A II Guerra Mundial e o Poder Incontornável dos Livros
Por: Sónia Rodrigues Pinto a 2019-08-30 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa
Por: Sónia Rodrigues Pinto a 2019-08-30 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa
Fotografia: Associated Press
Anthony Doerr
Anthony Doerr é autor de Toda a Luz Que Não Podemos Ver, romance premiado com a Andrew Carnegie Medal, o Alex Award e o prémio Pulitzer, das coletâneas de contos Memory Wall e The Shell Collector, e ainda de About Grace e Four Seasons in Rome. Vencedor dos prémios O.Henry Award, Rome Prize, New York Public Libraryís Young Lionís Award, National Magazine Award e Story Prize, a Granta considerou-o um dos melhores jovens romancistas americanos. Nascido e criado em Cleveland, no Ohio, Anthony Doerr vive em Boise, no Idaho, EUA, com a mulher e os dois filhos.
VER +Antony Beevor
Antony Beevor é professor universitário, historiador militar e escritor. Estudou na Academia Militar de Sandhurst e pertenceu ao 11º Regimento Hussardo do Exército Britânico. Em 2014, recebeu o Pritzker Literature Award for Lifetime Achievement in Military Writing, atribuído pelo Museu Militar e Biblioteca Pritzker e, em 2016, a Norton Medlicott Medal for Service to History. Em 2017, foi armado cavaleiro na New Year’s Honour List.
VER +Kristin Hannah
Kristin Hannah é uma autora multipremiada e número um de vendas em Portugal e no estrangeiro, com mais de 25 milhões de exemplares dos seus livros vendidos em todo o mundo, muitos deles publicados pela Bertrand Editora. Do seu catálogo, destacamos: A Grande Solidão (agora disponível numa nova edição), e os clássicos contemporâneos O Rouxinol (editado em 43 línguas e cuja adaptação cinematográfica, protagonizada por Dakota e Elle Fanning), Os Quatro Ventos e As Mulheres, que terá também em breve estreia marcada no cinema. Com um percurso literário vasto e cada vez mais cativante, que se pauta pela reinvenção, a autora inscreveu definitivamente o seu nome no grande épico norte-americano.
Hannah, que começou por exercer advocacia antes de se dedicar à escrita, vive com o marido no noroeste do Pacífico, nos Estados Unidos.
www.kristinhannah.com
Jeremy Dronfield
Jeremy Dronfield nasceu no País de Gales. Doutorado em Arqueologia, em Cambridge, é biógrafo, historiador e romancista. O seu primeiro romance, The Locust Farm, esteve na shortlist do prémio John Creasey Memorial para primeiras obras de policial. Entre os seus livros seguintes está The Alchemist's Apprentice, aclamado pela crítica. No domínio da não ficção, escreveu Beyond The Calle, Dr James Barry, entre outros. Tem também uma carreira como ghostwriter.
VER +Markus Zusak
Markus Zusak, 1975, Austrália. Cresceu a ouvir histórias sobre a II Grande Guerra, sob a perspectiva da Alemanha, o país natal da sua mãe. Com a publicação de A Rapariga Que Roubava Livros, a crítica internacional tanto da Austrália como dos Estados Unidos considerou-o como um fenómeno literário e um dos mais inovadores e poéticos romancistas da actualidade. Aos trinta anos este é o seu quinto livro e foi já galardoado com diversos prémios Sobre ele Zusak diz que «Quis escrever algo completamente diferente do que tinha feito antes». Vive em Sydney.
VER +Heather Morris
Heather Morris nasceu na Nova Zelândia e vive na Austrália. Durante vários anos, enquanto trabalhava num hospital público em Melbourne, estudou e escreveu argumentos para cinema. Em 2003, foi apresentada a um homem idoso que «tinha uma história que valia a pena contar». O dia em que conheceu Lale Sokolov mudou a vida de ambos, e à medida que a amizade entre os dois crescia, Lale embarcou numa viagem ao seu passado, confiando à autora os pormenores mais íntimos da sua vida durante o Holocausto. Heather Morris escreveu a primeira versão da história de Lale como um argumento para filme, antes de o transformar no seu romance de estreia, O Tatuador de Auschwitz, que se transformou num dos maiores bestsellers do século XXI, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Além de O Tatuador de Auschwitz, a Editorial Presença publica, em Portugal, toda a obra da autora, na qual se incluem A Coragem de Cilka, Três Irmâs e Histórias de Esperança - Como as vidas de pessoas normais podem ser verdadeiramente inspiradoras.
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A literatura acompanhou a História, como sempre: combateu, sangrou com a Humanidade, morreu e renasceu com ela. Quando milhares de livros eram queimados, com o intuito de oprimir e aniquilar a opinião pública, outros tantos renasciam como escudo e defesa da liberdade. Uma frase de Franklin D. Roosevelt ficou particularmente popular como símbolo da revolução contra o regime nazi:
“Books cannot be killed by fire. People die, but books never die. No man and no force can put thought in a concentration camp forever. No man and no force can take from the world the books that embody man’s eternal fight against tyranny. In this war, we know, books are weapons.” — Franklin D. Roosevelt , via National Archives Catalog
A história de Anne Frank , em O Diário de Anne Frank , não se esquece. Tira-nos o fôlego e asfixia-nos, como se também nós pertencêssemos àquele anexo secreto, sem final feliz. Como a obra da adolescente judaica, muitas outras nos marcaram, ao longo do século XX. Histórias verdadeiras e outras baseadas em factos reais. Todas igualmente poderosas, escritas sob um berço trágico e sangrento. Escritas para que ninguém se esqueça. Escritas para que não se repita a tragédia que assolou a década de 1940.
O que começou na Alemanha, depressa se alastrou ao resto do mundo. França, Polónia, Reino Unido, passando igualmente pelos Estados Unidos e, de forma avassaladora, pelo Japão — nesse ponto sem retorno que foram os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. É uma dor que não se apaga. Uma dor que relembramos aqui, por entre as linhas que ainda hoje se escrevem sobre esta fase negra.
A II Guerra Mundial é uma mancha que não se apaga, uma ferida na essência do que é ser humano. Como estes livros, muitos outros nos deixaram presos num limbo de angústia, paralisados pela impossibilidade de ignorar o inferno.
O poeta americano, W. H. Auden , termina os seus versos sobre o início da guerra com a certeza de que “no one exists alone / t o the citizen or the police; w e must love one another or die” . Por essa mesma altura, Ernest Hemingway asseverava que “o trabalho de um escritor é dizer a verdade” .
No final, talvez o dever do leitor seja ouvir.
Deixamos-lhe o mapa literário da II Guerra Mundial , entre ficção e não-ficção, para que não esqueçamos.
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