Lev Tolstoi
Biografia
Também conhecido como Léon Tolstói ou Lev Nikoláievich Tolstói (9 de setembro de 1828 - 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo muito influente na literatura e política do seu país.
Junto a Fiódor Dostoievski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. As suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina.
Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras autobiográficas: Meninice, Adolescência e Juventude.
Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e durante a Guerra de Criméa como tenente. Esta experiência convertê-lo-ia em pacifista.
Associado à corrente realista, tentou reflectir fielmente a sociedade em que vivia.
Cossacos (1863) descreve a vida deste povo.
Anna Karenina (1867) conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstói), que tenta melhorar as vidas de seus servos.
Guerra e Paz é uma monumental obra, onde Tolstói descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos pegaram fogo a Moscovo.
Tolstói teve uma importante influência no desenvolvimento do pensamento anarquista, concretamente, considera-se que era um cristão libertário. O príncipe Kropotkin lhe citou no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911.
Nos seus últimos anos depois de várias crises espirituais converteu-se numa pessoa profundamente religiosa, criticando as instituições eclesiásticas em Ressurreição, o que provocou a sua excomunhão.
Tolstói tentou renunciar as suas propriedades em favor dos pobres, mas a sua família impediu-o. Tentando fugir da sua casa morreu na estação ferroviária de Astapovo.
Junto a Fiódor Dostoievski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. As suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina.
Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras autobiográficas: Meninice, Adolescência e Juventude.
Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e durante a Guerra de Criméa como tenente. Esta experiência convertê-lo-ia em pacifista.
Associado à corrente realista, tentou reflectir fielmente a sociedade em que vivia.
Cossacos (1863) descreve a vida deste povo.
Anna Karenina (1867) conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstói), que tenta melhorar as vidas de seus servos.
Guerra e Paz é uma monumental obra, onde Tolstói descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos pegaram fogo a Moscovo.
Tolstói teve uma importante influência no desenvolvimento do pensamento anarquista, concretamente, considera-se que era um cristão libertário. O príncipe Kropotkin lhe citou no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911.
Nos seus últimos anos depois de várias crises espirituais converteu-se numa pessoa profundamente religiosa, criticando as instituições eclesiásticas em Ressurreição, o que provocou a sua excomunhão.
Tolstói tentou renunciar as suas propriedades em favor dos pobres, mas a sua família impediu-o. Tentando fugir da sua casa morreu na estação ferroviária de Astapovo.
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Crónicas de Sebastopol
A claridade da aurora apenas começa a colorir o horizonte acima de Sapun.
A superfície do mar, de um azul-escuro, já se desembaraçou das sombras da noite e espera o primeiro raio de Sol para reluzir com um brilho radioso.
Em 1854-1855, Lev Tolstói, um então jovem oficial ao serviço do exército russo, participou na defesa de Sebastopol, cuja queda ditou o fim da Guerra da Crimeia. Num conjunto de três relatos únicos sobre este evento crucial na história da Rússia - «Sebastopol em Dezembro de 1854», «Sebastopol em Maio de 1855» e «Sebastopol em Agosto de 1855» -, Tolstói, que participou no conflito como combatente, expõe os horrores da guerra e explora os sentimentos e angústias dos soldados, num retrato doloroso, em carne viva, uma espécie de esqueleto daquela que se tornaria, anos depois, a sua obra-prima, o romance Guerra e Paz.
Juntando artifícios da ficção à reportagem de guerra, num estilo próprio e inconfundível, as Crónicas de Sebastopol mostram uma visão única de um escritor que se tornaria um dos maiores de sempre da literatura universal, ao mesmo tempo que nos transporta para um cenário de guerra histórico, mas perturbadoramente actual. Uma leitura dura, mas urgente.
A superfície do mar, de um azul-escuro, já se desembaraçou das sombras da noite e espera o primeiro raio de Sol para reluzir com um brilho radioso.
Em 1854-1855, Lev Tolstói, um então jovem oficial ao serviço do exército russo, participou na defesa de Sebastopol, cuja queda ditou o fim da Guerra da Crimeia. Num conjunto de três relatos únicos sobre este evento crucial na história da Rússia - «Sebastopol em Dezembro de 1854», «Sebastopol em Maio de 1855» e «Sebastopol em Agosto de 1855» -, Tolstói, que participou no conflito como combatente, expõe os horrores da guerra e explora os sentimentos e angústias dos soldados, num retrato doloroso, em carne viva, uma espécie de esqueleto daquela que se tornaria, anos depois, a sua obra-prima, o romance Guerra e Paz.
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