Soror Mariana Alcoforado
Biografia
Soror Mariana Alcoforado nasceu na cidade de Beja em 1640. Ingressou no Convento de Nossa Senhora da Conceição com apenas 12 anos, determinada a dedicar a sua vida ao Senhor.
Contudo, a sua vocação religiosa seria posta à prova quando conheceu o cavaleiro francês Noel Bouton, marquês de Chamilly, que estava em Portugal com as suas tropas, envolvido na guerra da Restauração. Entre os dois surgiu um amor impossível, do qual as Cartas Portuguesas são um belíssimo testemunho.
Publicadas pela primeira vez em francês, em 1669, pelo escritor Lavergne de Guilleraggues, as Cartas têm sido até hoje alvo de grande controvérsia no que diz respeito à sua autoria. A existência de Mariana Alcoforado e do Marquês de Chamilly e o facto de as cartas serem dirigidas a este último são indubitáveis. Aquilo que se discute é a atribuição da autoria dos textos a Soror Mariana Alcoforado e a sua autenticidade.
Contudo, a sua vocação religiosa seria posta à prova quando conheceu o cavaleiro francês Noel Bouton, marquês de Chamilly, que estava em Portugal com as suas tropas, envolvido na guerra da Restauração. Entre os dois surgiu um amor impossível, do qual as Cartas Portuguesas são um belíssimo testemunho.
Publicadas pela primeira vez em francês, em 1669, pelo escritor Lavergne de Guilleraggues, as Cartas têm sido até hoje alvo de grande controvérsia no que diz respeito à sua autoria. A existência de Mariana Alcoforado e do Marquês de Chamilly e o facto de as cartas serem dirigidas a este último são indubitáveis. Aquilo que se discute é a atribuição da autoria dos textos a Soror Mariana Alcoforado e a sua autenticidade.
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Cartas Portuguesas
«Não enchas as tuas cartas de coisas inúteis, nem me voltes a pedir que me lembre de ti.»
«Não sei o nome daquele a quem foram escritas, nem o de quem as traduziu, mas parece-me que, publicando-as, não devo incorrer no seu desagrado.» Assim era o aviso ao leitor incauto que encontrava, pela primeira vez, este livro escrito em língua francesa e publicado em 1669. A história aí contada, em cinco cartas anónimas, seria a de uma freira portuguesa enclausurada num convento de Beja, que se apaixonara por um oficial francês de passagem. Depois da partida do militar, a mulher escreve-lhe num misto de amor e ódio, reivindicando a sua paixão. Redigido numa prosa magistral e exuberante, cedo suscitou leituras em todo o mundo, especulações, novas cartas aparentemente descobertas, traduções, respostas do seu destinatário, edições pirata, um fascínio que ainda hoje encerra um mistério: que ardente paixão foi esta, real ou literária?
«Não sei o nome daquele a quem foram escritas, nem o de quem as traduziu, mas parece-me que, publicando-as, não devo incorrer no seu desagrado.» Assim era o aviso ao leitor incauto que encontrava, pela primeira vez, este livro escrito em língua francesa e publicado em 1669. A história aí contada, em cinco cartas anónimas, seria a de uma freira portuguesa enclausurada num convento de Beja, que se apaixonara por um oficial francês de passagem. Depois da partida do militar, a mulher escreve-lhe num misto de amor e ódio, reivindicando a sua paixão. Redigido numa prosa magistral e exuberante, cedo suscitou leituras em todo o mundo, especulações, novas cartas aparentemente descobertas, traduções, respostas do seu destinatário, edições pirata, um fascínio que ainda hoje encerra um mistério: que ardente paixão foi esta, real ou literária?
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