Com quantas histórias se faz o Natal?

Os dias são mais frios e curtos. O inverno não tarda e com ele ficamos mais tempo em casa, com a família e os amigos. Anima-te! O Natal está a chegar! Avisa os teus pais que queres participar nas decorações natalícias e que o pinheiro de Natal terá de ser o mais belo de sempre. 

Começa já a escrever a carta ao Pai Natal. Queres escrever-lhe mas não estás inspirado? Corre à livraria ou à biblioteca e inspira-te com a leitura do livro Cartas do Pai Natal, do J.R.R. Tolkien. Depois é só dares asas à imaginação e abusares das palavras mais doces, fraternas e amigas. 

A azáfama dos dias cresce com a proximidade do dia de Natal. Não te esqueças de recordar aos teus pais que na lista de presentes têm de incluir o Pai Natal. Seria injusto não lhe dar um presente. Se os teus pais disserem que não faz sentido dar um presente ao Pai Natal, aconselha-os a ler o livro Ninguém Dá Prendas ao Pai Natal, onde ficamos a conhecer a história de um ano triste em que o Pai Natal não recebeu presentes, todos se esqueceram dele. Como é que isso foi possível? Para que o descontentamento fosse breve, rapidamente o Capuchinho Vermelho, a Gata Borralheira, o João Ratão, a Bruxa da Casinha de Chocolate, a Raposa e o Lobo Mau apareceram para que a tristeza desse lugar a uma inédita ceia de Natal.

E o Lobo Mau também festeja o Natal? Claro! Lê o livro Feliz Natal, Lobo Mau e verás que na festa da fraternidade ninguém pode ficar excluído.

Com a chegada do Pai Natal, todos ficam muito entusiasmados, e os mais novos em grande excitação. O Natal do Elmer não é diferente, e este ano o Elmer tem uma surpresa especial para os mais pequenos. Lê o livro e acompanharás esta magnífica festa.

Festejar o Natal é comemorar a família e a importância dela nas nossas vidas. Todas as famílias são diferentes, únicas. Álbum de Famílias apresenta-nos diferentes tipos de famílias: aquelas em que os filhos vivem com ambos os pais, ou apenas com um deles, mas estas não são as únicas. Existem famílias com outras composições. Deverás conhecer amigos teus ou outras crianças que ora vivem na casa da mãe ora na casa do pai, ou que vivem com outros familiares. E, sabes que também há jovens acolhidos em famílias ou em instituições, adotadas ou que têm dois pais ou duas mães. Todos têm uma família, quer de sangue quer de coração. Todos têm uma história por contar. Nas diferentes famílias, o que é verdadeiramente importante são os afetos, o amor, o carinho e a atenção.

Olá, Farol é a história de um faroleiro e da sua família, das rotinas do seu dia a dia, da solidão e da passagem do tempo, das alegrias e das tristezas, que marcam a existência, isto é, as nossas vidas.

Às vezes acontece que na euforia natalícia ficamos com saudades de alguém de quem gostamos muito e que já não está connosco. A Manta do José fala-nos da cumplicidade entre José e o avô e do presente – uma manta – que o avô lhe ofereceu no dia do seu nascimento. Esta é uma história da família de José, mas também dos objetos de família que ligam o passado, o presente e o futuro. Objetos plenos de ternura que recordam como é valioso ter uma família.

Em terras longínquas, há famílias diferentes das nossas, com costumes distintos e que não festejam o Natal. Reúnem-se e celebram a família em outras datas e por outras razões. Muitos são os livros que nos narram histórias destas. Veloz como o Vento é uma dessas histórias, apresenta-nos Kumbo, um jovem mongol, que vive nas terras conquistadas pelo grande imperador Genghis Khan, e muito cedo perdeu a sua família. É adotado por Gengisser, chefe de uma tribo mongol. Nesta nova família conhece Surong, companheira de grandes aventuras, realizando o seu sonho – galopar, em plena liberdade, pelas longas estepes, a perder de vista, num verde-esmeralda cintilante.

Receber a visita do velho das barbas longas e branca, é uma alegria que pode ser suspensa quando alguém afirma Sabes, Maria, o Pai Natal não Existe. Não conheces esta história? Frederico queria convencer Maria da inexistência do Pai Natal, mas imaginem o que aconteceria se o Pai Natal deixasse de acreditar no Frederico?

Em época natalícia, junto da nossa família e amigos, que bem que sabe ler A Noite de Natal. Um verdadeiro hino à família, aos reencontros e afetos, às memórias, à saudade e aos cheiros exclusivos da noite de consoada e à resina do pinheiro que decora a nossa sala de estar. Este é um livro para todos os que gostam de viver o espírito natalício.

Boas leituras!

Feliz Natal!

Por: Plano Nacional de Leitura