Toda a Luz que Não Podemos Ver
de Anthony Doerr; Tradução: Manuel Alberto Vieira
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Sobre o livro
Marie-Laure é uma jovem cega que vive com o pai, o encarregado das chaves do Museu Nacional de História Natural em Paris. Quando as tropas de Hitler ocupam a França, pai e filha refugiam-se na cidade fortificada de Saint-Malo, levando com eles uma joia valiosíssima do museu, que carrega uma maldição.
Werner Pfenning é um órfão alemão com um fascínio por rádios, talento que não passou despercebido à temida escola militar da Juventude Hitleriana. Seguindo o exército alemão por uma Europa em guerra, Werner chega a Saint-Malo na véspera do Dia D, onde, inevitavelmente, o seu destino se cruza com o de Marie-Laure, numa comovente combinação de amizade, inocência e humanidade num tempo de ódio e de trevas.
Entertainment Weekly
«Grandioso.»
The Guardian
«Provavelmente o melhor livro que vai ler este ano.»
Washington Post
«Minucioso... Uma reflexão sobre o destino, o livre arbítrio, e o modo como, em tempo de guerra, as pequenas escolhas podem ter grandes consequências.»
The New Yorker
«Realidade e ficção histórica misturam-se - transmissões de rádio secretas, um diamante amaldiçoado, as dúvidas mais profundas de um soldado - num livro convincente e, ao mesmo tempo, doce e amargo.»
People
«Um dos dez melhores livros do ano.»
The New York Times Book Review
visível, mas também ondas de rádio, micro-ondas, infravermelhos, UV, raios X e raios gama. Tantas ondas que não conseguimos ver transitam à nossa volta como magia. Este livro conta duas histórias em paralelo. Marie-Laure, uma menina cega, filha do serralheiro do museu nacional de história natural, que vive a invasão da França pela Alemanha. Com ela sentimos tudo, todos os sons, os cheiros, os sabores, de um modo tão nítido e tão marcante. Sentimos também a sua coragem, a sua perseverança, mesmo no meio do desespero. Werner, órfão, com um talento extraordinário para a eletrotécnica, ingressa numa escola militar. Com ele conhecemos as lavagens cerebrais efetuadas aos jovens e o desprendimento pelas vidas humanas, que lhes era ensinado. Espreitamos ainda um pouco do outro lado, do lado dos alemães, também aí havia os inocentes, os que foram “obrigados” a lutar uma guerra que não entendiam. O cenário mais importante é Saint Malo, uma cidade portuária fortificada, que foi o último reduto dos alemães. Uma história pouco falada de uma localidade que foi completamente destruída, pela teimosia dos homens. É um livro belíssimo, com imensas metáforas, com uma escrita maravilhosa cheia de sentimento. Não é um livro fácil, mas também não foi uma época fácil, foi um dos momentos mais negros da humanidade. Existem sempre inocentes, seres humanos sem culpa da loucura de outros. Mas é também uma história de amor, de amizade, de resistência, de beleza e bondade. É um contraste entre a crueldade e a esperança. É uma leitura impressionante, que certamente não vos irá deixar indiferentes. Fica aqui o convite para conhecerem esta história inesquecível.
França, 1944. As bombas caem, os edifícios soterraram os personagens – a libertação de Sant-Malo do domínio alemão foi assim: brutal. E então Doerr volta atrás no tempo e as personagens são crianças. Marie Laure ainda não é cega, Werner ainda desconhece a Juventude Hitleriana. E os seus mundos vão progressivamente complicando-se, arrastando-os para o meio de uma guerra maior que a que travam consigo próprios, conduzindo-os até aquele momento inicial em que mundo se desmorona e as suas vidas se cruzam. Um livro brilhante e profundamente comovedor.
Na perspetiva de duas crianças: Marie-Laure uma jovem cega que vive com o Pai em Paris, através desta personagem o autor mostra-nos como foi difícil a guerra para o povo que foi invadido. Werner um jovem alemão órfão que vive com a sua irmã num orfanato. Através desta personagem o autor mostra-nos que nem tudo foi fácil para os alemães. Um romance muito rico em pormenores, mas o melhor é esta visão dos dois lados.
O autor tem uma prosa bela, e consegue introduzir no livro passagens daquelas que dá vontade de guardar. Aos amantes desse tipo de narrativa com um fundo histórico, Toda luz que não podemos ver é um livro indispensável e obrigatório.