Vícios à la carte de escritores famosos

Por: Bertrand Livreiros a 2019-04-16 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa

Isabel Allende

Isabel Allende

Isabel Allende nasceu em 1942, no Peru. Passou a primeira infância no Chile e viveu em vários lugares na adolescência e juventude. Depois do golpe militar de 1973 no Chile, exilou-se na Venezuela e, desde 1987, vive como imigrante na Califórnia. Define-se como “eterna estrangeira”.
Iniciou a carreira de jornalista, no Chile e na Venezuela.
Em 1982, o seu primeiro romance, A Casa dos Espíritos, transformou-se num dos míticos livros da literatura latino-americana. A este romance seguiram-se muitos outros, alcançando sucesso internacional. A sua obra foi traduzida em 40 línguas e vendeu mais de 75 milhões de exemplares, sendo a escritora mais lida em língua espanhola.
Recebeu mais de 60 prémios internacionais, entre os quais o Prémio Nacional de Literatura do Chile, em 2010, o Prémio Hans Christian Andersen, na Dinamarca, em 2012, pela sua trilogia As Memórias da Águia e do Jaguar, e a Medalha da Liberdade, nos Estados Unidos, a mais alta distinção civil, em 2014.
Em 2018, Isabel Allende tornou-se a primeira escritora de língua espanhola premiada com a medalha de honra do National Book Award, nos Estados Unidos, pelo seu enorme contributo para o mundo das letras.

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Honoré de Balzac

Honoré de Balzac

Escritor francês, nasceu a 20 de maio de 1799, em Tours, e morreu a 18 de agosto de 1850, na Rua Fortunée (hoje Rua de Balzac), em Paris. Quando Balzac nasceu, o pai tinha 53 anos e a mãe 21. Foi mandado para o colégio entre os oito e os catorze anos. Com a queda do governo napoleónico a família mudou-se de Tours para Paris, local onde Balzac frequentou mais dois anos de escola e passou os três anos seguintes a trabalhar no escritório de um advogado. A personalidade de Balzac ficaria marcada pela ausência de afeto maternal. Todo o seu trabalho literário se desenvolveu no ambiente de uma família burguesa representativa da mutação dos tempos. O Antigo Regime tinha sido derrubado com a Revolução Francesa.
Honoré de Balzac decidiu aos vinte anos dedicar-se à literatura. Como escritor de Cromwell (1819) e outras trágicas peças não foi além de um insucesso absoluto. De seguida escreveu romances sob pseudónimos. Como as suas obras tinham pouco êxito, lança-se nos negócios em 1825. Associa-se a um livreiro e torna-se impressor, mas em 1828 acaba por arruinar a família. Esta experiência dolorosa vai influir na obra literária. Em 1829, a publicação de duas obras deram o mote para o início do sucesso da sua carreira: les Chouans , um romance de amor que conta a história da insurreição dos camponeses de Breton contra a França revolucionária de 1799, e la Physiologie du mariage , um ensaio humorístico e satírico. Um ano depois publica Scènes de la vie privée , obra que veio aumentar a sua reputação. Estas histórias contadas por Balzac eram, na sua maior parte, estudos psicológicos baseados em conflitos entre pais e filhos. É um escritor que observa muito detalhadamente a fachada social. É como um cientista, deve muito ao positivismo de Comte (observação e experiência). Escreve o que pensa da sociedade, mas de um modo desapaixonado. Balzac passou a maioria do seu tempo em Paris. Frequentou os salões parisienses e investiu esforços para se tornar uma figura deslumbrante da cidade das luzes. Estava ávido de fama, fortuna e amor. Encetou um conjunto de relações amorosas com mulheres da aristocracia do seu tempo. Entre 1828 e 1834 teve uma existência verdadeiramente tumultuosa. A ostentação da vida social que cultivava era um modo de se descontrair da sua enorme capacidade de trabalho, cerca de 14 a 16 horas por dia, tempo passado a escrever com uma pena de ganso e vestido com uma toga branca, quase monástica, e sempre acompanhado pelo café, o seu vício. Estes anos foram também de intensa atividade jornalística. Entre 1832 e 1835 produziu mais de vinte trabalhos dos quais se destacam: le Médecin de campagne (1833), Eugénie Grandet (1833), l'Illustre Gaudissart (1833) e Père Goriot (1835) uma das suas obras-primas. Neste romance reaparecem pela primeira vez personagens de romances anteriores. Tenta construir um universo coerente de seres e situações que formem um todo. O ano de 1834 marca o clímax na carreira do escritor, quando decidiu publicar uma série de livros onde retrataria a sociedade do seu tempo dividida em três categorias de romances: em Etudes analytiques retrata os princípios que governam a vida e a sociedade, em Etudes philosophiques revela as causas do determinismo da ação humana e em Etudes de murs mostra os efeitos dessas causas e divide-as em seis scènes - privadas, provinciais, parisienses, políticas, militares e rurais. Este projeto resultou num total de 12 volumes escritos entre 1834/37. Em 1840 juntou todos os volumes e mais alguns escritos posteriores, reunindo-os numa obra que intitulou la Comédie humaine . A edição definitiva, de 24 volumes, só foi editada entre 1869 e 1876. No período entre 1836 e 1839 escreveu le Cabinet des Antiques (1839) e as primeiras duas partes de Illusions perdues , considerada uma obra-prima, que só ficou concluída em 1843. Este livro conta a história de um jovem provinciano que vem para Paris e que, ao confrontar-se com uma nova realidade, abala as suas ideias românticas. Não há tema mais balzaquiano do que o de um jovem provinciano ambicioso que luta no mundo competitivo e adverso da grande cidade de Paris. Balzac admira estes indivíduos e tem especial atração pelo tema que coloca em conflito o indivíduo com a sociedade. As personagens balzaquianas são continuamente afetadas pelas pressões derivadas das dificuldades materiais e das ambições sociais. Ainda durante a década de trinta escreveu alguns romances relacionados com psicologia, mística e temas eróticos. A variedade de temas transformou Balzac no supremo observador e cronista da sociedade francesa contemporânea. Os seus romances são inigualáveis quer na vitalidade e na diversidade narrativas, quer no interesse obsessivo pelas várias vertentes da vida, o contraste entre os hábitos e costumes da cidade e da província, a indústria, o comércio, a arte, a literatura, a cultura, a intriga política, o amor romântico, os escândalos na aristocracia e na alta burguesia. A maioria destes assuntos estavam ainda por explorar na ficção francesa. A história que Balzac se propôs escrever é sobretudo uma história da sociedade burguesa, não negligenciando o indivíduo nos seus silêncios e nas suas elipses. Balzac tinha um extraordinário poder de observação, memória fotográfica e capacidade intuitiva para perceber as atitudes dos outros, os seus sentimentos e motivações. O romance balzaquiano faz com que o leitor descubra a alma e os sofrimentos incógnitos, em particular os sofrimentos de abandono e de humilhação. Os seus romances são interditos a leitores unidimensionais.

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Truman Capote

Truman Capote

Truman Capote nasceu em Nova Orleães a 30 de setembro de 1924. Em 1948 lançou o seu romance de estreia, Outras Vozes, Outros Lugares, e alcançou um imediato êxito literário internacional, afirmando-se desde logo como um dos mais originais autores americanos do pós-guerra. Entre as suas principais obras destacam-se A Harpa de Ervas (1951), seu segundo romance que viria a dar origem à sua primeira peça para teatro, Boneca de Luxo (1958), adaptada para cinema por Blake Edwards e protagonizada por Audrey Hepburn, e A Sangue Frio (1966), obra-prima pioneira na arte da reportagem narrativa. Membro do Instituto Nacional das Artes e Letras, recebeu três vezes o Prémio O. Henry Memorial, para melhores contos. Morreu em Los Angeles a 25 de agosto de 1984.

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Stephen King

Stephen King

Stephen King nasceu em Portland, no Maine, em 1947. Após o divórcio dos pais ainda criança, foi criado pela mãe, Nelly Ruth Pillsbury King. Licenciou-se em Inglês na Universidade do Maine, em 1970, com uma especialização em Ensino. Conheceu a mulher, Tabitha Spruce, nos corredores da biblioteca da universidade, onde ambos trabalhavam enquanto estudantes. Casariam em 1971.
Publica o seu primeiro romance, Carrie, em 1974, cujo contrato de edição lhe permitiu abandonar o ensino e dedicar-se em exclusivo à escrita. Depois? Depois é história. E Depois é também o novo romance que se junta a 'Salem's Lot, The Shining, The Stand – A Dança da Morte, Samitério de Animais, It – A Coisa, Misery ou Se Tem Sangue, entre outros, todos publicados pela Bertrand Editora, que fazem de King um dos grandes mestres da moderna narrativa americana, um autor que concilia inquietação, entretenimento e qualidade literária como nenhum outro. Recebeu a National Book Foundation Medal for Distinguished Contribution to American Letters em 2003 e a National Medal of Arts em 2014.
www.stephenking.com

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Haruki Murakami

Haruki Murakami

Haruki Murakami, de quem a Casa das Letras editou Kafka à Beira-Mar (com mais de 15 mil exemplares vendidos) e Sputnik, Meu Amor, é um dos escritores japoneses contemporâneos mais divulgados em todo o mundo sendo, simultaneamente, aplaudido pela crítica, que o considera um dos «grandes romancistas vivos» (The Guardian) e a «mais peculiar e sedutora voz da moderna ficção» (Los Angeles Times).
Nasceu em Quioto, em 1949. Estudou teatro grego antes de gerir um bar de jazz em Tóquio, entre 1974 e 1981. Além de Sputnik, Meu Amor, Kafka à Beira-Mar, Dance, Dance, Dance e A Wild Sheep Chase, que recebeu o Prémio Noma destinado a novos escritores, Murakami é ainda autor, entre outros, de Hard-boiled Wonderland and the End of the World (distinguido com o prestigiado Prémio Tanizaki) e, mais recentemente, de Blind Willow, Sleeping Woman, a sua terceira coletânea de contos, distinguida com o Frank O'Connor International Short Story Award.

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Franz Kafka

Franz Kafka

Franz Kafka nasceu em 1883, em Praga, no seio de uma família da pequena burguesia judia de expressão alemã. Começou a escrever os seus primeiros textos em 1904. Em 1906, terminou os seus estudos universitários, doutorando-se em Direito. Em vida, publicou apenas sete pequenos livros e alguns textos em revistas. De entre estes livrinhos e textos, destaca-se A Metamorfose, que veio a lume em 1915. Esta pequena novela viria a afirmar-se como uma das suas obras de referência. A 3 de junho de 1924, não resistindo à tuberculose diagnosticada em 1917, morre em Kierling, a poucos quilómetros de Viena, deixando três romances fragmentários, que seriam publicados postumamente pelo seu amigo e testamenteiro Max Brod: O Processo (1925), O Castelo (1926) e América (1927), a que se seguiram volumes com contos, cartas e diários. A sua obra, centrada no homem solitário moderno, refém de uma vida absurda, tornar-se-ia uma das mais influentes do mundo literário do século xx.

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Agatha Christie

Agatha Christie

Agatha Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a própria conceção da sua carreira na escrita. Com o seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajaria um pouco por todo o mundo, participando ativamente nas suas escavações arqueológicas, nunca abandonando contudo a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica fonte de conhecimentos e inspiração que estas representavam.
Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada a Melhor Autora de Livros Policiais do Século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.

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Pablo Neruda

Pablo Neruda

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1971

Nome literário do poeta, diplomata e marxista chileno Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. Nasceu a 12 de julho de 1904 em Parral, no Chile, e morreu a 23 de setembro de 1973, em Santiago. De família humilde, viveu no sul do Chile, em Temuco. A mãe faleceu uns meses após o seu nascimento e o pai voltaria a casar. Neruda viria a ter um bom relacionamento com a madrasta, que considerou como a sua verdadeira mãe. Escreveu um dia "eu nasci para a vida, para a terra, para a poesia e para a chuva". Estudou no liceu desta cidade, entrando aos 15 anos no Instituto Pedagógico da Universidade de Santiago. Começou a escrever aos 10 de idade. Quando tinha apenas 12 anos conheceu Gabriela Mistral, uma famosa poetisa chilena, que lhe deu a conhecer os escritores clássicos que iriam influenciar a sua carreira e as suas decisões políticas. Tornou-se militante anarquista e traduziu o trabalho de Jean Grave, a notável teoria de Peter Kropotkine, um anarquista comunista. A partir de 1920 passou a usar o nome Pablo Neruda, que legalmente adotou em 1946. Em 1921 deixou Temuco e mudou-se para a capital, Santiago. O estudante romântico invadiu a vida literária da capital chilena com a sua capa de estudante. Neste ano ganhou o prémio da federação chilena de estudantes de poesia com La canción de la fiesta e a partir daí começou a publicar poemas na revista da federação, Claridad. Em 1923 escreveu o primeiro livro, Crepusculario. Para cobrir as despesas desta publicação viu-se obrigado a vender o relógio que o pai lhe tinha oferecido. Em 1924 encontrou quem lhe publicasse Viente poemas de amor y una canción desesperada. Este trabalho foi muito bem recebido pelo público e conservou a sua popularidade ao longo dos anos. Aos vinte anos e com dois livros publicados, Neruda tornou-se o poeta chileno mais conhecido. Abandonou os estudos de francês para se dedicar inteiramente à poesia. Escreveu Tentativa del hombre infinito, Anillos , em colaboração com Tomás Lago, e El hondero entusiasta. Em 1927 foi nomeado cônsul em Rangoon, Burma, e durante cinco anos representou o seu país na Ásia. Seguidamente viajou para Ceilão, Colombo, Jacarta, Java, onde casou com a sua primeira mulher, de origem holandesa. Esteve ainda em Singapura. Viveu um período de grande solidão, animado apenas pelo romance com uma jovem burmesa. Durante estes anos na Ásia escreveu Residencia en la tierra. Em 1933 foi nomeado cônsul em Buenos Aires e daí data a sua amizade com o poeta espanhol Federico García Lorca. No ano seguinte foi transferido para Barcelona e depois para Madrid onde voltou a casar, desta vez com Delia del Carril.
Com o mesmo impacto literário que obteve no seu país, Neruda conquistou a Europa e o resto do mundo, a sua poesia tornou-se rapidamente conhecida. Foi um escritor bem acolhido em Espanha. Este clima de desenvolvimento poético foi subitamente interrompido pelo eclodir da guerra civil espanhola em 1936. A execução do seu amigo García Lorca, a prisão de Miguel Hernández e o sangue nas ruas contribuíram para a maturidade do poeta e para as suas atitudes políticas. Escreveu então Espanã en el corazón, publicado durante a guerra civil nas linhas da frente republicanas. Pablo Neruda regressou ao Chile em 1938, com um grupo de refugiados espanhóis. Depois desta atitude, o governo chileno mandou-o para o México onde produziu intensamente textos poéticos, inspirado na Segunda Guerra Mundial, que assolava a Europa, posicionando-se especialmente ao lado da defesa de Estalinegrado contra a ocupação germânica.
Em 1943 voltou ao Chile por mar, recebendo uma grande ovação dos seus conterrâneos. Em 1945 foi eleito senador e nos três anos seguintes consagrou a maior parte do seu tempo aos problemas do país. A atividade política de Neruda foi interrompida quando foi eleito um governo de direita. Pablo Neruda, comunista, foi forçado a ocultar a sua ideologia, assim como outros esquerdistas. Estes anos de clandestinidade foram, no entanto, proveitosos do ponto de vista da obra literária. Escreveu Canto General, um dos grandes poemas épicos escritos no continente americano. Em fevereiro de 1948, deixou o Chile, atravessando a zona sul das montanhas dos Andes a cavalo. Em junho de 1949 visitou a União Soviética para participar na celebração dos 150 anos de Aleksandr Pushkin. Visitou depois outros países da Europa e o México. Em 1952, depois da ordem para prisão dos escritores de esquerda e de figuras políticas terem sido retiradas, Neruda regressou ao Chile e casou pela terceira vez, com a chilena Matilde Urrutia. Com a sua residência na Ilha Negra, no Pacífico, viajou constantemente por vários países, entre os quais Cuba e Estados Unidos, respetivamente em 1960 e 1966. A sua poesia foi traduzida em quase todas as línguas.
A poesia de Neruda representa uma constante mudança, relacionada com as experiências da sua vida. Um dos mais enigmáticos trabalhos é Residencia en la tierra onde rompeu com a forma tradicional e criou uma técnica poética altamente personalizada embora plena de realismo, que se tornou conhecida como "nerudismo". Pablo Neruda foi Prémio Nacional de Literatura, Prémio Lenine da Paz (1953) e Prémio Nobel da Literatura (1971).

Pablo Neruda. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2011.

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Victor Hugo

Victor Hugo

Victor Hugo (1802 -1885) foi um romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política no seu país. Autor dos romances, "Os Miseráveis", "O Homem que Ri", "O Corcunda de Notre-Dame", "Cantos do Crepúsculo", entre outras obras célebres. Grande representante do Romantismo, foi eleito para a Academia Francesa.

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Sabia que Pablo Neruda só gostava de escrever com canetas verdes? E que Agatha Christie só conseguia encontrar a inspiração para as suas histórias de crimes e mistério numa banheira de água quente? Ou que Victor Hugo só conseguia escrever de pé?

Grandes génios da literatura recorreram às manias mais bizarras para escreverem as suas obras-primas. É que na hora de enfrentar a grande e devastadora solidão da escrita, cada um tem a sua própria receita. Dos mais saudáveis aos mais destrutivos, dos práticos aos supersticiosos, conheça os vícios, manias e excentricidades de alguns dos maiores autores da literatura universal.

 

Victor Hugo só escrevia de pé, apoiado numa mesa e de frente para um espelho. Chegava a passar catorze horas seguida a trabalhar e foi assim que escreveu a sua obra Os Miseráveis.

Honoré de Balzac era de tal maneira viciado em café, que precisava de beber 50 chávenas por dia para conseguir trabalhar. E quando não o podia beber, moía os grãos de café e comia-os.

Franz Kafka tinha uma verdadeira obsessão pelo corpo e pela prática do nudismo. Comia pouco, sobretudo vegetais, só usava roupas leves e dormia de janelas abertas, mesmo durante os rigorosos invernos de Praga.

Haruki Murakami adotou uma rotina de correr dez quilómetros e/ou nadar 1500 metros todos os dias.

Isabel Allende começa a escrever todos os seus romances a 8 de janeiro. O que começou por ser uma superstição passou a ser um hábito que a obriga a ter uma data fixa para começar a escrever.

Truman Capote nunca começava ou acabava o seu trabalho às sextas-feiras, mudava de quarto de hotel se o número de telefone do quarto tivesse 13, e nunca tinha mais que três beatas no cinzeiro.

Stephen King é um adepto do treino diário e, todas as manhãs caminha 3 a 5 km. Durante o trajeto, define o que vai escrever naquele dia. Quando chega a casa, bebe um copo de água gelada e, a partir das 8h30, começa a trabalhar. Cumpre religiosamente um ritual de produção: todos os dias tem de escrever, pelo menos, dez páginas.

Pablo Neruda só conseguia escrever com canetas de tinta verde. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), deixou um poema inacabado só porque o seu stock de canetas verdes acabou.

Agatha Christie nunca escreveu sentada à secretária, nem tão pouco na sala ou no quarto. O seu local de inspiração para os célebres crimes e mistérios era a banheira, que enchia com água quente, improvisava um tampo para apoiar a máquina de escrever e ali produzia as suas histórias, enquanto comia maçãs.

Hans Christian Andersen tinha verdadeiro pavor de ser sepultado vivo. O medo era tanto, que quando esteve gravemente doente deixou um bilhete na cabeceira da cama a avisar que apenas parecia morto. Para garantir que não seria enterrado vivo, o escritor dinamarquês chegou ao ponto de pedir que lhe cortassem uma artéria antes de o sepultarem.

 


 

Muitos podem considerar certas manias como loucura, outros não se importam.

E você, acha que foram os vícios e manias que influenciaram os escritores ou foi a escrita que influenciou os seus excessos?

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