"Uma terra prometida" | Yes, he did it

Por: Marisa Sousa a 2020-11-17

Barack Obama

Barack Obama

Político norte-americano, Barack Hussein Obama II nasceu em Honolulu, no Havai, Estados Unidos da América, a 4 de agosto de 1961. Filho de um economista queniano e de uma antropóloga americana, Obama cresceu no Havai, viveu alguns anos na Indonésia e mais tarde foi para Nova Iorque. Lá, estudou na Universidade de Columbia, onde se formou em Ciências Políticas em 1983.
Em 1985, Obama resolveu colocar de parte a sua vida académica por algum tempo e mudou-se para Chicago onde se tornou num dinamizador da comunidade, trabalhando com um grupo de orientação religiosa que procurava melhorar as condições de vida nos bairros pobres marcados pelo crime e por altas taxas de desemprego. Ao desenvolver este trabalho, Obama percebeu que para conseguir melhorar verdadeiramente as vidas das pessoas não só daquela comunidade, como de outras, era necessária uma mudança quer a nível legislativo, quer a nível político.
Em 1988, regressou aos estudos na Universidade de Harvard, onde concluiu o seu doutoramento em Direito com distinção três anos depois. Na mesma universidade, o jovem tornar-se-ia o primeiro afro-americano a ser presidente da Harvard Law Review. Pouco depois regressou a Chicago onde exerceu a sua profissão - ocupando-se principalmente de casos relacionados com Direitos Civis - e deu aulas de Direito de Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade de Chicago. A prática do Direito acabou por levá-lo a concorrer pelo Partido Democrata ao Senado do Estado de Illinois, onde desempenhou as funções de senador durante oito anos. Apesar da sua filiação aos democratas, durante o tempo em que desempenhou estas suas funções, Barack Obama trabalhou quer com democratas, quer com republicanos, na tentativa de melhorar as condições de vida dos habitantes daquele estado. Entre as medidas que tomou destacam-se: criação de um programa que aumentava os créditos dos impostos (Earned Income Tax Credit), para ajudar trabalhadores e famílias com baixos rendimentos (em três anos... mais de 100 milhões de dólares em reduções nos impostos de famílias de todo o estado); promoção do aumento dos subsídios para a educação infantil; promulgação de algumas reformas relacionadas com a pena de morte (requereu que todos os interrogatórios e confissões de arguidos envolvidos em casos capitais fossem gravados), depois de se descobrir que alguns dos reclusos do corredor da morte eram inocentes.
Em 2004, Barack Obama concorreu ao Senado dos Estados Unidos e conseguiu ser eleito, apresentado por isso a sua demissão do Senado do Estado de Illinois. Tomou posse em janeiro de 2005 e tornou-se no 5.º senador afro-americano na História dos EUA e no 3.º a ser eleito por escrutínio popular. Durante o seu mandato esteve envolvido em várias iniciativas de grande importância: votou a favor do Energy Policy Act, foi um dos responsáveis pelo Secure America and Orderly Immigration Act e criou o Coburn-Obama Transparent Act (que permite aos cidadãos acederem a um motor de busca, designado USAspending.gov, e verificar de que forma é gasto o dinheiro dos impostos), entre outras decisões.
Em fevereiro de 2007, Barack Obama anunciou a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos da América. A campanha de Obama bateu todos os recordes no que diz respeito à angariação de fundos. De tal forma que ele se tornou no primeiro candidato a recusar o financiamento público na eleição geral desde que o sistema de financiamento foi criado em 1976.
Houve vários candidatos do Partido Democrata às eleições primárias, mas a disputa final deu-se entre Barack Obama e Hillary Clinton. Estando a vitória de Obama quase certa, Hillary Clinton acabou por desistir e apoiar Obama. Este foi nomeado o candidato oficial do Partido Democrata e concorreu contra o nomeado republicano, o senador John McCain. Em Agosto de 2008, Obama escolheu o senador do Delaware Joe Biden para ser vice-presidente.
Barack Obama é considerado um mestre da oratória e defende a via diplomática para a resolução dos conflitos. Durante a campanha eleitoral deu a conhecer as suas posições políticas e os seus objetivos para o país: é um crítico da Administração Bush (nomeadamente da posição relativamente à guerra do Iraque), defende o fim da guerra do Iraque, pretende a redução do arsenal nuclear e a diminuição de investimento em armamento, defende o investimento em combustíveis alternativos para aumentar a independência energética dos EUA e pretende a generalização dos cuidados de saúde.
No dia 4 de novembro de 2008, Barack Obama derrotou John McCain nas eleições presidenciais e tornou-se no primeiro afro-americano a ser eleito presidente dos Estados Unidos da América. A 8 de janeiro de 2009, o Congresso dos EUA certificou a contagem dos votos do Colégio Eleitoral e Barack Obama foi declarado o 44.º presidente dos Estados Unidos. A cerimónia da tomada de posse ocorreu no dia 20 de janeiro de 2009, no Capitólio.
A 9 de outubro de 2009, O chefe de Estado norte-americano foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz.
Barack Obama. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010.

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É um dos acontecimentos literários do último trimestre: hoje, dia 17 de novembro, é publicado simultaneamente em todo o mundo, em 25 línguas, o primeiro volume das memórias do 44.º presidente dos Estados Unidos da América, Barack Hussein Obama II.


Num relato emotivo, íntimo e introspetivo, Obama narra a improvável odisseia do homem que, a 4 de novembro de 2008, se tornou o primeiro afro-americano a assumir a presidência de uma das mais importantes potências mundiais.


É pela sua mão que somos transportados para o interior da Sala Oval e da Sala de Crise da Casa Branca e viajamos por Moscovo, Cairo e Pequim. São 850 páginas de partilhas, muitas delas de momentos cruciais, como quando constituiu o seu gabinete; quando tentou fazer face a uma crise financeira global; nos momentos em que teve de avaliar Vladimir Putin; na superação de obstáculos, aparentemente inultrapassáveis, para assegurar a aprovação da lei de acesso geral a cuidados de saúde (Affordable Care Act); nos tensos dias em que entrou em rota de colisão com os generais, acerca da estratégia dos EUA para o Afeganistão; quando se viu a braços com a reforma de Wall Street ou quando teve de reagir à devastadora crise provocada pela explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon e deu luz verde à Operação Lança de Neptuno, que culminou com a morte de Osama bin Laden.

 

 

Não há sentimento comparável ao de terminar de escrever um livro, e sinto-me orgulhoso deste. — Barack Obama


O homem que elegeu como slogan de campanha “Yes, we can” (Sim, podemos), explica o exigente equilíbrio que foi necessário para se candidatar à presidência como americano negro, carregando as expectativas de toda uma geração sedenta de esperança e mudança, e, simultaneamente, para cumprir os desafios morais da tomada de decisões ao mais alto nível. “Depois da minha eleição, falou-se muito de uns Estados Unidos pós-raciais. Essa visão, ainda que bem-intencionada, nunca foi realista. Porque a raça continua a ser uma força potente e frequentemente dividida da nossa sociedade”, referiu, no seu discurso de despedida da Presidência, em janeiro de 2017, acrescentando: “Estou a pedir-vos para acreditarem não na minha, mas na vossa capacidade de trazer mudança.(…) Sim, podemos. Sim, fizemos (“Yes, we can. Yes, we did it”).”

 

 

Para celebrar o lançamento mundial do livro, Barack Obama criou uma playlist com as músicas que ouviu nos principais momentos da sua presidência. “A música sempre desempenhou um papel importante na minha vida — e isso foi especialmente verdade durante minha presidência. Enquanto fazia a revisão das minhas anotações antes dos debates, ouvia ‘My 1st Song’ de Jay-Z ou ‘Luck Be a Lady’ de Frank Sinatra. Ao longo do nosso tempo na Casa Branca, Michelle e eu convidámos artistas como Stevie Wonder e Gloria Estefan para fazer workshops à tarde com jovens, antes dos espectáculos nocturnos na Sala Leste. E houve todos os tipos de apresentações de que sempre me lembrarei — como Beyoncé cantando ‘At Last’ durante nossa primeira dança no baile de inauguração, Paul McCartney fazendo uma serenata para Michelle no East Room com ‘Michelle’, e Bob Dylan abrindo um sorriso antes de desaparecer após cantar ‘Times They Are a-Changin’. Então, em homenagem ao meu livro, criei uma playlist com algumas destas músicas. Espero que gostem." Barack Obama

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