Dia dos Namorados
Tudo começou naquele lugar encantado entre o terceiro e o quarto parágrafo, onde as reticências sublinhavam a emoção e o bater desenfreado do meu coração era pontuado pela cadência reconfortante das vírgulas.
Foi amor ao primeiro livro.
Pintámos um arco-irís de possibilidades com vinte e seis letras. Expandimos o nosso universo até ao infinito dentro de cadernos de dezasseis páginas. A felicidade cabia na palma da mão.
Até que o romance deixou de ser ficção.
E quando as pernas começarem a tremer, continuaremos a escalar montanhas e a dançar pela noite fora nos bailes da corte. Não deixaremos de apanhar vilões e salvar o planeta. Jamais ficaremos fechados entre quatro paredes.
Amor com livros se paga.
Desde 1732, a celebrar o amor com os portugueses. Espreite as nossas sugestões para o Dia dos Namorados.