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Sobre o livro
Plano Nacional de Leitura
Leitura recomendada no 11.º ano de escolaridade.
Na pequenez da Baixa e do Aterro, onde todos se acotovelam, os dois fatalmente se cruzam: e com o seu brilho pessoal, muito fatalmente se atraem! Há nada mais natural? Se ela fosse feia e trouxesse aos ombros uma confeção barata da Loja da América, se ele fosse um mocinho encolhido de chapéu-coco, nunca se notariam e seguiriam diversamente nos seus destinos diversos. Assim, o conhecerem-se era certo, o amarem-se era provável…
Nem só das histórias de amor dos Maias vive o romance mais completo e brilhante de Eça de Queirós. É também uma verdadeira crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX.
Não é que seja grande fã de obras nacionais, mas os Maias acabam por ser cativantes. Pelo menos para mim que me debrucei a anotar as críticas referidas pelo autor. Por mais que a escrita fosse densa devido aos pormenores e descrições, tem certos episódios que não exigem tanta paciência. Ainda assim não tem como caracterizar esta obra, já que desperta algumas emoções incertas.
Obra que aborda a vida da alta burguesia lisboeta oitocentista e uma crítica à sociedade decadente, tanto a nível político quanto cultural. Um romance obrigatório e imperdível.