Bula Literária | Como se fôssemos vilões, de M. L. Rio
Por: Bertrand Livreiros a 2022-08-05 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa
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Éramos sete nessa altura, sete almas fulgurantes com futuros prodigiosos à nossa frente. Estávamos sempre rodeados por livros e palavras e poesia, todas as paixões ferozes do mundo…
Oliver Marks era um jovem ator a estudar Shakespeare numa escola de artes de elite, um sítio mágico, isolado e elegante onde o calor ainda provinha da lareira e as palavras se guardavam entre capas de couro. Oliver cedo reparou no quanto os seus colegas se assemelhavam na vida real aos papéis que assumiam em palco - o vilão, o herói, o tirano, a sedutora.
Ele, porém, parecia condenado a representar personagens secundários. Mas quando os professores decidiram agitar as águas e trocar a ordem pré-estabelecida, a rivalidade amigável depressa deu lugar a sentimentos mais mesquinhos, e a ação ultrapassou a esfera do teatro… para culminar numa trágica morte em plena noite de estreia.
Dez anos passaram, e Oliver acaba de cumprir pena de prisão pelo assassinato de um dos seus melhores amigos. À sua espera está o homem responsável pela sua detenção, que não desiste de saber o que realmente aconteceu. Pois algo naquela história não bate certo… Estará Oliver finalmente preparado para contar e verdade?
Indicado para: gerir quadros de intriga, mentira, maldade, mesquinhez, inveja, rivalidade, traição, violência, fúria, obsessão, insegurança, falta de autoestima, inimizade, desamor, deslealdade e crise existencial
Efeitos secundários: atenção renovada ao poder das palavras e da linguagem; reflexões sobre a relação entre a arte e a vida; vontade de (re)descobrir a obra de Shakespeare; experiência de fluxo na leitura e de atenção ao detalhe; possível sensação de desencanto
Posologia: ler sem restrições desde que muito lentamente