As Vinhas da Ira
de John Steinbeck
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Sobre o livro
Na década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial.
Comentários
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Resiliência
Este romance estava na minha lista de favoritos desde a minha adolescência, há muitos anos. Consegui concretizar a sua leitura, recentemente. Não correspondeu às minhas expetativas, não só porque me desabituei do tipo de escrita muito descritiva e pormenorizada como também porque o final é dececionante. Reconheço, no entanto, que está muito bem escrito.
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Inesquecível.
Impossível não ficar indiferente a esta obra de arte. No decorrer de 600 páginas, o autor descreve com pormenor, os sonhos, os obstáculos e as feridas que se foram abrindo no decorrer da jornada.
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Emoções antigas em tempos modernos
“As vinhas da Ira” transportam-nos para a realidade dos EUA nos anos 30, em que somos confrontados com a história de uma família, igual a tantas outras, que é obrigada a sair da sua terra à procura de uma vida melhor. Steinbeck faz-nos viver as emoções das personagens, que passam por descriminação, frio e fome, numa obra que faz relembrar a questão tão actual dos refugiados. Recomendo vivamente esta leitura e considero-a marcante, tanto pela mensagem que transmite como pelos sentimentos a que apela.
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Por meio de uma prosa visceral e personagens profundamente humanos, somos confrontados com as injustiças e as crueldades do sistema capitalista, ao mesmo tempo em que testemunhamos a resiliência e a solidariedade dos oprimidos. Comove e nos faz refletir sobre as questões fundamentais da justiça social, da empatia e da busca por um mundo mais justo e igualitário.
"As Vinhas da Ira" é mais uma das obras brilhantes que o autor nos proporciona. É impossível ficar indiferente à história e às personagens que tão bem espelham a realidade vivida pelos americanos da década de 30. Recomendo
Um romance intemporal sobre a dignidade. O autor decidiu escrever tendo como base os trabalhadores agrícolas que rumaram à Califórnia durante a Grande Depressão na procura de uma vida digna e de trabalho. Este livro é uma chamada de atenção para a falta de trabalho e dignidade que se fazia sentir na época e que ainda hoje lutamos para anular.