Novas Cartas Portuguesas

(Edição Anotada)

de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta 

Bertrand.pt - Novas Cartas Portuguesas

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“Escondiam-se livros proibidos atrás de prateleiras falsas”: a Bertrand no pré e pós-revolução Fernando Oliveira era uma “criança” quando começou a trabalhar na Bertrand. A 21 de janeiro de 1973 — tem a data na ponta da língua — era tudo “completamente diferente do que é agora”. Cada ficha de cada livro era feita à mão e até se recorda de ir à estação buscar os livros novos, que vinham pelo correio. Tudo era feito naquela livraria Bertrand, na rua Sacadura Cabral, em Viana do Castelo: “o arquivo, a classificação, o contacto com os fornecedores, com alguns autores também”. A força da palavra: sete livros que inspiraram revoluções As palavras são transformadoras. Quando se organiza uma frase de uma determinada forma — o sujeito certo, o predicado pensado com todos os complementos necessários —, o resultado pode sair das páginas, derrubar regimes, criar pensamentos e mudar o curso de décadas. Estes sete livros são exemplos disso: as frases, coladas umas às outras, foram motores de mudança do sistema vigente. As Três Marias, Steinbeck, Adam Smith, Karl Marx, Lung Ying-tai, Simone de Beauvoir e Rachel Carson souberam ser provocadores e originais na medida certa e o resultado foi visível: revolucionaram o seu tempo e o que se seguiu. As teses que deixaram continuam a ser estudadas e debatidas. Vem aí a Noite dos Livros Censurados No ano em que comemoramos 50 anos da Revolução que instaurou a liberdade em Portugal, o Plano Nacional de Leitura quer lembrar autores que foram e continuam a ser censurados ou banidos, em Portugal e no mundo. Durante a semana de 22 a 28 de abril, é lançado o desafio a bares, centros culturais, associações, livrarias, bibliotecas, institutos, teatros e outros, para que organizem noites de livros censurados, trazendo à luz textos e autores que ao longo da História foram votados à escuridão.
"Novas Cartas Portuguesas" e o caso das Três Marias Lisboa, maio de 1971. Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa escrevem Novas Cartas Portuguesas. Abordam temas proibidos e censurados durante o Estado Novo, como a guerra colonial, o adultério, a violação, o aborto e a subordinação da mulher. A obra é publicada em abril de 1972, pela Estúdios Cor, sob a direção literária de Natália Correia. Três dias depois, é proibido pelo regime, que o considerou “pornográfico e contrário à moral e aos bons costumes”, sendo grande parte dessa primeira edição recolhida e destruída. A obra rapidamente se torna num manifesto contra todas as formas de opressão e um símbolo da luta pela liberdade, igualdade e direitos da mulher. Partindo da história de Soror Mariana, as autoras abordam a clausura da mulher portuguesa no seu quotidiano, seja num convento ou na sociedade patriarcal do Estado Novo. Natália Correia, a mulher que era muitas Foi poetisa, dramaturga, ensaísta, jornalista e até deputada à Assembleia da República. Mas, acima de tudo, Natália Correia foi uma mulher que queria debater ideias e lutar por aquilo em que acreditava. Documentário sobre “Novas Cartas Portuguesas” no DocLisboa O documentário "O que podem as palavras", das realizadoras Luísa Sequeira e Luísa Marinho, sobre o livro Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, terá estreia mundial em outubro, no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, que decorrerá entre 6 e 16 de outubro.
Editor: Dom Quixote
Edição: novembro de 2010
Formatos Disponíveis:
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«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»
Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»

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Novas Cartas Portuguesas
(Edição Anotada)
ISBN:
9789722040112
Ano de edição:
11-2010
Editor:
Dom Quixote
Idioma:
Português
Dimensões:
156 x 236 x 29 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
464
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:

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