Cinco romances de 2022 para oferecer este Natal

Por: Bertrand Livreiros a 2022-12-20

30%

Baiôa sem data para morrer
19,99€ 15,99€
10% CARTÃO LEITOR BERTRAND
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20%

Misericórdia
24,90€ 19,92€
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Uma Pequena Vida
29,90€ 23,92€
PORTES GRÁTIS

20%

Cem Anos de Perdão
21,95€ 17,56€
PORTES GRÁTIS

20%

Bolo negro
19,99€ 15,99€
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Águas Passadas
21,95€ 17,56€
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Nasceu em Santiago do Chile em 1953, mas a sua vida levou-o a viver em vários lugares, e a sua obra chegou a todo o mundo. Na adolescência mudou-se para a Cidade do México com a família. Já nesta altura contava com um gosto voraz pela leitura – não limitado pela sua dislexia – e interessava-se especialmente por poesia, sendo um confessado ladrão de livros. Não acabou a sua escolaridade, mas depressa começou a trabalhar como jornalista e envolveu-se com movimentos políticos de esquerda. Voltou mais tarde ao Chile, em 1973, e prestou o seu apoio ao Presidente Salvador Allende, o que lhe valeu a apreensão pela polícia aquando do assassinato do mesmo. Mais tarde, viveu em El Salvador, e passou algum tempo na Europa, especialmente em França e Espanha, onde acabou por se instalar com a sua família, e onde continuou a escrever até à sua morte em 2003, com apenas 50 anos.

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A compreensão das consequências do Verão Quente de 1975, bem como a memória de quem o viveu, tem passado por diversas interpretações, sendo duas delas dominantes. A primeira, mais escutada nas últimas décadas, tem uma tonalidade negativa, avaliando o período que vai da tentativa de golpe spinolista de 11 de março até 19 de setembro, a data da queda do V Governo Provisório, de Vasco Gonçalves, como um tempo essencialmente conturbado e caótico, em que o país viveu conflitos sociais e políticos permanentes, considerados de natureza destrutiva. Já a segunda interpretação, de sentido oposto, é, acima de tudo, positiva, julgando aquele tempo, pautado por um processo revolucionário que visava alterar profundamente a sociedade portuguesa, por importantes conquistas sociais e políticas e por uma alteração do lugar do país no mundo, como laboratório de uma democracia ainda em busca de si própria.

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Não há nada como um bom livro novo para tornar uma viagem de avião, uma tarde na praia ou uma pausa na esplanada ainda mais idílicas. Se – como nós – esteve o ano todo a sonhar com estes momentos em que finalmente se pode entregar à leitura sem distrações, vai adorar as nossas sugestões de Verão. A nossa seleção inclui ideias para todos os gostos e estados de espírito, entre thrillers, romances, banda desenhada, bem-estar e até algo para os mais pequenos. E o melhor? Todos têm descontos até 30%. Assim, não há mesmo desculpa para não pôr a leitura em dia.

A menos de uma semana para um novo Natal, são muitas as sugestões de livros que podem surgir como potenciais presentes a oferecer. E para não se correr o risco de escolher um livro que a pessoa a quem se oferece já possa ter na estante, nada melhor do que uma seleção de cinco romances publicados já no decorrer deste ano. Uma escolha entre autores estrangeiros e nacionais.
 

1. Baiôa Sem Data Para Morrer, de Rui Couceiro

Na estreia como romancista, Rui Couceiro conta a história de um jovem professor que decide aceitar a mão que o destino lhe estende e passar desse momento em diante, de mero espectador a narrador e personagem da sua própria vida. Neste romance poético e irónico, viaja-se até ao Alentejo mais profundo, e à aldeia Gorda-e-Feia, onde Joaquim Baiôa, velho faz-tudo, decidiu recuperar as casas que os proprietários haviam votado ao abandono e assim reabilitar, antes que a morte a venha reclamar. Entramos num mundo repleto de personagens, onde o autor põe frente a frente dois mundos antagónicos, o urbano e o rural, e duas gerações que se encontram a meio caminho.

 

2. Misericórdia, de Lídia Jorge

Escrito a pedido da mãe da autora, falecida em 2020, como uma das primeiras vítimas da Covid-19, Misericórdia, de Lídia Jorge, tem como protagonista Maria Alberta, uma das residentes no lar Hotel Paraíso. Narrado na primeira pessoa, o novo romance da autora assume a forma de um testemunho de compaixão para com aqueles que estando limitados pela sua condição de grande precariedade, vivem uma vida de resistência escondida. Em diálogo com a sociedade atual, é um livro onde se mistura ficção com biografia, emoção e resiliência perante as realidades mais adversas.

 

3. Uma Pequena Vida, de Hanya Yanagihara

Foi um dos romances finalista do Man Booker Prize. Trata-se de um épico sobre o amor e a amizade no século XXI, que visita alguns dos lugares mais assustadores onde a ficção já se aventurou. Narra a história de quatro colegas de uma pequena universidade do Massachusetts que se mudam para Nova Iorque para começar a vida adulta. Sem dinheiro e em busca de um caminho, contam apenas com as suas ambições e com a amizade que os une. Um romance marcado pelos laços de amizade, mas também pela independência, pelo êxito e pelo orgulho que conquistamos ao longo da vida.

 

4. Cem Anos de Perdão, de João Tordo

O novo romance do autor português marca o regresso da dupla das personagens Pilar Benamor e Cícero Gusmão, prontos para um novo mistério de matizes bizarros, depois dos acontecimentos narrados em Águas Passadas. Na pequena e remota ilha de St Dismas, ao largo da Inglaterra, um crime violentíssimo entre irmãos choca a comunidade, trazendo à superfície o mal-estar entre os ilhéus e os Filhos de Dismas, uma seita religiosa que perdura há séculos. A Polícia local vê-se a braços com um caso que parece impossível de resolver, com a investigação travada pelo obscuro fanatismo dos crentes. É assim que surge a necessidade de encontrar novas soluções para desvendar o caso.

 

5. Bolo Negro, de Charmaine Wilkerson

Neste romance de estreia da autora norte-americana, os irmãos Byron e Benedetta, que não se veem há oito anos, voltam a sentar-se na mesma mesa, devido à súbita morte da mãe. Eleanor deixou-lhes um bolo no congelador com a críptica instrução de que o deverão partilhar na altura certa. Este, porém, é apenas o primeiro dos muitos segredos que a mãe quer agora, depois de morta, revelar, na esperança de emendar alguns erros do passado, levando os filhos numa busca pela identidade pessoal e social, que toma a forma de uma saga familiar intensa, em que se cruza o tempo e a geografia.

 

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