As Leituras de Bruce Springsteen

Por: Sofia Costa Lima a 2019-09-26 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa

John Steinbeck

John Steinbeck

John Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso. Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com O Milagre de São Francisco (Tortilla Flat, na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela Ratos e Homens. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra-prima, As Vinhas da Ira. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances A Leste do Paraíso (1952) e O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), bem como Viagens com o Charley (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de dezembro de 1968.

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Keith Richards

Keith Richards

Nasceu em Dartford, Inglaterra, em 1943. Guitarrista, vocalista, autor de canções e co-fundador dos Rolling Stones, fez também álbuns a solo com a sua banda, os X-Pensive Winos. Vive no Connecticut com a sua mulher, Patti Hansen.

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Flannery O'Connor

Flannery O'Connor

Escritora norte-americana, Mary Flannery O'Connor, nascida a 25 de março de 1925, em Savannah, no estado da Géorgia, e falecida a 3 de agosto de 1964, tornou-se conhecida pelos seus contos de cariz gótico sulista. A sua escrita incidiu principalmente na decadência do Sul americano e das suas gentes, combinando o cómico, o trágico e o brutal.
Aos doze anos, quando foi diagnosticada lúpus (uma doença hereditária) ao seu pai, mudou-se para Milledgeville, onde a mãe nascera, também na Georgia. O pai viria a morrer três anos mais tarde.
Flannery O'Connor licenciou-se em Inglês e Sociologia e, em 1946, foi aceite a sua candidatura ao Iowa Writers' Workshop. Logo nesse ano, publicou a sua primeira história, The Geranium. Mais tarde viria a reescrever esta história e a intitulá-la Judgement Day. Seria o seu último escrito conhecido. Em 1947, publicou o primeiro dos seus dois únicos romances, Wise Blood, com o qual ganhou o Rinehart-Iowa Fiction Award. Dois anos depois, aceitou o convite do tradutor de grego e poeta Robert Fitzgerald para ir morar com ele e com a mulher em Redding, no estado do Connecticut. No entanto, passado um ano foi diagnosticada lúpus a Flannery O'Connor e deram-lhe uma esperança de vida de cinco anos (acabou por viver cerca de quinze). Resolveu regressar a Milledgville, para a sua quinta de Andalusia.
Foi o seu período mais criativo e, em 1955, ela própria fez uma recolha do seus contos e publicou A Good Man Is Hard to Find and Other Stories (Um Bom Homem É Difícil de Encontrar). Em 1960, lançou o seu segundo romance, The Violent Bear It Away (O Mundo É dos Violentos). Passados cinco anos saiu, a título póstumo, nova coletânea de contos, Everything That Rises Must Converge, que ainda foi compilada pela autora.
Paralelamente à atividade de escritora, Flannery O'Connor dedicou-se também, na sua quinta em Andalusia, à criação de aves, nomeadamente pavões, e à pintura.
Quando morreu aos 39 anos, a 3 de agosto de 1964, Flannery O'Connor tinha produzido 32 contos e dois romances.
Posteriormente à sua morte, foi criado o Prémio de Conto Flannery O'Connor, que é atribuído anualmente nos Estados Unidos da América.

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Gabriel García Márquez

Gabriel García Márquez

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1982

Escritor colombiano nascido a 6 de março de 1927 em Aracataca, um pequeno entreposto do comércio de bananas. Desde logo deixado ao cuidado dos seus avós, um coronel na reserva, ex-combatente na guerra civil, e uma apaixonada pelas tradições orais indígenas, estudou na austeridade de um colégio de jesuítas.
Terminando os seus estudos secundários, ingressou no curso de Direito da Universidade de Bogotá, mas não o chegou a concluir. Fascinado pela escrita, transferiu-se para a Universidade de Cartagena, onde recebeu preparação académica em Jornalismo. Publicou o seu primeiro conto, "La Hojarasca", em 1947. No ano seguinte, deu início a uma carreira como jornalista, colaborando com inúmeras publicações sul-americanas. No ano de 1954 foi especialmente enviado para Roma, como correspondente do jornal El Espectador mas, pouco tempo depois, o regime ditatorial colombiano encerrou a redação, o que contribuiu para que Márquez continuasse na Europa, sentindo-se mais seguro longe do seu país.
Em 1955 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de contos que já haviam aparecido em publicações periódicas, e que levou o título do mais famoso, "La Hojarasca". Passando despercebida pelo olhar da crítica, a obra inclui contos que lidam compassivamente com a realidade rural da Colômbia.
Em 1967 publicou a sua obra mais conhecida, o romance "Cien Años De Soledad" ("Cem Anos de Solidão"), romance que se tornou num marco considerável no estilo denominado como realismo mágico. Em "El Otoño Del Patriarca" (1977), Márquez conta a história de um patriarca, cuja notícia da morte origina uma autêntica luta de poder.
Uma outra obra tida entre as melhores do escritor é "Crónica De Una Muerte Anunciada" (1981, "Crónica de uma Morte Anunciada"), romance que descreve o assassinato de um homem em consequência da violação de um código de honra. Depois de "El Amor En Los Tiempos De Cólera" (1985, "Amor em Tempos de Cólera"), o autor publicou "El General En Su Laberinto" (1989), obra que conta a história da derradeira viagem de Simão Bolívar para jusante do Rio Magdalena. Em 2003, as Publicações D. Quixote editam, deste autor, "Viver para Contá-la", um volume de memórias de Gabriel García Márquez onde o autor descreve parte da sua vida.
Gabriel García Márquez foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
Morreu a 17 de abril de 2014, aos 87 anos, em sua casa na Cidade do México, ao lado da mulher Mercedes e dos seus dois filhos.

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Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 11.11.1821 - S. Petersburgo, 09.02.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.

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Bruce Springsteen

Bruce Springsteen

Bruce Springsteen, nascido a 23 de setembro de 1949 em Long Branch, Nova Jérsia, é um dos cantores, compositores e músicos mais icónicos e influentes da música rock. Conhecido pelo seu apelido "The Boss," Springsteen conquistou uma carreira que abrange várias décadas, marcada por letras poéticas, performances ao vivo energéticas e um som que mistura rock, folk e rhythm and blues.

Springsteen começou a sua carreira musical na década de 1960, atuando em bandas locais de Nova Jérsia. Em 1973, lançou os seus dois primeiros álbuns, "Greetings from Asbury Park, N.J." e "The Wild, the Innocent & the E Street Shuffle." Embora não tenham sido grandes sucessos comerciais na altura, ambos os álbuns foram bem recebidos pela crítica e mostraram o potencial de Springsteen como letrista e músico.

O verdadeiro sucesso veio com o lançamento de "Born to Run" em 1975. Este álbum incluiu faixas icónicas como "Born to Run," "Thunder Road" e "Jungleland," e catapultou Springsteen para a fama internacional. "Born to Run" é frequentemente citado como um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos, e a sua produção elaborada e letras épicas ajudaram a definir o som de Springsteen.

Em 1978, lançou "Darkness on the Edge of Town," um álbum mais sombrio e introspectivo que explorou temas de luta pessoal e resiliência. Faixas como "Badlands," "The Promised Land" e "Racing in the Street" destacaram-se pela sua profundidade emocional e narrativa.

Em 1980, lançou o álbum duplo "The River," que incluiu o seu primeiro hit Top 10, "Hungry Heart." O álbum abordou uma ampla gama de temas, desde a alegria até à perda, com faixas notáveis como "The River," "Independence Day" e "Cadillac Ranch."

O álbum seguinte, "Nebraska" (1982), foi uma partida significativa no som de Springsteen, sendo um álbum acústico e lo-fi que explorou histórias de marginalização e desespero. Embora não tenha sido um grande sucesso comercial, "Nebraska" foi aclamado pela crítica pela sua crueza e sinceridade.

Em 1984, lançou "Born in the U.S.A.," o seu álbum mais vendido, que incluiu sete singles que chegaram ao Top 10 da Billboard. Faixas como "Born in the U.S.A.," "Dancing in the Dark," "Glory Days" e "I'm on Fire" tornaram-se hinos de uma geração. O álbum foi amplamente interpretado como um comentário sobre o sonho americano e a realidade social da época.

Nos anos seguintes, Springsteen continuou a lançar álbuns de sucesso, incluindo "Tunnel of Love" (1987), que explorou temas de amor e desilusão, e "The Ghost of Tom Joad" (1995), outro álbum acústico que refletiu sobre questões sociais e económicas.

A sua carreira ao vivo é igualmente impressionante, conhecida pelas suas longas e enérgicas performances ao vivo. Springsteen e a E Street Band são famosos por concertos que frequentemente ultrapassam as três horas, proporcionando uma experiência intensa e emocional para os fãs.

Em 2002, lançou "The Rising," um álbum inspirado pelos eventos de 11 de setembro de 2001, que foi aclamado pela crítica e recebeu vários prémios, incluindo um Grammy. Faixas como "The Rising," "Lonesome Day" e "My City of Ruins" destacaram-se pela sua resiliência e esperança.

Springsteen continuou a lançar álbuns e a fazer digressões ao longo das décadas de 2000 e 2010, incluindo trabalhos como "Magic" (2007), "Wrecking Ball" (2012) e "Western Stars" (2019). Em 2020, lançou "Letter to You," um álbum que reuniu a E Street Band e refletiu sobre a sua carreira e legado.

Além da sua música, Springsteen é conhecido pelo seu ativismo social e político, frequentemente abordando temas de justiça social, direitos dos trabalhadores e igualdade. A sua autobiografia, "Born to Run," lançada em 2016, e a sua subsequente digressão de spoken word, "Springsteen on Broadway," ofereceram uma visão íntima da sua vida e carreira.

Bruce Springsteen recebeu inúmeros prémios e honrarias ao longo da sua carreira, incluindo 20 Grammy Awards, um Oscar, um Tony Award e a Medalha Presidencial da Liberdade. Ele foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 1999.

Com uma carreira marcada por inovação, sinceridade e um compromisso inabalável com a arte, Bruce Springsteen continua a ser uma figura central na música rock e uma voz poderosa na cultura americana. A sua música, presença de palco e impacto cultural asseguram o seu lugar como uma das maiores lendas do rock de todos os tempos.

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Cormac McCarthy

Cormac McCarthy

Cormac McCarthy (nascido Charles Joseph McCarthy Jr.,Rhode Island, 20 de julho de 1933 – Santa Fé, 13 de junho de 2023). Estudou na Universidade do Tennessee, que deixou para ingressar na Força Aérea.
Viveu em Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, com a mulher e o filho. É autor de nove romances. Na Relógio D’Água tem publicados O Filho de Deus, O Guarda do Pomar e Meridiano de Sangue.
O seu romance preferido era Moby Dick, de Herman Melville.
Recebeu o Prémio Pulitzer em 2007.

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Richard Ford

Richard Ford

Autor de oito romances, um ensaio e quatro coletâneas de contos, Richard Ford nasceu em Jackson, Mississípi, em 1944.
Reconhecido pela crítica como um dos grandes retratistas dos temas estruturantes da sociedade norte-americana, Ford detém o recorde de ter sido o único autor distinguido em simultâneo com os prémios Pulitzer e Pen/Faulkner para uma mesma obra.
No catálogo da Porto Editora figuram os seus livros Canadá, agraciado com o Prix Femina Étranger e o Andrew Carnegie Medal for Excellence, Entre Eles, Francamente, Frank, O Jornalista Desportivo e, também com uma nova tradução, O Dia da Independência. Em junho de 2016, Richard Ford foi distinguido com o Prémio Princesa das Astúrias das Letras e, em 2019, com o Library of Congress Prize para ficção americana.

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Bruce Springsteen  é um nome incontornável no mundo da música. Além de compositor, mostrou, com a sua autobiografia, Born To Run , que o talento para a escrita não se fica pela música. Se pudesse organizar um jantar literário com autores, o Boss escolheria  Philip Roth Keith Richards Tolstoi  Bob Dylan. É também um leitor ávido e falou com o The New York Times sobre vários livros que fazem parte da sua vida. Espreite connosco algumas dessas escolhas.
 

 

O Amor Nos Tempos de Cólera , de Gabriel García Márquez

É um dos livros mais emblemáticos do autor colombiano e foi um livro que tocou  Bruce Springsteen . Neste livro, conhecemos a história de Florentino Ariza e Fermina Daza e acompanhámo-los durante cinquenta anos. 

Sobre este livro do Prémio Nobel da Literatura,  Springsteen  confessou que o que mais o tocou foi o facto de “ simplesmente ter tocado em tantos aspetos do amor humano “.

 
Os Irmãos Karamázov , de Fiódor Dostoiévski

Foi um dos últimos livros que Dostoiévski escreveu e tem lugar na lista de preferidos de Springsteen. Traz-nos a história da família Karamázov, através dos seus dramas, mistérios e triângulos amorosos. Através deles, o autor traça uma retrato da Rússia do século XIX.

Springsteen admite gostar muito de autores russos, incluindo Tolstoi e Anton Tchékov. 

 
O Jornalista Desportivo , de Richard Ford

Springsreen, natural de Long Branch, confessa adorar “a forma como Richard Ford escreve”  sobre New Jersey.

Em  O Jornalista Desportivo , Frank Bascombe tem trinta e oito anos, uma namorada mais nova e um trabalho como jornalista desportivo. No entanto, o desespero ronda-o a cada volta, lembrando-o das suas recentes perdas: o divórcio, a morte do filho mais velho e o ruir do sonho americano – uma vida pacata, na pequena cidade de Haddam, New Jersey.

 
Life , de Keith Richards

Quando questionado sobre livros de memórias de músicos, Bruce Springsteen realça a autobiografia de Eric Clapton Crónicas de Bob Dylan Life,  de Keith Richards . Sobre esta última, afirmou que  é   difícil bater o amor de Keith Richards pela música – que brilha, em   Life “.

Springsteen tem também as suas memórias publicadas:  Born to Run   foi publicado em 2016.

 
A Estrada , de Cormac McCarthy

A Estrada é a história comovente de uma viagem, que imagina com ousadia um futuro onde não há esperança, mas onde um pai e um filho se vão sustentando através do amor. Impressionante na plenitude da sua visão, esta é uma meditação inabalável sobre o pior e o melhor de que somos capazes: a destruição última, a persistência desesperada e o afecto que mantém duas pessoas vivas enfrentando a devastação total.

Springsteen destacou-o como um dos livros que o fez chorar.

 
Tudo o que Sobe Tem de Convergir , de Flannery O'Connor

Tudo O Que Sobe Tem de Convergir   é uma colectânea de nove contos de  Flannery O’Connor . Bruce Springsteen confessa que os contos da autora tiveram um grande impacto na sua vida: “ consegue   sentir-se neles a incognoscibilidade de Deus, os mistérios intocáveis da vida que confundem as personagens “.

 
As Vinhas da Ira , de John Steinbeck

É um clássico da literatura e venceu o  Pulitzer  em 1940. A história passa-se na década de 1930. As grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua.

Springsteen conta que leu este livro  “muito tarde”,  depois de ter escrito o tema Ghost of Tom Joad,  de 1995. No entanto, realça que este livro acabou por ser “tudo aquilo que esperava que fosse”.

 

Conheça a lista completa dos livros recomendados por Bruce Springsteen aqui .

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