11 livros que aterrorizaram o Rei do Terror
Por: Beatriz Sertório a 2023-09-21 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa
Por: Beatriz Sertório a 2023-09-21 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa
Stephen King
Paul Tremblay
Paul Tremblay é um escritor norte-americano que se tem destacado na literatura fantástica e de terror. Venceu os prémios Bram Stoker, British Fantasy e Massachusetts Book, além de ter sido nomeado para os prémios de Melhor Romance do World Fantasy e do This is Horror, assim como para o Prémio Goodreads para Melhor Livro de Terror.
Atualmente, faz parte da direção do júri do prémio Shirley Jackson. Os seus ensaios e contos surgem com frequência em diversos órgãos de comunicação social, como o Los Angeles Times e o Entertainment Weekly online, sendo frequentemente selecionados para antologias literárias.
Vive com a família nos subúrbios de Boston.
Lauren Beukes
Lauren Beukes é uma escritora premiada, argumentista, realizadora de documentários, autora de livros de BD e, pontualmente, jornalista. Conquistou a cobiçado Prémio Arthur C. Clarke com o seu romance visionário Zoo City. Vive na Cidade do Cabo.
VER +Sarah Lotz
Sarah Lotz é argumentista e romancista com uma afeição pelo macabro e nomes falsos. Entre outras coisas, escreve romances de terror urbano sob o pseudónimo S.L. Grey; uma série de zombies de nome Deadlands com a filha Savannah sob o pseudónimo Lily Herne; e ainda romances eróticos a título coletivo. Os Três veio agitar a literatura thriller com um novo enquadramento conceptual que combina política, sociedade e horror. Vive atualmente na Cidade do Cabo com a família.
VER +Liane Moriarty
Liane Moriarty lê e escreve vorazmente desde a infância. Os seus livros venderam já mais de 20 milhões de exemplares, tendo sido traduzidos para 40 línguas. As adaptações a televisão dos romances Pequenas Grandes Mentiras e Nove Perfeitos Desconhecidos foram aclamadas pelo público e pela crítica. A obra O Segredo do Meu Marido, também publicada pelas edições ASA, foi um sucesso estrondoso em todo o mundo, e será em breve lançada na sua versão cinematográfica. A autora vive atualmente na Austrália com o marido e os dois filhos.
VER +Paula Hawkins
Paula Hawkins foi jornalista na área financeira durante quinze anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção. Nascida e criada no Zimbabué, mudou-se para Londres em 1989. Presentemente, divide o seu tempo entre Londres e Edimburgo. A Rapariga no Comboio (2015), a sua estreia literária, tornou-se um fenómeno editorial internacional, que se manteve 100 semanas na lista de bestsellers do New York Times, 40 semanas consecutivas no #1 lugar. O livro soma 23 milhões de exemplares vendidos em mais de 50 países, foi traduzido em 46 línguas, e adaptado em tempo recorde ao cinema com Emily Blunt no papel principal. Escrito na Água (2017) também foi um êxito mundial, tendo permanecido 20 semanas no Top 10 de ficção do Sunday Times e 6 semanas no primeiro lugar. Vendeu 4 milhões de exemplares em todo o mundo. O terceiro thriller de Paula Hawkins, Um Fogo Lento (2021), foi igualmente um bestseller imediato.
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Fantasmas da Mente, de Paul Tremblay
Paul Tremblay era relativamente desconhecido do público até Stephen King ter lido este livro e tecido o seguinte comentário: “Fantasmas da Mente assustou-me verdadeiramente… e eu não me assusto com facilidade!”. Este thriller, na linha de clássicos do terror como O Exorcista ou A Semente do Diabo, foi não só o que catapultou Tremblay para o estatuto de bestseller como o que lhe garantiu o seu primeiro prémio Bram Stoker (distinção que King também já recebeu diversas vezes).
A narrativa, repleta de terror psicológico e com elementos de sobrenatural, centra-se na família Barrett e na sua luta para ajudar a adolescente Marjorie, que demonstra sinais de esquizofrenia aguda (ou estará antes possuída por um demónio?). Embora ainda não exista muita informação acerca do mesmo, o autor afirma que uma adaptação cinematográfica do livro está em produção – e deverá estrear em 2024.
Bad Country, de C. B. McKenzie
Bad Country marca a estreia literária de C. B. McKenzie. Embora não exista ainda tradução para português, o livro foi um enorme sucesso nos EUA, tendo sido o vencedor do Tony Hillerman Prize e do Spur Award. Sobre este, disse Stephen King que era um “romance fantástico de crime, suspense e mistério, mas a verdadeira revelação é a sua voz inovadora e original”.
Passado num canto remoto do estado do Arizona, o livro fala de um homem – Rodeo Grace Garnet – que vive sozinho com o seu cão, e quando um dia um corpo aparece junto de sua casa, é forçado a deslindar o mistério deste homicídio. Mais do que apenas um livro de crime, este é descrito como um romance noir, cuja prosa captura os contornos do Sul profundo dos EUA.
Day Four, de Sarah Lotz
Sobre a obra de Sarah Lotz, diz Stephen King que é “um misto de Michael Crichton e Shirley Jackson. Sendo argumentista e romancista, Sarah assina ainda uma série de histórias de zombies (intitulada Deadlands) sob o pseudónimo Lily Herne e publica romances eróticos a título coletivo.
Day Four é a sequela de Os Três, publicado em Portugal pela Saída de Emergência, e o qual admitiu King ser “dificílimo parar de ler”. Continuando a história do desastre que envolve quatro acidentes de avião que deixam apenas três crianças como sobreviventes, este livro é, como descrito pelo rei do terror, “um cruzeiro vindo do Inferno” que não vai conseguir abandonar.
Pequenas Grandes Mentiras, de Liane Moriarty
Este bestseller do New York Times tornou-se ainda mais popular quando foi adaptado a série pela HBO, com Nicole Kidman e Reese Witherspoon nos papéis principais. A história de três mulheres cujas vidas se entrelaçam devido a uma investigação de um homicídio, conquistou leitores e espectadores por todo o mundo, e Stephen King não foi exceção.
Utilizando o humor para equilibrar a abordagem de temas sérios, como é o caso da violência doméstica, Pequenas Grandes Mentiras, que é o segundo livro da escritora australiana Liane Moriarty, é, segundo King, uma leitura ao mesmo tempo, engraçada e assustadora, que promete não desiludir.
Tu, de Caroline Kepnes
Este foi outro livro que ganhou mais notoriedade após a sua adaptação a série. Tendo estreado a primeira temporada na Netflix em 2018 e estando já confirmada uma quinta, Tu destrói os clichés das comédias românticas ao transformar o protagonista masculino num perseguidor violento, que não olha a meios para conquistar a mulher dos seus sonhos.
Escrito, segundo Carolina Kepnes, numa fase negra da vida da autora, o livro no qual se baseia a série é um thriller arrebatador, com suspense permanente e de leitura compulsiva. Para Stephen King , a escrita de Kepnes faz lembrar um misto entre as de Ira Levin e Patricia Highsmith, tendo achado o livro “hipnotizante e inquietante… Absolutamente original”.
Frankenstorm, de Ray Garton
Tendo escrito mais de 60 livros dentro do género e recebido, em 2006, o World Horror Convention Grand Master Award, prémio que distingue anualmente um autor da literatura de terror (e que foi atribuído a Stephen King em 1992), Ray Garton é já um autor conhecido de histórias de terror.
Em Frankenstorm, perturba os leitores com a narração de uma tempestade vinda dos Infernos que deixa os residentes à beira do pânico e provoca o caos por onde passa. Para Stephen King, esta história repleta de ação, suspense e sexo é um clássico “old-school” como já não há muitos.
Broken Monsters, de Lauren Beukes
Em Portugal, Lauren Beukes ainda só é conhecida por As Raparigas Cintilantes, publicado pela Porto Editora. Contudo, o segundo thriller da autora sul-africana promete ser ainda mais assustador. Tendo sido designado pelo Observer como “Thriller do ano” em 2014, Broken Monsters conta a história da Detetive Gabi Versado enquanto ela tenta decifrar o mistérios dos corpos metade humanos, metade animais que têm vindo a aparecer por Detroit.
Para Stephen King, este é um livro assustador e hipnótico que não foi capaz de largar até à última página, e uma leitura que não pode mesmo perder.
Niceville, de Carsten Stroud
Carsten Stroud atingiu o estatuto de bestseller com o livro Close Pursuit, mas foi Niceville que chamou a atenção de Stephen King. O livro sobre uma pequena cidade no sul dos EUA onde pessoas começam a desaparecer misteriosamente pode parecer um lugar-comum das histórias de terror, contudo King diz que este épico do sobrenatural, crime e horror o surpreendeu.
Sendo o primeiro de uma trilogia que garante deixar os leitores de nervos em franja, mereceu ainda a atenção de outra reputada autora de thrillers, Karin Slaughter, que confessou ter ficado presa ao livro logo desde a primeira página.
A Rapariga no Comboio, de Paula Hakwins
Este fenómeno literário, posteriormente adaptado para o cinema, já é bem conhecido do público. Tendo valido a Paula Hawkins comparações a autores como Cormac McCarthy ou Agatha Christie, A Rapariga no Comboio foi um êxito de vendas imediato que também não deixou Stephen King indiferente.
Um dos aspetos que o autor começa por elogiar é o desta história ser contada por um narrador inconfiável, que deixa o leitor em permanente questionamento do que está a ler. Para além disso, é um livro rico em suspense que, confessa King, não o deixou dormir a noite toda.
The Accident, de Chris Pavone
Embora tenha escrito apenas quatro obras, o autor norte-americano Chris Pavone é um autor bestseller que compete com os grandes mestres do suspense. Tendo recebido um Edgar Allan Poe Award pelo seu primeiro livro, Pavone voltou a surpreender os seus leitores com The Accident. Publicado em 2014, conta a história de uma agente literária, um escritor expatriado e um agente da CIA cujas vidas colidem devido a um manuscrito que contém revelações explosivas acerca de pessoas muito poderosas.
Entre os seus leitores mais distintos, encontra-se Stephen King que afirmou ter sido um dos melhores livros de suspense que leu nesse ano.
The Killer Next Door, de Alex Marwood
Sendo já admirador confesso da autora e jornalista Alex Marwood desde a publicação de The Wicked Girls em 2008, Stephen King não resistiu a ler o seu sucessor. The Killer Next Door é um thriller eletrificante sobre seis pessoas com segredos, que nos faz questionar até que ponto conhecemos realmente os nossos vizinhos.
Para King, é ainda melhor que o anterior e, nas suas palavras, “assustador como tudo!”. Uma leitura só para os mais corajosos.
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