Rocio Bonilla: “Picasso dizia: Se as musas vierem até ti, que te apanhem a trabalhar. Eu concordo!”

Por: Bertrand Livreiros a 2023-06-01 // Coordenação Editorial: Marisa Sousa

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Michel Desmurget: “Não encontrei nada para combater os efeitos negativos dos ecrãs que fosse tão fundamental como a leitura”

Depois de, em 2021, ter alertado para o efeito que a exposição aos dispositivos digitais está a ter no cérebro e desenvolvimento das crianças e jovens, no livro A Fábrica de Cretinos Digitais, publicado em Portugal pela Contraponto, o neurocientista Michel Desmurget revela agora que a leitura é o remédio perfeito para combater esses efeitos negativos. No novo livro — Ponham-nos a Ler!, lançado pela mesma editora —, o também diretor de investigação do INSERM (Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica francês) dá a conhecer os benefícios de ler, que é, avisa, “muito mais do que juntar letras, é compreender o que se está a ler”. A leitura é fundamental para desenvolver a linguagem, a concentração e a empatia, e para o sucesso escolar e profissional, tal como é importante para compreender o mundo, e não se deixar enganar pela extrema-direita. “Se quiser ajudar os seus filhos, reduza o tempo passado em frente aos ecrãs e fomente a leitura”, aconselha Michel Desmurget.

Guilhermina Gomes: Tudo são temas para debates

São mais de quarenta anos a trabalhar na edição. O que é ser editor? Eu acho que é cada vez mais difícil responder à pergunta «o que é ser um editor». Quando se trata de um editor independente, ou quando se tratava, o editor orientava-se ou por um modelo mais comercial ou por um modelo mais literário. Quando se orientava por um modelo mais literário ou de maior qualidade, deparava com alguns confrangimentos financeiros, claro, dado que a quantidade de leitores era mais reduzida do que na edição comercial. Era e é. Por isso, tinha de arranjar uma série de meios para fazer chegar os seus livros aos leitores através da mobilização de um ficheiro de leitores atualizado e de uma certa fidelidade. Bom. O enfeudamento à banca, para financiar o negócio, nunca deu resultado com nenhum editor. Mas a independência é a independência, e os editores que têm a sua marca dentro de um grupo editorial prestam contas à administração e aos acionistas.

Filipa Leal: “A Humanidade ainda está a aprender a falar, [e] a ouvir.”

Para Filipa Leal, mais do que uma forma de dizer, a poesia é “a melhor forma de ouvir alguma coisa” — por isso, a Humanidade tem muito a aprender com os poetas. Nasceu no Porto, em 1979, e desde que aprendeu a escrever, a escrita tem sido a sua única certeza absoluta. Escreve poesia, contos, argumentos para cinema e teatro, e está editada em Espanha, em França, na Polónia, no Luxemburgo, na Colômbia e no Brasil. Das suas obras mais recentes, fazem parte o conto O Vestido de Noiva (Relógio d’Água, 2024), e o livro de poesia Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano (Assírio & Alvim, 2019), obra finalista do Prémio Correntes d’Escritas e semifinalista do Prémio Oceanos, juntamente com Vem à Quinta-Feira (Assírio & Alvim, 2016).

Rocio Bonilla nasceu em Barcelona em 1970, onde se graduou em Belas Artes na Universidade de Barcelona. Começou a sua carreira na área da pintura, fotografia e publicidade, área onde se manteve por 12 anos distanciada da ilustração. Depois de ser mãe, Rocio decidiu deixar a publicidade e voltar a trabalhar na ilustração e no imaginário infantil. Desde 2010 que se dedica à área editorial. Os seus três filhos são os seus maiores fãs e os seus maiores críticos também. Nos tempos livres gosta de se dedicar à cozinha, à leitura e ao croché.
 



Qual a melhor altura do dia para escrever?

Rocio Bonilla — O meu estúdio é em casa, pelo que tenho de ser muito disciplinada e marcar um horário de trabalho rígido, ao longo dia. Qualquer hora pode ser favorável à criatividade. Picasso dizia «se as musas vierem até ti, que te apanhem a trabalhar», e eu concordo!
 

Qual foi a personagem que mais gostou de ilustrar?

Todas! Mas talvez a Minimoni seja especial para mim.
 


Lê em voz alta?

Quando os meus filhos eram pequenos, lia-lhes em voz alta, as histórias dos nossos contos, antes de dormir. Agora leio para mim em voz alta os textos que estou a escrever, o que me ajuda a refletir sobre eles de uma forma mais profunda.
 

Qual a história infantil preferida?

Quando era pequena, adorava as histórias da família Hollister. Com os meus filhos, adorávamos O Grufalão, ilustrado por Axel Scheffler.
 

Quantos livros leva na sua mala de viagem?

Quando viajo, é habitualmente em trabalho, para feiras ou eventos internacionais ligados ao mundo da literatura infantil. Então, tento ir com a mala meio vazia para regressar com muitos álbuns ilustrados que normalmente não encontraria no meu país.


Qual o sítio em Barcelona que mais a inspira?

Acho que o meu bairro, o meu dia a dia; adoro-os e preenchem-me. E também o mar! Sempre o mar! Eu cresci diante do mar!
 

Qual foi o país que mais gostou de visitar?

Há vários países que eu adoro. Entre os meus preferidos talvez estejam França e Itália, mas tenho muita vontade de regressar a Portugal, onde estive há vinte anos; tenho vontade de me reencontrar com Lisboa (lembro-me de que a Torre de Belém estava em obras e não a pude visitar).

 

 

Com que autor gostaria de trabalhar?

Trabalho habitualmente com a Susanna Isern e sinto-me muito à vontade com ela. Acredito que, mais do que com um bom autor, o importante é encaixar com um bom texto.


Que talento mais gostaria de ter?

Estou satisfeita com os meus talentos! Se pudesse escolher mais algum, talvez fosse… a música! Canto bem, mas gostava de saber tocar um instrumento, por exemplo, piano.


Qual o prato que gosta mais de cozinhar?

Adoro cozinhar, e os meus amigos e família dizem que sou uma boa cozinheira. Gosto de preparar várias coisas. Correm-me bem as paellas.
 

Aguarelas ou lápis de cera?

Aguarelas, sem dúvida.


Fábulas ou histórias reais?

A realidade supera sempre a ficção.


Julgas um livro pela capa?

Reconheço que abro um livro se a capa me disser «algo». Umas vezes, para o bem; outras, para o mal. Boas capas podem esconder livros dececionantes e, vice-versa, capas más podem esconder um bom livro, mas é raro enganar-me. ;-)


Não posso viver sem…

Desenhar, a família, os amigos, presunto ibérico e queijo.



De Que Cor É Um Beijinho?

De todas as cores do Mundo, para que cada qual possa escolher a sua com liberdade.

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O QUE É O CHECKOUT EXPRESSO?


O ‘Checkout Expresso’ utiliza os seus dados habituais (morada e/ou forma de envio, meio de pagamento e dados de faturação) para que a sua compra seja muito mais rápida. Assim, não tem de os indicar de cada vez que fizer uma compra. Em qualquer altura, pode atualizar estes dados na sua ‘Área de Cliente’.

Para que lhe sobre mais tempo para as suas leituras.