Barack Obama | Os seus livros preferidos de 2018

Por: Bertrand Livreiros a 2019-01-09

Barack Obama

Barack Obama

Político norte-americano, Barack Hussein Obama II nasceu em Honolulu, no Havai, Estados Unidos da América, a 4 de agosto de 1961. Filho de um economista queniano e de uma antropóloga americana, Obama cresceu no Havai, viveu alguns anos na Indonésia e mais tarde foi para Nova Iorque. Lá, estudou na Universidade de Columbia, onde se formou em Ciências Políticas em 1983.
Em 1985, Obama resolveu colocar de parte a sua vida académica por algum tempo e mudou-se para Chicago onde se tornou num dinamizador da comunidade, trabalhando com um grupo de orientação religiosa que procurava melhorar as condições de vida nos bairros pobres marcados pelo crime e por altas taxas de desemprego. Ao desenvolver este trabalho, Obama percebeu que para conseguir melhorar verdadeiramente as vidas das pessoas não só daquela comunidade, como de outras, era necessária uma mudança quer a nível legislativo, quer a nível político.
Em 1988, regressou aos estudos na Universidade de Harvard, onde concluiu o seu doutoramento em Direito com distinção três anos depois. Na mesma universidade, o jovem tornar-se-ia o primeiro afro-americano a ser presidente da Harvard Law Review. Pouco depois regressou a Chicago onde exerceu a sua profissão - ocupando-se principalmente de casos relacionados com Direitos Civis - e deu aulas de Direito de Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade de Chicago. A prática do Direito acabou por levá-lo a concorrer pelo Partido Democrata ao Senado do Estado de Illinois, onde desempenhou as funções de senador durante oito anos. Apesar da sua filiação aos democratas, durante o tempo em que desempenhou estas suas funções, Barack Obama trabalhou quer com democratas, quer com republicanos, na tentativa de melhorar as condições de vida dos habitantes daquele estado. Entre as medidas que tomou destacam-se: criação de um programa que aumentava os créditos dos impostos (Earned Income Tax Credit), para ajudar trabalhadores e famílias com baixos rendimentos (em três anos... mais de 100 milhões de dólares em reduções nos impostos de famílias de todo o estado); promoção do aumento dos subsídios para a educação infantil; promulgação de algumas reformas relacionadas com a pena de morte (requereu que todos os interrogatórios e confissões de arguidos envolvidos em casos capitais fossem gravados), depois de se descobrir que alguns dos reclusos do corredor da morte eram inocentes.
Em 2004, Barack Obama concorreu ao Senado dos Estados Unidos e conseguiu ser eleito, apresentado por isso a sua demissão do Senado do Estado de Illinois. Tomou posse em janeiro de 2005 e tornou-se no 5.º senador afro-americano na História dos EUA e no 3.º a ser eleito por escrutínio popular. Durante o seu mandato esteve envolvido em várias iniciativas de grande importância: votou a favor do Energy Policy Act, foi um dos responsáveis pelo Secure America and Orderly Immigration Act e criou o Coburn-Obama Transparent Act (que permite aos cidadãos acederem a um motor de busca, designado USAspending.gov, e verificar de que forma é gasto o dinheiro dos impostos), entre outras decisões.
Em fevereiro de 2007, Barack Obama anunciou a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos da América. A campanha de Obama bateu todos os recordes no que diz respeito à angariação de fundos. De tal forma que ele se tornou no primeiro candidato a recusar o financiamento público na eleição geral desde que o sistema de financiamento foi criado em 1976.
Houve vários candidatos do Partido Democrata às eleições primárias, mas a disputa final deu-se entre Barack Obama e Hillary Clinton. Estando a vitória de Obama quase certa, Hillary Clinton acabou por desistir e apoiar Obama. Este foi nomeado o candidato oficial do Partido Democrata e concorreu contra o nomeado republicano, o senador John McCain. Em Agosto de 2008, Obama escolheu o senador do Delaware Joe Biden para ser vice-presidente.
Barack Obama é considerado um mestre da oratória e defende a via diplomática para a resolução dos conflitos. Durante a campanha eleitoral deu a conhecer as suas posições políticas e os seus objetivos para o país: é um crítico da Administração Bush (nomeadamente da posição relativamente à guerra do Iraque), defende o fim da guerra do Iraque, pretende a redução do arsenal nuclear e a diminuição de investimento em armamento, defende o investimento em combustíveis alternativos para aumentar a independência energética dos EUA e pretende a generalização dos cuidados de saúde.
No dia 4 de novembro de 2008, Barack Obama derrotou John McCain nas eleições presidenciais e tornou-se no primeiro afro-americano a ser eleito presidente dos Estados Unidos da América. A 8 de janeiro de 2009, o Congresso dos EUA certificou a contagem dos votos do Colégio Eleitoral e Barack Obama foi declarado o 44.º presidente dos Estados Unidos. A cerimónia da tomada de posse ocorreu no dia 20 de janeiro de 2009, no Capitólio.
A 9 de outubro de 2009, O chefe de Estado norte-americano foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz.
Barack Obama. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010.

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Michelle Obama

Michelle Obama

Numa vida cheia de significado e feitos, Michelle Obama apresenta-se como uma das mulheres mais emblemáticas e incontornáveis da nossa era. Como Primeira-dama dos Estados Unidos da América ajudou a criar a Casa Branca mais acolhedora e inclusiva na história, ao mesmo tempo que se estabeleceu como uma poderosa defensora de mulheres e meninas nos EUA e em todo o mundo, mudando drasticamente a forma como as famílias procuram uma vida mais saudável e ativa, estando sempre ao lado do marido enquanto este conduzia os destinos dos EUA, acompanhando alguns dos seus momentos mais angustiantes. Ao longo do caminho, Michelle Obama mostrou-nos ainda alguns passos de dança, deu-nos a conhecer a sua mestria no Karaoke, e criou duas filhas sob uma pressão mediática implacável.

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Últimos artigos publicados

Três escritoras que transformaram os seus diagnósticos de cancro da mama em arte

“Ainda não encontrei outra forma de sobreviver senão continuar a escrever uma linha, mais uma linha, mais uma linha ...”. Esta citação do autor japonês Yukio Mishima poderia descrever as experiências de vida destas três escritoras. Depois de confrontadas com o diagnóstico que ninguém quer receber, transformaram a sua dor, medo e incertezas em palavras e fizeram da escrita catarse. Neste Dia da Prevenção do Cancro da Mama, um dia dedicado à sensibilização para esta luta que afeta cerca de 9000 portugueses e portuguesas todos os anos, partilhamos as suas histórias e os livros que nasceram de um dos períodos mais difíceis das suas vidas.

Duas verdades e um mito da língua portuguesa — adivinha qual?

"Queria? Já não quer?". Com certeza já ouviu esta piada, repetida até à exaustão por funcionários de café de todo o país, mas será realmente um erro dizer “queria um café” em vez de “quero”, ou “quereria”? No novo livro de Marco Neves, que vai buscar o título a esta expressão — Queria? Já Não Quer? Mitos e disparates da língua portuguesa (Guerra & Paz) — são desmascarados alguns mitos e enganos sobre palavras e expressões quotidianas da línguas portuguesa, tais como esta.

Duas ou três ideias sobre “Eva” – uma teoria feminina da evolução humana

Quando pensamos na História da evolução humana, no Homo habilis que evoluiu para o Homo erectus, que, por sua vez, deu lugar ao Homo neanderthalensis, e, por fim, ao Homo sapiens, pensamos habitualmente em homens. Nos homens que inventaram armas e utensílios para facilitar o seu dia-a-dia, nos homens que descobriram o fogo e desenvolveram a agricultura. Mas onde ficam as mulheres nessa História? É essa a pergunta que a investigadora Cat Bohannon explora no livro Eva – Como o Corpo Feminino Determinou 200 Milhões de Anos de Evolução (Objectiva), que acaba de chegar às livrarias.

Como já tem sido hábito, Barack Obama partilhou, no Instagram, a sua seleção de livros favoritos de 2018. Desta vez, foi fácil escolher aquele de que gostou mais – obviamente, Becoming, da sua esposa, e ex-Primeira Dama dos EUA, Michelle Obama. Eis a selecção completa, apresentada pelo 44º Presidente dos EUA, com destaque para aqueles que já se encontram traduzidos para português.
 

 

 

FICÇÃO


1. Assimetria, Lisa Halliday

A primeira parte deste romance, Delírio, desenrola-se em Nova Iorque, no pós-11 de setembro de 2011, e narra a ligação entre uma jovem assistente editorial e um escritor envelhecido, Ezra Blazer. a narrativa aborda a ambiguidade na relação de um casal com idades assimétricas.  De um lado, um autor famoso a quem o corpo foge. Do outro, uma mulher jovem que gostaria de escrever.

Uma segunda parte do livro, Loucura, revela-nos personagens que atravessam as consequências da guerra do Iraque. Estamos em 2008 e Amar é um economista americano-iraquiano em viagem de Los Angeles para o Curdistão, retido no aeroporto de Heathrow. Os pais desejam que ele se integre na sociedade norte-americana, mas a sua origem e preocupações arrastam-no para o Médio Oriente. e assistimos de novo às assimetrias próprias da nossa época, desta vez psicológicas, culturais e geográficas.

 

2. Americanah, Chimamanda Ngozi Adichie

Ainda adolescentes, Ifemelu e Obinze apaixonam-se. A Nigéria vive dias sombrios sob o jugo de uma ditadura militar e quem pode abandonar o país fá-lo rapidamente.
Ifemelu, bela e ousada, vai estudar para os Estados Unidos. Para trás, deixa o país, a família e Obinze, a quem chama Teto, um nome que testemunha uma intimidade absoluta e irrepetível.
Obinze, introvertido e meigo, planeava juntar-se-lhe, mas a América do pós-11 de setembro fecha-lhe as portas. Sem nada a perder, ele arrisca uma vida como imigrante ilegal em Londres.
Anos mais tarde, na recém-formada democracia nigeriana, Obinze é um homem rico e poderoso. Nos Estados Unidos, Ifemelu também vingou: é autora de um blogue de culto. Mas há algo que nem a América nem o tempo conseguem apagar. E quando decide regressar à Nigéria, Ifemelu terá de reinventar uma linguagem comum com Obinze e encontrar o seu lugar num país muito diferente do que guardou na memória.

 

3. Uma Casa para Mr. Biswas, V. S. Naipaul

Uma Casa para Mr. Biswas é um dos primeiros e mais importantes trabalhos de ficção de V.S. Naipaul e o romance que mais fez pelo conhecimento geral da sua obra. Nascido no lado errado da vida e atirado para o mundo que o acolheu com pouco mais do que um mau presságio, Mohum Biswas passou 46 anos da sua vida a lutar por ser independente. Mas a determinação e o esforço apenas levaram à calamidade. Arremessado de um lado para o outro após o afogamento do pai (pelo qual foi inadvertidamente responsável), Biswas anseia por um lugar a que possa chamar a sua casa. Entrave a este desígnio é também a família da mulher que o mantém numa relação de dependência. Mas contra isso também Biwas irá desdobrar-se em trabalhos, lutando arduamente pela compra de uma casa própria – o símbolo da sua autonomia. Comovente e cómico, Uma Casa para Mr. Biswas tem sido aclamado um dos melhores romances do século XX – em que, através da demanda de um homem, se evoca maravilhosamente o triunfo da resistência, persistência e dignidade num mundo pós-colonial.

 

4. A Luz da Guerra, Michael Ondaatje

Londres, 1945. A capital inglesa convalesce da guerra. Nathaniel, um adolescente de catorze anos, e Rachel, a sua irmã mais velha, são abandonados pelos pais, que saem do país em trabalho, deixando-os à guarda do misterioso Traça e de outros, «que podiam muito bem ser criminosos». Nathaniel irá ajudar o Flecheiro nas suas atividades ilegais, participando, em recantos furtivos do Tamisa, no transbordo de galgos vindos de França para alimentar o negócio das corridas de cães clandestinas. Com Agnes, despertará para o amor, nos iniciáticos encontros noturnos em casas desocupadas. Para Rachel, a nova vida será muito mais traumática.

Mas o excêntrico grupo que lhes frequenta a casa será aquilo que pretende fazer crer que é? E, mais importante do que isso, o que foi feito dos seus pais e, sobretudo, da mãe? Serão autênticas as razões que deu para partir? Que segredos esconde o seu passado? Anos mais tarde, um Nathaniel já adulto começa a encaixar as peças de um puzzle, que fará alguma luz sobre a atroz realidade.

 

NÃO FICÇÃO


 
1. Uma Educação, Tara Westover

Tara Westover cresceu a preparar-se para o Fim dos Tempos, para ver o Sol escurecer e a Lua pingar, como que de sangue. Passava o verão a conservar pêssegos e o inverno a cuidar da rotatividade das provisões de emergência da família, na esperança de que, quando o mundo dos homens falhasse, a sua família continuasse a viver.
Não tinha certidão de nascimento e nunca pusera um pé na escola. Não tinha boletim médico, porque o pai não acreditava em médicos nem em hospitais. Não havia quaisquer registos da sua existência.
O pai foi ficando cada vez mais radical com o passar do tempo, e o seu irmão, mais violento. Aos dezasseis anos, Tara decidiu educar-se a si própria. A sua sede de conhecimento haveria de a levar das montanhas do Idaho até outros continentes, a cruzar os mares e os céus, acabando em Cambridge e Harvard. Só então se perguntou se tinha ido demasiado longe. Se ainda podia voltar a casa.

 

2. O Regresso, Hisham Matar

Simultaneamente uma narrativa universal e um relato intensamente pessoal, este livro é também uma meditação singular sobre a influência dos factos históricos e políticos na nossa vida. e não aborda apenas o peso do passado, mas igualmente o que o efeito reconfortante do amor, da literatura e da arte podem trazer-nos. Trata-se, no fundo, de uma abordagem àquilo que é a existência humana.

Hisham Matar tinha dezanove anos e estudava em Inglaterra quando o pai foi raptado e feito prisioneiro na Líbia. Nunca mais voltariam a ver-se, mas Hisham nunca perdeu a esperança de vir a reencontrar o pai com vida. Vinte e dois anos mais tarde, graças à queda de Kadhafi, ele regressou ao seu país natal em busca da verdade. Neste comovente livro de memórias, o autor guia-nos numa viagem reveladora, tanto física como psicológica: uma viagem de busca pelo pai desaparecido e de redescoberta do seu país.

 

3. Quando Tudo se Desmorona, Chinua Achebe

Vencedor do Man Booker International Prize 2007, esta é a história de Okonkwo, um guerreiro afamado em nove aldeias dos Ibo, na Nigéria, entre o final do século XIX e o início do século XX. Okonkwo vive no seio do clã de Umuofi a com as suas três mulheres e os seus fi lhos, empenhado em conquistar o título mais nobre do seu povo. A sua vida é marcada pelo medo de falhar, pelo orgulho que sente nas suas tradições e pela enorme ambição de demonstrar à aldeia que é um dos seus filhos mais ilustres.
Chinua Achebe retrata neste romance um poderoso povo de guerreiros, leal aos seus costumes e aos seus mitos, mas com características sociais muito avançadas. Os eventos que aí se sucedem recordam a chegada dos primeiros missionários britânicos com o intuito de “pacificar” a região: os massacres descritos nestas páginas assemelham-se aos perpetrados pelos próprios ingleses naquela época.
Este romance faz parte do currículo oficial em escolas africanas e em países anglo-saxónicos, por ser visto como o arquétipo da literatura moderna africana. Foi um dos primeiros romances africanos escrito em língua inglesa a ser aclamado mundialmente.
Quando Tudo se Desmorona foi publicado em 1958, está traduzido para mais de 50 línguas e é considerado por muitos como o melhor romance alguma vez escrito. O escritor, sobre quem Nelson Mandela disse “na sua companhia os muros da prisão caíam,” foi distinguido com o Man Booker International Prize em 2007 pela sua carreira literária e por diversas vezes terá sido apontado como um candidato ao Prémio Nobel da Literatura.

 

4. Como Morrem as Democracias, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt

A presidência de Donald Trump veio levantar uma questão que muitos nunca pensaram colocar: a democracia norte-americana está em perigo? Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, ambos professores em Harvard, dedicaram mais de 20 anos ao estudo da queda de democracias na Europa e na América Latina, e acreditam que a resposta para essa pergunta é «sim».

As democracias já não se desmoronam mediante uma revolução ou golpe de Estado, caem aos poucos, através do enfraquecimento das instituições fundamentais, como os tribunais e os órgãos de comunicação social, e do desgaste gradual de normas políticas de longa data. Mas nem tudo está perdido. O autoritarismo pode ser revertido.

O livro a ler sobre o atual estado da política norte-americana! Apoiados em décadas de pesquisa e apresentando vários exemplos históricos pelo mundo (Hungria, Turquia, Venezuela, Peru, entre outros países), os autores mostram como morrem as democracias e de que modo se poderá salvar a democracia norte-americana.

 

5. Um Longo Caminho Para a Liberdade, Nelson Mandela

Galardoado em 1993 com o Prémio Nobel da Paz, presidente do Congresso Nacional Africano (ANC) e líder do movimento anti-apartheid, Nelson Mandela é um dos grandes chefes morais e políticos do mundo. Nas suas memórias, Um Longo Caminho para a Liberdade, que são um best-seller a nível internacional, conta-nos a sua extraordinária história de vida – uma narrativa épica de luta, derrota, esperança renovada e triunfo final.

Mandela relata as suas andanças em termos vividos e eloquentes: a evolução da sua consciência política, o papel de relevo que desempenhou na fundação da Liga da Juventude do ANC, os anos dramáticos de vida na clandestinidade – que em 1964 conduziram a uma sentença de prisão – e o quarto de século repleto de acontecimentos que viveu atrás das grades. Recorda também em termos emotivos os momentos mais significativos que o levaram ao triunfo nas primeiras eleições multirraciais de sempre na África do Sul, em Abril de 1994.

 

OUTROS FICÇÃO:


1. An American Marriage, Tayari Jones

2. Immigrant Montana, Amitava Kumar

3. The Largesse Of The Sea Maiden, Denis Johnson

4. There There, Tommy Orange

5. Washington Black, Esi Edugyan

6. Florida, Lauren Groff

7. A Grain of Wheat, Ngugi wa Thiong’o

 

OUTROS NÃO FICÇÃO:


1. Life 3.0, Max Tegmark

2. Feel Free, Zadie Smith

3. Frederick Douglass – Prophet of Freedom, David W. Blight

4. Why Liberalism Failed, Patrick J. Deneen

5. Arthur Ashe, Raymond Arsenault

6. The World as It Is, Ben Rhodes

7. Factfulness, Hans Rosling

8. The Broken Ladder, Keith Payne

 

E-BOOKS:


1. Futureface, Alex Wagner

2. In the Shadow of statues, Mitch Landrieu

3. New Geography of Jobs, Enrico Moretti

4. American Prison, Shane Bauer

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