Filipa Leal

Filipa Leal

Biografia

Filipa Leal nasceu no Porto, Portugal, em 1979.
Tem 15 livros publicados (desde 2003), entre os quais A Cidade Líquida e O Problema de Ser Norte, ou Vem à Quinta-feira (já na 5.ª edição) e Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano, ambos finalistas do Prémio Correntes d’Escritas e semifinalistas do Prémio Oceanos. Está editada em Espanha e no Brasil (com o livro A Cidade Líquida); na Colômbia (com a antologia En los días tristes no se habla de aves); em França (com a plaquete La Ville Oubliée); na Polónia (com o livro Zapalki i metal na imitacji materii ludzkiej) e no Luxemburgo (Vale Formoso, edição bilingue francês-português).
Formada em Jornalismo pela Universidade de Westminter (Londres), é Mestre em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Está representada em várias antologias em Portugal e no estrangeiro (Venezuela, México, Bulgária, Grécia, Países Baixos ou Eslovénia). Em 2010, teve um dos seus poemas exposto no Metro de Varsóvia, na iniciativa «Poems on the Underground». Em 2012 e 2014, representou Portugal em encontros literários na Alemanha – no Festival de Poesia de Berlim 2012, e na Conferência dos Escritores Europeus 2014/Long Night of European Literature, no âmbito da qual fez uma leitura dos seus poemas no Deutsches Theater. Em 2016, o seu poema «Hoje, também os carros dançam» integrou uma instalação sonora europeia na British Library, em Londres; e, em 2023, o poema «Quanto tempo para o intervalo» esteve exposto na Polónia na iniciativa «Poems in the City». Tem integrado alguns júris internacionais: fez parte do Júri do Prémio de Literatura Oceanos (2018) e do Júri do Prémio de Jornalismo Gabriel García Márquez (Colômbia, 2019). Poeta, jornalista e argumentista (destaque para o guião do filme Jogo de Damas, com a realizadora Patrícia Sequeira – Prémio de Melhor Guião nos Festivais de Cinema do Chipre e de Copenhaga; e para a série Mulheres Assim, na RTP1). Acaba de publicar o livro de poemas Adrenalina, assinalando os seus 20 anos de poesia.

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Filipa Leal: “A Humanidade ainda está a aprender a falar, [e] a ouvir.”

Para Filipa Leal, mais do que uma forma de dizer, a poesia é “a melhor forma de ouvir alguma coisa” — por isso, a Humanidade tem muito a aprender com os poetas. Nasceu no Porto, em 1979, e desde que aprendeu a escrever, a escrita tem sido a sua única certeza absoluta. Escreve poesia, contos, argumentos para cinema e teatro, e está editada em Espanha, em França, na Polónia, no Luxemburgo, na Colômbia e no Brasil. Das suas obras mais recentes, fazem parte o conto O Vestido de Noiva (Relógio d’Água, 2024), e o livro de poesia Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano (Assírio & Alvim, 2019), obra finalista do Prémio Correntes d’Escritas e semifinalista do Prémio Oceanos, juntamente com Vem à Quinta-Feira (Assírio & Alvim, 2016).

Nada Será como Dante | A literatura em voz alta

“Isto podia ser um talk show, mas tinha muito menos imaginação.” Teresa Paixão, diretora da RTP2, não queria um programa sobre livros; queria um programa de leitura, de texto, queria que se lesse na televisão: “Era a única coisa que eu queria — era que se ouvisse ler, que se visse gente a ler.” O título, sugestão da Filipa Leal (que conduz o programa, juntamente com Pedro Lamares), veio marcar a diferença em relação ao seu antecessor, o Literatura Aqui (vencedor do Prémio para Melhor Programa de Entretenimento, atribuído pela SPA, em 2017). Às terças-feiras à noite, a literatura anda à solta na RTP2, nas bocas de quem a sabe de cor. Porque Nada Será Como Dante. 

Enfrentar o medo com elegância poética

Numa entrevista ao Correio Braziliense, em abril, Mia Couto, biólogo e poeta moçambicano, quando questionado sobre o espaço da poesia em tempos de incerteza e sobre se o medo poderia ser enfrentado com 'elegância poética', afirmou que a poesia poderia ser boa aliada em tempos de pandemia, acrescentando que, se esta ”constituir uma visão alternativa do mundo, e não apenas uma forma de arte, então ela terá poderes para enfrentar este mundo”. “Às vezes, tudo o que resta é a palavra”, concluiu. E foi com palavras e poesia que muitos quiseram vestir os dias em que, confinados, assistiam ao medo e à morte a fazerem manchetes nas televisões — a fazer lembrar os seres descritos por Platão, na sua alegoria da caverna, que vislumbravam apenas uma ténue sombra da realidade projetada nas suas paredes. Foi a alimentar os sonhos a poesia (“Ó subalimentados do sonho! A poesia é para comer.”, Natália Correia) que muitas esperas se tornaram suportáveis porque, acreditamos, tal como Juan Ramón Jimenez, que “A
poesia, como deus, como o amor, é só fé.”

"Entrevista de emprego", de Filipa Leal

Em entrevista à revista Somos Livros, Filipa Leal confessou que se fosse um poema, as primeiras palavras seriam as de um soneto de Camões que desde a adolescência vem colando nas suas mesas de trabalho: "Que dias há que n’alma me tem posto / Um não sei quê, que nasce não sei onde, / vem não sei como e dói não sei porquê". Nasceu no Porto em 1979, e é poeta, jornalista e argumentista. Publicou o seu primeiro livro, lua-polaroid, em 2003, ao qual se seguiram oito títulos de poesia, entre os quais A Cidade Líquida, O Problema de Ser Norte, A Inexistência de Eva, ou, o mais recente Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano. Atualmente, colabora com o programa semanal Literatura Aqui, da RTP2, vencedor do Prémio SPA para Melhor programa de Entretenimento 2017.

O poema "Entrevista de emprego" faz parte do livro Vem à Quinta-feira, o primeiro livro da autora a ser publicado pela editora Assírio e Alvim. 

Filipa Leal: “A poesia é como ter uma chave fixa do Euromilhões”.

É sempre com algum deslumbramento e muito medo que se parte para uma conversa com uma poeta viva. Os poetas mortos são mais fáceis de retratar. A coisa complica-se se tivermos por hábito devorar a poesia dessa autora e, pior, se um dos seus poemas teve, um dia, o descaramento de nos fazer chorar. Tropeçamos logo numa frase que a Filipa disse numa entrevista: “Como jornalista, tenho o maior respeito por quem me faz as perguntas certas (…)”. A partir daqui, é ter fé na prosa e acreditar que não convidaremos, para a conversa, as perguntas erradas. Ela começa por pedir desculpa pelo seu poema me ter feito chorar. Há pessoas assim, das que “dão laranjas”.

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bibliografia

Adrenalina
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14,40€ 12,96€
Assírio & Alvim
O Vestido de Noiva
10%
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8,50€ 7,65€
Relógio D'Água
Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano
10%
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
14,40€
Assírio & Alvim
Vem à Quinta-Feira
10%
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
14,40€
Assírio & Alvim
Pelos Leitores de Poesia
Vale Formoso
11,00€
Deriva Editores
A Inexistência de Eva
11,11€
Deriva Editores
O Problema de Ser Norte
10,09€
Deriva Editores
Cidade Líquida & Outras Texturas
10,10€
Deriva Editores

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