A Flor e o Peixe, de Afonso Cruz | Bula Literária

Uma fábula poética ilustrada, inspirada em dois contos de José Saramago, pela pena de um dos mais premiados escritores portugueses do nosso tempo.

No sopé do monte Lu, nas margens do rio Yangzi, um menino e uma menina encontram-se sem se encontrarem.

O menino nasceu numa família em que ninguém ri, o pão se come duro e a janela só deixa passar escuridão.

A menina nasceu numa família de dançarinos e gosta de distribuir flores a quem passa.

Num peixe que não se deixa apanhar e numa flor cheia de sede, encontram a beleza. Entre a montanha e o rio, descobrirão a complexa teia que conduz o destino.

Indicado para: apaziguar-se com a passagem do tempo, a efemeridade, a impermanência e a constante transformação de tudo; aliviar quadros de melancolia, austeridade, dificuldades, desalento, desencontros e equívocos; reavivar a capacidade de sonhar;

Efeitos secundários: abertura ao confronto de ideias e de visões distintas/paradoxais da vida; predisposição para o diálogo e a partilha; acréscimo de sabedoria, maturidade e generosidade; sensibilidade à beleza no quotidiano;

Posologia: acordar uns minutos mais cedo para ler um capítulo ao início de cada dia.