Baiôa sem data para morrer

de Rui Couceiro 

Editor: Porto Editora
Edição: junho de 2022
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Quando um jovem professor decide aceitar a mão que o destino lhe estende, longe está de imaginar que, desse momento em diante, de mero espectador passará a narrador e personagem da sua própria vida. Na aldeia dos avós, no Alentejo mais profundo, Joaquim Baiôa, velho faz-tudo, decidiu recuperar as casas que os proprietários haviam votado ao abandono e assim reabilitar Gorda-e-Feia, antes que a morte a venha reclamar. Eis, pois, o pretexto ideal para uma pausa no ensino e o sossegar de um quotidiano apressado imposto pela modernidade. Mas, em Gorda-e-Feia, a morte insiste em sair à rua, e a pacatez por que o jovem professor ansiava torna-se um tempo à míngua, enquanto, juntamente com Baiôa, tenta lutar contra a desertificação de um mundo condenado.
Num romance que tanto tem de poético como de irónico, repleto de personagens memoráveis e de exuberância imaginativa, e construído como uma teia que se adensa ao ritmo da leitura, Rui Couceiro põe frente a frente dois mundos antagónicos, o urbano e o rural, e duas gerações que se encontram a meio caminho, sobre o pó que ali se tinge de vermelho, o mais novo à espera, o mais velho sem data para morrer.

Críticas
Este é um romance tão perfeito, tão maravilhosamente escrito, com uma originalidade tal, que eu não acredito que seja o seu primeiro romance. Recordou-me uma literatura universal, como o romance do grande Juan Rulfo, Pedro Páramo.

Alberto Manguel

Depois de ler o livro de Rui [Couceiro], vou encarregar-me de ser o porta-voz deste livro no mundo inteiro, porque se este livro fosse um livro americano ou alemão já haveria mil editores no mundo inteiro a querer traduzir e publicá-lo.

Alberto Manguel

Um livro espantosamente belo, sempre bem escrito e tão inovador no seu imaginário de ficção, quanto no desafio da história por ele narrada (…) marca a estreia literária de Rui Couceiro, mas de modo a projetá-lo de imediato para o grande futuro da literatura. Eis um narrador que nos inventou um novo realismo espiritual (nada de neorrealismo, nem de realismo mágico ou fantástico tout court, mas dele não excluído) com um soberbo e atroz talento que maravilha o leitor. É na diferença dessa sua originalidade entre nós que se afirma o valor desta obra, bem como o nome de Rui Couceiro, romancista pleno.

João de Melo

Rui Couceiro constrói um romance épico com a ajuda de um personagem fabuloso, Joaquim Baioa, um herói autêntico. Escrita em longos monólogos perfeitos, esta obra fascina o leitor, não só porque o narrador toma o leitor como confidente, como no desenrolar discursivo do enredo ele é seduzido pelo aspeto caudaloso da linguagem a que voluntariamente o leitor adere amarrado já pela força estonteante desta e dos personagens fortes e poderosos. Em suma, o leitor é arrastado para o turbilhão fascinante da ficção. Rui Couceiro é incontestavelmente uma revelação na literatura portuguesa e isso é fundamental que se diga.

Manuel da Silva Ramos

Críticas de imprensa
Uma estreia impressionante, um inteligentíssimo contador de histórias, cheio de detalhes e surpresas, num claro deleite de narrar sem pressas ou precipitações. “Baiôa sem Data Para Morrer” não é uma estreia comum. É fulgurante, viciante, comovente, inesperado. Ganhamos todos um belíssimo romancista.

Valter Hugo Mãe, Notícias Magazine

Baiôa não traz data para morrer, nem data para parar de ler. Mal o leitor se instala com o narrador (…) naquela aldeola de Gorda-e-Feia com 17 casas, tem dificuldade de lá sair antes de chegar à contracapa. Pelo caminho, ouvimos a mãe do narrador a dizer “nós não somos nada”. E percebemos que somos apenas o tempo que temos e, sobretudo, que tudo tem de ter um fim. Mesmo esta deliciosa leitura.

Mafalda Anjos, Visão

De todos os livros portugueses que li em 2022, este é o que mais me cativou, que mais me comoveu, que mais me inquietou, que mais questões e dúvidas me estendeu. Depois, de todos os livros de ficção, com origem indiscriminada e geografias variáveis, que li em 2022, continua a ocupar o lugar cimeiro, mesmo sabendo-se que o gosto é apenas isso mesmo: uma perspetiva individual. (…) É um marco para todos os que o lerem. Só se prejudica quem não o fizer.

João Gobern, Jornal de Notícias

São a um tempo frágeis e poderosas as personagens que Rui Couceiro nos revela neste livro cativante, sem aquilo que define como "a condescendência provinciana com que a cidade olha o campo".

Fernando Alves, TSF

Um soberbo retrato de um interior desertificado e exangue. A destreza narrativa é uma das principais marcas deste romance.

Sérgio Almeida, Jornal de Notícias

O autor tem uma escrita surpreendente, cheia de detalhes, recheada de episódios, misto de observação e de sensação. O livro é na realidade a história da descoberta de uma outra vida fora da cidade, uma narrativa quase em jeito de diário, contando as experiências vividas pelo imaginado protagonista na companhia de uma mão-cheia de personagens castiças, tragicómicas, quase impossíveis.

Manuel Falcão, Jornal de Negócios

Baiôa sem data para morrer
ISBN:
978-972-0-03582-0
Ano de edição:
06-2022
Editor:
Porto Editora
Idioma:
Português
Dimensões:
152 x 235 x 29 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
448
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:

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