«Estamos em 1979 e, no Irão, sopram os ventos de mudança. O Xá foi deposto, mas a Revolução foi desviada do seu objetivo secular pelo Ayatollah e os seus mercenários fundamentalistas. Marjane Satrapi é uma criança de dez anos irreverente e rebelde, filha de um casal de classe alta e convicções marxistas. Vive em Teerão e, apesar de conhecer bem o materialismo dialético, ter um fetiche por Che Guevara e acreditar que consegue falar diretamente com Deus, é uma criança como qualquer outra, mergulhada em circunstâncias extraordinárias. Nesta autobiografia gráfica, narrada com ilustrações monocromáticas simples mas muito eloquentes, Satrapi conta a história de uma adolescência durante a qual familiares e amigos "desaparecem", mulheres e raparigas são obrigadas a usar véu, os bombardeamentos iraquianos fazem parte do quotidiano e a música rock é ilegal. Contudo, a sua família resiste, tentando viver uma vida com um sentido de normalidade. Um livro inteligente, muito relevante e profundamente humano.» BBC Com esta memória inteligente, divertida e comovente de uma rapariga que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica, Marjane Satrapi consegue transmitir uma mensagem universal de liberdade e tolerância.
L’Express
«Persepolis narra a história de uma jovem cuja família está envolvida nos movimentos de resistência contra dois regimes políticos fortemente opressivos. Episódios brutais de perseguição, execuções e bombardeamentos são narrados pela perspetiva de uma criança, mas nunca minimizados.»
Frankfurter Allgemeine Zeitung
«Uma das memórias mais expressivas e originais dos nossos dias. O tom franco deste livro, equilibrado pelo seu humor e pela força das suas ilustrações, é uma revelação surpreendente da realidade da vida entre guerras, revoluções e um regime fundamentalista.»
The Los Angeles Times
«Um livro revelador, cativante e inesquecível. Uma obra extraordinária.»
The New York Review of Books
«Esta narrativa da transição de uma sociedade secular para um Estado islâmico é indispensável para a compreensão da história contemporânea.»
The Times
«Satrapi criou um estilo muito próprio: imagens quase infantis na sua ingenuidade, mas intensamente comoventes, que enchem a história da jovem Marjane, com todos os seus episódios de violência e horror, de um calor humano inesperado.»
Die Zeit
«O estilo de Satrapi, aparentemente naïf mas imensamente simbólico, consegue transmitir uma grande riqueza de sentido com uma grande economia de linguagem.»
Neue Zürcher Zeitung
«Um verdadeiro triunfo. Tal como Maus, Persepolis é um daqueles romances gráficos capazes de seduzir até os mais relutantes. A forma como Satrapi combina a intimidade, a ironia e a ternura é simplesmente genial.»
Libération
«Tal como Maus, de Art Spiegelman, Persépolis combina a história com a memória, retratando o drama de um país através da história de uma família. Um livro delicioso. Satrapi joga com o drama e o humor com uma mestria invejável.»
The New York Times Book Review
«Como muitos jovens iranianos, Satrapi viveu um quotidiano no qual os prazeres tinham de ser ocultados, o risco era constante, a prisão era frequente e a vigilância, constante. A história de Satrapi é cativante e incrivelmente complexa, não só pela riqueza do enredo como também pelas suas muitas ironias e contradições. Seria sempre uma narrativa fascinante, mas o facto de ser narrada como romance gráfico, com o seu ritmo cinemático e o seu estilo pessoal, conferelhe um dinamismo e uma intimidade que se adequam perfeitamente a este tema ao mesmo tempo tão subjetivo e tão universal. A voz narrativa de Satrapi é tão franca e expressiva como o seu estilo gráfico: honesta, autêntica, irreverente, engraçada, terna, impulsiva e forte. É difícil despedirmo-nos das personagens, no fim.»
The New York Times
«Uma memória gráfica brilhante e invulgar, contada num tom franco e cativante, que ilustra de forma dramática a maneira como os regimes repressivos deformam a vida quotidiana dos cidadãos.»
Vogue
Comentários
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Adorei
Comprei este livro por ter aparecido como sugestão no podcast Vamos para a tua terra apresentado por Hugo Van der Ding, sobre o Irão. Gosto de conhecer mais sobre um país através das histórias que os livros contam e este é excelente.
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Uma obra ilustrada que não pode deixar de ler!
Uma banda desenhada autobiográfica fascinante, em que vamos acompanhando de uma forma humorística desde a infância até à vida adulta, numa perspectiva histórica, cultural e política pelos olhos e ilustrações da própria Marjane Satrapi.
“Persépolis” conta-nos a história de uma geração, espelhada em Satrapi, uma menina de apenas dez anos. De forma divertida, inteligente e, por vezes, cruelmente franca, a autora mostra-nos um novo lado da Revolução Islâmica (e as mudanças que esta trouxe) e, acima de tudo, a forma como esta afetou (e continua a afetar) todo um país. Por outro lado, as ilustrações, com a sua simplicidade quase infantil, complementam a voz narrativa de Satrapi perfeitamente, cativando o leitor com uma maestria invejável. Simplesmente imperdível!
Maravilhosa introdução ao género de novelas gráficas, esta edição completa de Persepólis é fantástica. Aqui vemos uma biografia da autora transformada em história, mas também uma biografia do seu país, um testemunho íntimo e ao mesmo tempo político. Não poderia recomendar mais.
A autora vai descrever a infância vivida no Irão em plena revolução islâmica, guerra com o Iraque e algum contexto histórico daquele país. Este livro é muito mais do que a "biografia" de Marjane, conta-nos a história de uma civilização. Fantástico!
Com Persépolis, Marjane Satrapi entrou diretamente para a lista dos essenciais da banda desenhada contemporânea. Uma autobiografia que se desdobra num retrato do Irão a partir dos anos 80, Persépolis captura não só o crescimento de uma rapariga com humor e realismo, mas também o crescimento de um regime e as suas consequências no dia-a-dia de uma família e comunidade.
Desenhada a preto e branco, "Persépolis" é uma autobiografia gráfica da artista iraniana Marjane Satrapi que narra a sua história desde a infância até ao início da idade adulta. Com uma história comovente (mas também com bons momentos de humor), "Persépolis" aborda o conflito entre fundamentalismo e democracia, e faz-nos reflectir no desafio que é ser mulher numa sociedade que priva as liberdades quotidianas.