Os Maias
de Eça de Queiroz
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Sobre o livro
Eça de Queiroz retrata-nos, nesta obra, um largo fresco da sociedade portuguesa.
Como observa lucidamente Helena Cidade Moura, em Carlos da Maia, «uma educação exemplar não o liberta do peso da hereditariedade social. Personagens de um grande mundo, os netos de Afonso da Maia, vivificados e alimentados pela "grande civilização europeia" caem, apesar de tudo, ali numa rua ao Chiado».
José Rentes de Carvalho
Comentários
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Maias, um clássico
Uma coisa importante a notar: se o livro faz parte da leitura obrigatória há tantos anos, por algum motivo será. Maioria de nós lemos este livro e já sabemos a história, no entanto vale sempre a pena ler, é-nos apresentados inúmeros eventos importantes sempre interessantes. É um livro com muitas descrições, facilitando a distração do leitor, deve-se ler com atenção e com ritmo, se não, a meu ver, como já sabemos a história perdemos interesse e deixamos passar um clássico português muito bem escrito.
Li "Os Maias" quando andava na escola... sim, foi leitura obrigatória! Mas, gostei muito! É um livro que retrata a sociedade da época, que aborda temas interessantes (como o incesto) e que se torna numa leitura muito prazerosa. Tem muitas descrições, mas estas enriquecem, ainda mais, a obra. Um clássico a não perder!
Já li este livro duas vezes, e irei ler mais vezes ao longo da vida. Cada vez que leio descubro pormenores novos e gosto ainda mais do livro! Uma obra de referência nacional e literária, da qual saboreamos uma bela história de amor, um retrato duma família e um reflexo duma época.
Ah o nosso Eça. Sempre perspicaz e ainda muito actual. Lembro-me de olhar para o livro e pensar: "oh, é tão grande e o meu irmão diz que é uma seca..." pensei em lê-lo nas férias, antes de ser necessário ler para a escola para poder ter tempo de o terminar. Quando o terminei em dois dias fiquei pasmada em como não tinha descoberto esta obra antes. Um romance que nos deixa embrenhados do princípio ao fim. Uma escrita maravilhosa repleta de humor e pormenores que nos deixam fazer parte da história.
Obra-prima de Eça de Queirós e um dos melhores livros que li na juventude, contrariamente a maior parte dos adolescentes que detestou Carlos da Maia, Eduarda e o Ramalhete, eu dei por mim completamente embrenhada neste romance e cativada pelo amor proibido deste dois, altamente descritivo é um facto inegável claro mas tão acutilante em algumas coisas que acho que Eça poderia perfeitamente ter vivido no século XXI porque muita da crítica feita na altura continua muito actual...qualquer dia releio sem dúvida nenhuma!
Uma das obras-primas da Literatura Portuguesa.
Uma obra fenomenal que retrata de forma impiedosa a sociedade portuguesa e dos seus pecados através da trágica história de um amor incestuoso. Nesta obra, Eça de Queirós denuncia a impotência das elites sociais que governam o país, numa época estagnada, imobilista, geradora de desencanto e desistência. Este é um livro intemporal que procura iluminar o leitor sobre o lado mais negro da sociedade portuguesa.
Uma das grandes obras da nossa literatura que vale a pena ler e reler!