Dia Mundial do Cinema: Leia os Livros e Veja os Filmes.

Por: Sofia Costa Lima a 2019-11-05

Jane Austen

Jane Austen

Importante romancista inglesa (1775-1815) cuja escrita marca a passagem do Neoclassicismo para o Romantismo. Quando era ainda criança, escreveu novelas para a família, em parte publicadas em Love and Friendship and Other Early Works (1922). Na produção literária desta autora são considerados dois períodos: de 1796 a 1798, em que escreveu Sense and Sensibility (Sensibilidade e Bom Senso) e Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito), publicados em 1811 e 1813, respetivamente; e a partir de 1811, com a escrita de Mansfield Park (1814), Emma (1816) e Persuasion (Persuasão, 1818).

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J. K. Rowling

J. K. Rowling

J. K. Rowling é a autora da série de livros Harry Potter, que definiu uma época e que continua a ser extremamente popular, bem como de vários romances isolados e de uma série de policiais publicada sob o pseudónimo Robert Galbraith. Quando teve a ideia para escrever a história de Harry Potter num comboio que viajava atrasado em 1990, a autora concebeu as linhas gerais da série e depois escreveu os sete livros que a compõem, sendo que o primeiro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi publicado no Reino Unido em 1997. A série demorou mais dez anos a ser completada e foi concluída em 2007, com a publicação de Harry Potter e os Talismãs da Morte. Após a publicação de cada livro, seguiram-se as respetivas adaptações cinematográficas, que foram estrondosos sucessos de bilheteira. Os livros da série Harry Potter já venderam mais de 600 milhões de exemplares em todo o mundo e foram traduzidos para mais de 80 línguas. A par da série, J. K. Rowling escreveu três pequenos livros relacionados com ela e cujas receitas reverteram para instituições de solidariedade, incluindo Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los, que, mais tarde, inspirou uma nova série de filmes protagonizada pelo magizoologista Newt Scamander. A história de Harry já em adulto teve continuidade em palco na peça Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, que J. K. Rowling escreveu com o dramaturgo Jack Thorne e o encenador John Tiffany, e que está atualmente em cena em variadíssimos locais por todo o mundo. Em 2020, J. K. Rowling voltou a escrever para o público infantil com o conto de fadas O Ickabog, cujas receitas a autora doou à sua fundação de caridade, a Volant, para ajudar instituições de solidariedade social a aliviar os efeitos sociais da pandemia por COVID-19. O seu mais recente livro infantil, O Porquinho de Natal, foi publicado em 2021. J. K. Rowling recebeu muitos prémios e galardões pelos seus trabalhos, incluindo a Excelentíssima Ordem do Império Britânico e a Ordem dos Companheiros de Honra, a Ordem Nacional da Legião de Honra, o Prémio Hans Christian Andersen e o Prémio Príncipe das Astúrias. A autora apoia um grande número de causas humanitárias através da Volant e fundou a Lumos, uma instituição de caridade infantil internacional. J. K. Rowling vive na Escócia com a família. Para saber mais sobre J. K. Rowling, visite jkrowlingstories.com.

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Chuck Palahniuk

Chuck Palahniuk

Chuck Palahniuk emergiu, em finais dos anos 90, como uma das vozes mais originais do moderno romance norte-americano, um retratista desencantado dos novos anti-heróis. O seu livro Clube de Combate (editado pela Notícias) veio provar que estava viva toda uma tradição de humor negro e escrita cruel, herdada de autores como Kurt Vonnegut ou Don DeLillo. Depois da sua adaptação ao cinema, sob a direcção de David Fincher, com Brad Pitt e Edward Norton, consolidou o culto Palahniuk. Seguiram-se, entre outros, títulos como Non-Fiction, Choke-Asfixia, Lullaby e Sobrevivente, os últimos três igualmente editados pela Casa das Letras. De descendência francesa e russa, Chuck Palahniuk nasceu em Pasco, Washington, a 21 de Fevereiro de 1962. Vive actualmente em Portland, Oregon, nos Estados Unidos.

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Mario Puzo

Mario Puzo

Escritor norte-americano, Mario Puzo nasceu a 15 de outubro de 1920, num bairro desfavorecido da cidade de Nova Iorque. Oriundo de uma família de imigrantes italianos, era filho de um ferroviário. Passou a sua infância entre os comboios, morando com os seus seis irmãos em terrenos pertencentes a uma gare, e em bibliotecas públicas, que desde muito cedo o apaixonaram ao ponto de querer escrever.
Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Puzo alistou-se na Força Aérea norte-americana, servindo primeiro no Pacífico, e depois na Alemanha, onde decidiu permanecer, após a assinatura do armistício, como relações públicas desse organismo militar, mas obedecendo a um estatuto civil. De regresso ao continente americano, encontrou meios para estudar, ingressando na New School For Social Research de Nova Iorque, prosseguindo depois para a Universidade de Columbia, onde frequentou os cursos de Literatura e Escrita de Criação. Conseguiu publicar o seu primeiro conto numa revista literária em 1950, com o título The Last Christmas .
Passou então a trabalhar como assistente administrativo em organismos governamentais, deslocando-se amiúde de Nova Iorque para a Europa. Em 1955 publicou o seu primeiro livro, o romance Dark Arena, que contava a história de um antigo combatente norte-americano, Walter Mosca, e da sua relação com uma alemã, que morre por falta de cuidados médicos. A partir de 1963 Mario Puzo resolveu dedicar-se inteiramente à escrita, trabalhando como escritor e jornalista independente, publicando contos, críticas e artigos na imprensa de renome. Não abandonando porém os grandes projetos, apareceu em 1965 com Fortunate Pilgrim, romance que descrevia as andanças de uma família de imigrantes italianos desde a década de 20 até ao fim da Segunda Guerra Mundial, incidindo na figura matriarcal de uma velha camponesa.
Em 1969 surgiu o grande êxito que consagrou Puzo como escritor de sucesso. The Godfather (1969, O Padrinho ) criava o mito da máfia siciliana, pelo que Don Corleone, o protagonista da obra, se tornou numa referência universal para exprimir o rigor dos códigos de honra do banditismo. O sucesso do livro foi acrescido com as suas três adaptações sucessivas para o cinema, pela mão do realizador Francis Ford Coppola, com a participação de nomes como Marlon Brando e Al Pacino no elenco do primeiro episódio.
Oscilando entre os mundos da corrupção, violência e crime, e o espírito tradicionalista italiano transplantado para desleixo dos valores nos Estados Unidos, Puzo continuou a escrever romances de sucesso, de que se destacam a título de exemplo Inside Las Vegas (1977), The Last Don (1996) e Omerta (2000).
Mario Puzo faleceu em Long Island em julho de 1999, em consequência de uma paragem cardíaca.

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É conhecida como a sétima arte, mas hoje, dia 5 de novembro, é a primeira. Isto porque hoje se celebra o Dia Mundial do Cinema e não podíamos deixar passar a data sem falarmos da arte que nos prende ao ecrã e que, tantas vezes, dá vida aos livros que nos apaixonam.
 

 

DAS IMAGENS FIXAS ÀS IMAGENS EM MOVIMENTO

É difícil precisar quem fez o primeiro filme, uma vez que o conceito de filme nem sempre se refere ao tipo de filmes a que hoje estamos habituados. No entanto, houve alguns acontecimentos durante o século XIX que impulsionaram o surgimento do cinema. A invenção da primeira câmara fotográfica permitiu que, pela primeira vez, se congelasse um momento. Embora não fosse um instrumento fácil de transportar, e captar uma única imagem demorasse muito tempo, a possibilidade de haver algo que permitia guardar uma imagem mudou para sempre o curso da história.

Com esta possibilidade, muitos curiosos começaram a pensar se seria possível, algum dia, criar algo semelhante mas que em vez de uma imagem fixa captasse imagens em movimento. O tempo era um problema: como captar imagens em movimento se uma fotografia demorava largos minutos — até mesmo uma hora — a ser captada?

A solução demorou alguns anos a ser encontrada. Na década de 1870, tinha-se finalmente chegado a uma velocidade de obturador mais rápida. O primeiro teste para imagens em movimento foi, na verdade, obtido a partir de uma série de fotografias criadas para mostrar que, a certo ponto, um cavalo a galopar retira as quatro patas do chão. Eadweard Muybridge montou um circuito de várias câmaras, programadas para disparar em momentos específicos. Quando, mais tarde, as viu apercebeu-se de que, juntas, mostravam movimento.

Esta experiência foi reveladora para a fotografia e, posteriormente, para a cinematografia. Várias pessoas começaram a trabalhar para desenvolver câmaras que captassem doze imagens por segundo.

 

A EXPERIÊNCIA DE EADWEARD MUYBRIDGE
 

O INÍCIO DO CINEMA

Em 1891, a Edison Company,  com a ajuda de Dickson, um dos colaboradores, conseguiu montrar com sucesso um cinetógrafo,  a primeira versão de uma câmara de filmar. Este cinetógrafo permitia, com ajuda de uma película de filme, em celuloide, quinze metros de película a uma velocidade de 40 frames por segundo.

Depois, surgiu a oportunidade de Dickson criar um protótipo de um cinetoscópio , que permitia que uma pessoa de cada vez visse imagens em movimento, algo único e inovador para a época. Esta foi uma invenção tão marcante que houve várias exposições por todo o mundo. A de Paris, acabou por ter um impacto diferente na história, uma vez que inspirou os  irmãos Lumière a tentar algo novo.

Em dezembro de 1895, os irmãos Lumière apresentavam em Paris uma projeção de imagens em movimento para uma audiência, naquilo que se pode dizer ter sido a primeira exibição cinematográfica da história do cinema. Georges Méliès ficou tão impressionado com a invenção que tentou comprá-la aos Lumière, mas estes recusaram. Assim, Méliès começou a trabalhar na sua própria câmara de filmar.

Como ele, muitos outros começaram a tentar criar filmes. Primeiro, com recurso a  stop-motion , através de fotografias sequenciais, depois, com câmaras de filmar. Foi assim que, no início do século XX, começámos a ter os primeiros filmes. Hoje seriam considerados curtas-metragens, mas os filmes com cerca de quinze minutos de duração eram, para a época, um grande avanço tecnológico.

 

SOM E COR

As primeiras décadas do cinema foram a preto e branco e sem som. No entanto, desde sempre, pelo menos para  Thomas Edison , a ideia era tentar conjugar som e imagem. Edison chegou a vender cinetógrafos e fonógrafos sincronizados, de forma a dar imagem à música.

Léon Gaumont e Cecil Hepworth fizeram coisas semelhantes, dando banda sonora aos filmes que faziam. Só mais tarde se começou a tentar captar som ao mesmo tempo que se captava imagens. Os microfones da altura acabavam, no entanto, por dificultar o trabalho visto que tinham um alcance muito limitado.

Acredita-se que o primeiro filme a ter som e imagem sincronizados em pós-produção foi  Hallelujah  ( 1929). Mais ou menos na mesma altura,  Walt Disney tornava-se pioneiro nos filmes de animação. Foi também em 1929 que se realizou a primeira cerimónia de entrega de  Óscares, em Hollywood.

A cor começa também a surgir em alguns filmes, embora com um alcance de cores muito limitado. O primeiro filme a cores data de 1901 ou 1902 e foi feito por Edward Raymond Turner .

 

AS ADAPTAÇÕES SÃO TÃO ANTIGAS QUANTO O CINEMA

Apesar de muitos filmes terem guiões originais, também é verdade que desde sempre a literatura tem sido fonte de inspiração e ideias para o cinema. O primeiro filme de  George Méliès , Le voyage dans la Lune , de 1902, era baseado em dois livros: Da Terra à Lua , de Julio Verne , e  The First Men in the Moon , de H. G. Wells.

 

 

Não é, por isso, de estranhar que a literatura tenha sido um ponto de partida para o cinema e para os primeiros filmes. Nos Óscares,  por exemplo, uma das categorias premeia o melhor guião adaptado e geralmente as adaptações decorrem de livros.

Muitos livros já deram origem a filmes, desde os mais recentes , como  O Pintassilgo aos clássicos como  O Padrinho ou Orgulho e Preconceito . E como bons livrólicos que somos adoramos apaixonar-nos por personagens literárias e depois saber como é que elas se saem no cinema. Para celebrar o  Dia Mundial do Cinema , temos algumas sugestões para si.

Leia o livro e veja o filme.

 
Harry Potter e a Pedra Filosofal , de J.K. Rowling

Esta é uma das sagas que não conseguimos mesmo ignorar quando se fala de adaptações cinematográficas. Os livros marcaram uma geração e os filmes não lhes ficaram atrás. Ainda hoje a série de livros criada por  J. K. Rowling atrai milhares de leitores ao mundo de Harry Potter.

O primeiro livro da saga chegou às livrarias no ano de 1997 e o mundo ficou rendido ao menino que, aos 11 anos, descobre que é feiticeiro e tem lugar na escola de magia mais conceituada do mundo mágico: Hogwarts . Enquanto assimila a nova realidade da sua vida, descobre o que aconteceu realmente aos pais e conhece o seu grande inimigo,  Lord Voldemort

No cinema: O primeiro filme foi lançado em 2001 e foi realizado por Chris Columbus, e o último, em 2011, com realização de David Yates. Daniel Radcliffe , Emma Watson e Rupert Grint interpretaram, respetivamente, Harry Potter , Hermione Granger e Ron Weasley . Assista ao trailer aqui .

 
Orgulho e Preconceito , de Jane Austen

Quando publicou  Orgulho e Preconceito em 1813,  Jane Austen não podia imaginar que, um dia, o seu romance ia ser visto por milhares de pessoas por todo o mundo. As invenções necessárias para o início do cinema ainda não tinha sido conseguidas.

Passado entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, este clássico da literatura inglesa leva-nos até Elizabeth Bennet,  que vive com os pais e as quatro irmãs no interior rural inglês. Lizzie conhece Mr. Darcy, por quem, inicialmente, sente algum desagrado.

No cinema:  O livro já foi adaptado para cinema, televisão e teatro várias vezes. Uma das adaptações mais recentes aconteceu em 2005 e teve realização de Joe Wright Keira Knightley,  no papel de Lizzie Bennet, foi nomeada para o Óscar de Melhor Atriz e para o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Musical ou Comédia. O papel de Mr. Darcy coube a Matthew Macfadyen . Veja o trailer .

 
O Padrinho , de Mario Puzo

Nova Iorque, anos 40. As organizações do crime debruçam-se sobre a emergência do consumo de drogas e a oportunidade da sua comercialização. Don Vito Corleone dá origem a uma guerra sem tréguas entre as Famílias e à luta desesperada pelo controlo do submundo da Máfia.

O livro de  Mario Puzo foi o ponto de partida para a trilogia de  Francis Ford Coppola. O primeiro filme foi lançado em 1972, o segundo em 1974 e o último em 1991. No entanto, o filme não segue todo o trama do livro. O primeiro filme é, também, o único que conta com Marlon Brando  no papel principal.

No cinema: O primeiro filme chegou aos cinemas em 1972. Realizado por Francis Ford Coppola , o elenco de luxo, de onde se destacam nomes como Marlon Brando , Al Pacino  e Diane Keaton,  ainda hoje não deixa os admiradores de cinema indiferentes.  Venceu, em 1973, o Óscar e o Globo de Ouro de Melhor Filme e Marlon Brando o Óscar e o Globo de Ouro de Melhor Ator. Assista ao trailer .

 
As Vantagens de Ser Invisível , de Stephen Chbosky

O êxito comercial e a polémica em tono de   As Vantagens de ser Invisível são quase proporcionais. Adorado por muitos, o livro de  Stephen Chbosky foi proibido em muitas escolas dos Estados Unidos, devido ao seu conteúdo.

Nele, a personagem principal, Charlie, narra no seu diário os acontecimentos ocorridos ao longo do primeiro ano de ensino secundário. Charlie, que se torna amigo de Sam e de Patrick, logo no início do ano, lida com vários assuntos comuns a muitos adolescentes: sexualidade, drogas, introversão e saúde mental.

No cinema:  O filme esteve quase para ser adaptado por  John Hughes , mas o guião nunca foi terminado. Acabou por ser o próprio autor a adaptar e a realizar o filme. Lançado em 2012, o filme tem Logan Lerman,  Emma Watson  Ezra Miller nos principais papéis. Veja o trailer aqui .

 
Clube de Combate , de Chuck Palahniuk

Quebramos a primeira regra do Clube de Combate — nunca falar do clube — porque temos de lhe falar sobre este livro.

Nele, o protagonista, anónimo, sofre insónias e começa a ir a um grupo de apoio a vítimas de cancro testicular… mesmo sem sofrer do mesmo. Lá, conhece a misteriosa Marta Singer, com quem não cria empatia inicialmente. Depois, o narrador conhece Tyler Durden, que faz sabonetes a partir de gordura humana. Marta revela-se a derradeira esperança de salvação quando os planos de destruição e caos traçados pelos rapazes começam a ir longe de mais.

No cinema:  O filme, de 1999, foi realizado por David Fincher e tornou-se, com o passar dos anos, num filme de culto. Conta com Brad Pitt , Edward Norton  e Helena Bonham Carter nos principais papéis. O ator e cantor Jared Leto também participa no filme. Assista ao trailer aqui .

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