A 10 de fevereiro de 1886, casa com
Emília de Castro Pamplona
,
regressando, depois, a Bristol, passando por Madrid e Paris, desta vez acompanhado pela mulher. No ano seguinte nasce o primeiro filho, no Porto.
1888 é um ano intenso: em fevereiro nasce, em Londres, o seu segundo filho. No final de agosto, é nomeado cônsul em Paris e toma posse a 20 de setembro. Nesse ano, publica, n’
O Repórter
,
Cartas de Fradique Mendes
. É também nesse ano que publica
Os Maias
,
aquele que é, talvez, o seu livro mais notável, numa clara crítica à sociedade portuguesa da época. No ano seguinte, já em Paris, sai o primeiro número da
Revista de Portugal,
dirigida pelo próprio Eça. No penúltimo dia do ano, nasce o terceiro filho, na capital francesa.
Em 1892, visita Beire e Santa Cruz do Douro, que virá a ser a Tormes de
A Cidade e as Serras
, onde hoje se situa a
Fundação Eça de Queiroz.
Três anos depois, organiza, com
José Sarmento
e
Henrique Marques
, o
Almanaque Enciclopédico
para o ano de 1896. No ano seguinte a organização repete-se.
Em 1897, recebe a Legião de Honra Francesa. No mesmo ano, começa a publicar a
Revista Moderna
, pelo brasileiro
Martinho Carlos Arruda Botelho
. Nas duas primeiras edições publica dois contos,
A Perfeição
e
José Matias
. Um dos números é totalmente dedicado ao escritor português e é lá publicado o início d’
A Ilustre Casa de Ramires.
No ano seguinte, publica na mesma revista o conto
O Suave Milagre.
A escrita ocupa-lhe cada vez mais tempo.
Em 1899, está a preparar três romances:
A Correspondência de Fradique Mendes
,
A Cidade e as Serras
e
A Ilustre Casa de Ramires
. Em maio, visita o Douro pela última vez e regressa a França.