Mataram a Cotovia

de Harper Lee; Tradução: Fernando Ferreira-Alves 

Bertrand.pt - Mataram a Cotovia
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Young Adult | A literatura tem idade? Com histórias cada vez mais diversificadas, o género young adult entra na casa do leitor e instala-se onde é necessário - no coração de quem mais precisa dele. Racismo de A... a Z | Uma lista de leitura antirracista Enquanto o mundo era assolado por uma pandemia, até então desconhecida, voltámos a ser confrontados com uma que nunca nos deixou. A violência e a injustiça em que estiveram envoltos os homicídios de Breonna Taylor ou George Floyd, nos EUA, ou o do ator Bruno Candé, em Portugal, vieram expor como o racismo é uma praga que continua a infestar todas as esferas da nossa sociedade. Porque partilhamos a convicção de James Baldwin de que “[n]em tudo o que enfrentamos pode ser mudado, mas nada pode ser mudado enquanto não for enfrentado”, compilámos uma seleção de livros que abordam a temática do racismo, numa lista que pretende ser um manual de A a Z de como ser, ativamente, antirracista. Descubra qual é o livro preferido dos norte-americanos Chegou ontem ao fim a série The Great American Read, da rede televisiva americana PBS, que tinha como objetivo determinar qual o livro preferido dos norte-americanos. Depois de um primeiro inquérito, feito a nível nacional e que seleccionou 100 nomeados, a série convidou os espectadores a partilhar testemunhos sobre os seus eleitos, fez entrevistas a autores de renome, que partilharam os seus livros preferidos, e apresentou os 100 nomeados, em 8 episódios de uma hora, que foram sendo exibidos ao longo de todo o Verão.
Editor: Relógio D'Água
Edição: março de 2012
Portes
Grátis
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Poupe 2,10€ (10%) Cartão Leitor Bertrand

Situado em Maycomb, uma pequena cidade imaginária do Alabama, durante a Grande Depressão, o romance de Harper Lee, vencedor do Prémio Pulitzer, em 1961, fala-nos do crescimento de uma rapariga numa sociedade racista.
Scout, a protagonista rebelde e irónica, é criada com o irmão, Jem, pelo seu pai viúvo, Atticus Finch. Ele é um advogado que lhes fala como se fossem capazes de entender as suas ideias, encorajando- -os a refletirem, em vez de se deixarem arrastar pela ignorância e o preconceito.
Atticus vive de acordo com as suas convicções. É então que uma acusação de violação de uma jovem branca é lançada contra Tom Robinson, um dos habitantes negros da cidade. Atticus concorda em defendê-lo, oferecendo uma interpretação plausível das provas e preparando-se para resistir à intimidação dos que desejam resolver o caso através do linchamento. Quando a histeria aumenta, Tom é condenado e Bob Ewell, o acusador, tenta punir o advogado de um modo brutal.
Entretanto, os seus dois filhos e um amigo encenam em miniatura o seu próprio drama de medos, centrado em Boo Radley, uma lenda local que vive em reclusão numa casa vizinha.

Excertos
Passados os anos suficientes para que os pudéssemos reviver com algum distanciamento, falávamos de quando em vez dos acontecimentos que tinham dado origem ao acidente. Eu continuo a achar que foram os Ewells que começaram tudo, mas o Jem, que era quatro anos mais velho do que eu, disse que tudo começou muito tempo antes. De facto, disse que tudo começara naquele verão em que o Dill apareceu por estas bandas, da primeira vez que ele sugeriu que tentássemos obrigar o Boo Radley a sair de casa. Aí eu disse-lhe que, se quiséssemos ter uma visão mais alargada da questão, então teríamos de recuar até à época do presidente Andrew Jackson. Se o general Jackson não tivesse decidido expulsar a tribo Creek dos seus territórios rio acima, o Simon Finch jamais teria vindo parar ao Alabama. E então, onde é que nós estaríamos neste momento? Como já éramos demasiado crescidos para recorrermos aos punhos para resolver uma discussão, decidimos consultar o Atticus. E o nosso pai disse que ambos tínhamos razão.

  • Mataram a Cotovia
    Tânia Duarte Livraria Bertrand do Amoreiras | 25-05-2019

    A sua decisão de defender um homem negro acusado de violar uma mulher branca acaba por alterar as visões e perceções que os pequenos têm, acabando por marcar o início do fim da sua inocência. Este livro e estas personagens mostram-nos o lado mais sombrio da humanidade, pontuado pelo racismo, pela discriminação e pelo apontar o dedo a outra pessoa só porque é diferente.

  • A verdade é sempre o melhor Argumento
    Dora Cardoso Livreira Bertrand Almashopping | 12-05-2019

    Uma obra extremamente interessante e rica em todos os seus detalhes. Com esta leitura ficamos a conhecer uma época de sentimentos racistas e preconceitos em que poucos ousam ir pela verdade. O medo, o linchamento oposto com a ironia e a rebeldia. Uma prosa enérgica que traduz o modo de vida, falar e agir dos sulistas. Uma triste realidade mas real. Simplesmente genial.

  • Mataram a Cotovia
    Mariana Torres- Bertrand Póvoa de Varzim | 19-04-2019

    O que torna a leitura tão interessante é que a narradora é uma rapariga de apenas 8 anos, Scout, filha do advogado. O livro aborda temas como racismo, intolerância e justiça a partir da visão ingénua e inocente de uma criança.

  • Este livro é maravilhoso!
    Carla Tomé - Bertrand Foz Plaza | 28-03-2019

    Uma história fascinante com uma narrativa que nos mantem agarrados até ao fim. Leiam esta obra maravilhosa.

  • Uma descrição pormenorizada das Grande Depressão na América Rural
    Flávio Alves - Livraria Bertrand Alma Shopping | 28-03-2019

    A acção desenvolve-se e é narrada pela perspectiva da nossa personagem principal, Scout, filha de um conceituado advogado, Atticus. A história ocorre em Maycomb, uma pequena cidade da América Rural durante a Grande Depressão, aquele período negro da historia dos Estados Unidos. Quando Atticus se propõe a defender um negro de uma falsa acusação, é aqui que a história realmente brilha; obtemos uma perspectiva directa do racismo e do preconceito que reinava nesta época. É realmente assustador apercebermo-nos de como as coisas eram e de como algumas coisas ainda são. Mas é também esperançoso meditar sobre o quanto já progredimos como sociedade. Este é, sem dúvida, um livro para reflectirmos sobre o que significa pertencer a uma sociedade.

  • Quem vê Caras não Vê Corações
    Marina Rossas - Livraria Bertrand Palácio do Gelo | 27-03-2019

    Este livro deve fazer parte dos livros "A Ler". Uma linguagem simples e muito colada à realidade vivida naquele tempo mas com um final tão surpreendente em que toda a obra nos remete para um fim e afinal "aquele" que parecia ser não é. Adorei que toda a mística e o medo que se cria em volta do rapaz que cresceu isolado do mundo se quebrem no momento em que ele, numa intervenção fugaz, salva uma vida.

  • ver menos comentários ver mais comentários
  • Fascinante e Atual
    Ana Sofia Antunes - Livraria Bertrand Alma Shopping | 29-04-2021

    Uma história analisada sob o ponto de vista de uma criança, sem maldade, nem hipocrisia, mas plena de curiosidade sobre a misteriosa realidade que a circunda, sobre o estranho mundo dos adultos, preconceituosos, acomodados embora, também, sofridos e inseguros. Um exemplar pai que não abdica duma educação correcta e dum exemplo pedagógico para os seus dois filhos órfãos de mãe, não obstante manter a todo o custo, a integridade da justiça, o valor e a pertinência da lei, a imagem e o desempenho intocável na profissão de advogado e, neste caso, de “amigo de pretos”. Há livros bons, mas há outros que são duma densidade tão envolvente que não é possível desligarmos dos seus meandros, tão bem tecidos como sentidos, vibrantes e indutores de bem pensar, bem-fazer e bem moldar. É um exemplo de educação civilizacional, um enorme guia para todas as sociedades que querem melhorar, corrigir, aperfeiçoar ou libertar de más influências.

  • Fantástico
    Celina Monteiro - Livraria Bertrand Fórum Coimbra | 23-03-2017

    Este romance, da icónica maria-rapaz do Alabama, é um marco na história da literatura, sendo mesmo considerado por muitos críticos desta arte, uma das obras mais importantes alguma vez publicadas. Com pano de fundo numa pequena cidade do seu Estado de origem, este livro conta a história da protagonista Scout Finch. Esta criança vive com o seu pai, Atticus (um reconhecido advogado), e o seu irmão adolescente, Jem. Órfã de mãe, cresce sob influência de uma educação liberal, contrária à praticada na maior parte das casas de família de Maycomb, a qual se reflete na sua personalidade rebelde. Durante a Grande Depressão, no meio de um tumulto racial, entre brancos e negros, a ação desenrola-se em torno de dois principais acontecimentos: a lenda local de Boo Radley, um homem que vive em reclusão há imensos anos na sua própria casa e cujo mistério fascina Scout e Jem, e a aceitação, por parte de Atticus Finch, de defender o negro Tom Robinson contra uma acusação de violação de uma jovem branca. Com nuances definitivamente autobiográficas, Harper Lee, é uma verdadeira contadora de histórias. Apoiando-se numa linguagem simples e despretensiosa, a escritora pinta um cenário fiel da década de 30 nos Estados Unidos da América, onde o preconceito e a ignorância reinavam. Adotando expressões e a linguagem própria da região, enquanto leitora fui transportada para dentro da própria história. À medida que ia lendo, palavra por palavra, todas as imagens se iam desenrolando diante dos meus olhos, ali, tão vivas, como num filme. Mataram a Cotovia é, sem dúvida, um marco, um diamante em bruto. Um dos melhores romances que já tive o prazer de ler.

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ISBN:
9789896412746
Ano de edição:
03-2012
Editor:
Relógio D'Água
Idioma:
Português
Dimensões:
153 x 232 x 24 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
352
Tipo de Produto:
Livro
Coleção:
Ficções
Classificação Temática:

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