Fahrenheit 451

de Ray Bradbury 

Bertrand.pt - Fahrenheit 451
Opinião dos livreiros
(14)
Opinião dos leitores
(1)

Descubra mais VER +

Uma edição ‘quente’ de Fahrenheit 451 O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos…Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas… Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer… Quando o livro é uma arma Diz-se que quem não lê é obrigado a acreditar no que lhe dizem. Se isso é perigoso numa sociedade dita democrática, que tem a liberdade de expressão como um dos pilares essenciais, é-o, ainda mais, sempre que há uma situação de abuso do poder político. Poderíamos dizer, parafraseando o cantautor José Mário Branco: o livro, como a cantiga, "é uma arma. (…) Tudo depende da bala e da pontaria". A leitura como ato de poder Ao longo da História, os livros têm tido um papel fundamental na construção das sociedades. Desde os textos religiosos da Bíblia ou do Alcorão, a livros que desencadearam verdadeiras revoluções científicas, como A Origem das Espécies de Charles Darwin, ou sociológicas, como O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir, os livros têm sido os pilares a partir da qual construímos a nossa identidade enquanto civilização.
Os finalistas do Prémio Livro do Ano Bertrand 2018 são… Já são conhecidos os finalistas da 3.ª edição do primeiro prémio literário português atribuído por livreiros e leitores, o Prémio Livro do Ano Bertrand, lançado em 2016 pela Livraria Bertrand.  Os Vencedores do Prémio Livro do Ano Bertrand 2018 são… A votação foi renhida entre os 30 finalistas, das quatro categorias atribuídas, que passaram pelo crivo do exigentíssimo júri, constituído por livreiros e leitores Bertrand, da 3.ª edição do Prémio Livro do Ano Bertrand. Conheça os vencedores, distinguidos em cada categoria como os melhores livros que marcaram o último ano editorial. 10 curiosidades sobre Ray Bradbury Ray Bradbury (22 de agosto de 1920 - 5 de junho de 2012) nera um homem carismático, excêntrico e intensamente brincalhão. É, indiscutivelmente, um dos mais influentes escritores norte-americanos do século XX, autor de mais de trinta obras de ficção, entre as quais se contam os célebres romances Fahrenheit 451, Crónicas Marcianas ou A Morte É um Acto Solitário, assim como centenas de contos. Escreveu igualmente para teatro, televisão e cinema, incluindo a famosa adaptação cinematográfica de John Huston do clássico Moby Dick. Na data em que se assinala o seu aniversário, partilhamos 10 curiosidades sobre o homem que disse: “Não é preciso queimar livros para destruir a cultura. Basta fazer com que as pessoas deixem de lê-los.” Alberto Manguel | "O livro é sempre um inimigo simbólico" Conversei com Alberto Manguel numa sala ampla com vista para uma rua movimentada de Lisboa. Havia barulho de crianças, turistas e elétricos. A sua sala, ao contrário do que eu imaginava, não tinha livros. Só quadros e um piano a um canto.  Perguntei-lhe pelo silêncio antes de lhe fazer a primeira pergunta. Depois deixámos a conversa correr e Manguel provou a razão de ser considerado o mais extraordinário entre todos os bibliófilos no mundo.  “Que farei quando tudo arde?” Ray Bradbury defendia que “A ficção científica é a mais importante literatura da história mundial, porque é a história das ideias, a história da nossa civilização durante o seu próprio nascimento.” Diz Neil Gaiman, em O que se vê da última fila, que, por vezes, os escritores escrevem sobre um mundo que ainda não existe. Sobre o livro Fahrenheit 451, a obra seminal de Ray Bradbury, defende: “Este é um livro de alerta. Serve para nos lembrar que o que temos é valioso e que, por vezes, damos por garantido aquilo que valorizamos. Há três frases que tornam possível o mundo da escrita sobre o mundo que ainda não existe (…) e são simples:
E se…?
Se ao menos…
Se isto continuar assim ...”
Editor: Saída de Emergência
Edição: maio de 2018
Formatos Disponíveis:
Portes
Grátis
10%
16,60€
Poupe 1,66€ (10%) Cartão Leitor Bertrand
Em stock online

Finalista Prémio Livro do Ano Bertrand 2018

Guy Montag é um bombeiro. O seu emprego consiste em destruir livros proibidos e as casas onde esses livros estão escondidos. Ele nunca questiona a destruição causada, e no final do dia regressa para a sua vida apática com a esposa, Mildred, que passa o dia imersa na sua televisão. Um dia, Montag conhece a sua excêntrica vizinha Clarisse e é como se um sopro de vida o despertasse para o mundo. Ela apresenta-o a um passado onde as pessoas viviam sem medo e dá-lhe a conhecer ideias expressas em livros. Quando conhece um professor que lhe fala de um futuro em que as pessoas podem pensar, Montag apercebe-se subitamente do caminho de dissensão que tem de seguir.

Mais de sessenta anos após a sua publicação, o clássico de Ray Bradbury permanece como uma das contribuições mais brilhantes para a literatura distópica e ainda surpreende pela sua audácia e visão profética.

  • Uma reflexão intemporal
    João Moreira | Bertrand Espinho | 29-11-2023

    Fahrenheit 451 apresenta-se como sendo uma distopia onde os bombeiros, ao invés de apagarem fogos, queimam livros. Uma obra magistral que nos faz reflectir sobre o peso que a cultura, o conhecimento (aqui representados pelos livros) tem na nossa sociedade. Como a sua ausência nos torna seres irrelevantes, fáceis de ser manobrados por forças maiores. O poder do conhecimento leva-nos a um dos maiores trunfos que podemos ter enquanto seres pensantes, o questionamento, que nos torna infinitos. Um clássico com uma leitura acessível, muito fluída e contagiante.

  • Indispensável!
    Daniela Dengucho - Livraria Bertrand Espinho | 26-06-2021

    Um clássico da literatura que nos faz repensar a forma como encaramos o mundo à nossa volta e o futuro que estamos a construir. Esta fantástica distopia continua extremamente atual e, mais do que nunca, é preciso valorizar a cultura, a informação e a verdade. Recomendo este livro a todos os leitores!

  • ter livros é um crime
    Florinda Capitão , Livreira Alameda Shop & Spot | 13-08-2019

    Tal como em "1984" ou "Admirável Mundo Novo" encontramos uma sociedade dominada pelos media, pela tecnologia e pelo conformismo, cujos efeitos resultam na ignorância e na falta de cultura. Um livro intemporal, que se lê rápido e que faz questionar sobre o que seria o mundo sem livros, sem saber...

  • Clássico
    Sandra Machado - Bertrand La Vie Guarda | 24-06-2019

    Um clássico completamente atual! Nesta história os livros são proibidos, os bombeiros existem para os queimarem... Como se o conhecimento tivesse de ser controlado, o pensamento livre erradicado... Uma história muito fácil de ler e memorável para os amantes de livros.

  • Para os fãs de livros e distopias
    Leonor Paulo - Bertrand Almada Fórum | 07-06-2019

    Numa escrita simples, este livro parte de um pressuposto assustador para todos os amantes de leitura: os livros são proibidos. E há quem tenha como profissão queimar os que ainda restam. Uma leitura que exalta o valor do livro e nos faz pensar como seria a nossa sociedade sem o saber dos livros. Aconselha-se a todos os que gostam de livros e, sobretudo, aos fãs de distopias.

  • O poder da leitura
    Joana Mota- Livraria Bertrand do Fórum Sintra | 08-05-2019

    Numa sociedade futura onde os livros são queimados à temperatura de 451 graus Fahrenheit por bombeiros, pouco a pouco a sociedade vai-se tornando ignorante, a crítica é controlada por outros meios de comunicação social, especialmente pela televisão. Até ao momento que um bombeiro se deixa cativar por uma comunidade que preserva o saber livresco e o faz descobrir a importância dos livros. Uma história que exalta o livro enquanto repositório do saber e da identidade cultural de uma comunidade e enquanto veículo para o despertar de consciências.

  • Um alegoria poderosa
    Flávio Alves - Livraria Bertrand Alma Shopping | 20-04-2019

    Trata-se de um romance que transcende a temática distópica e que transmite a sua mensagem cuidadosa de uma forma intemporal, que é o que faz desta história uma provocadora. É fundamentalmente acerca da queima de livros, de uma forma literal, mas também metafórica. Uma alegoria poderosa que funciona como um argumento contra o autoritarismo, mas também como um bom livro de ficção científica. Um livro que todos devemos ler pelo menos uma vez.

  • Fahrenheit 451
    Mariana Torres- Bertrand Póvoa de Varzim | 19-04-2019

    As questões que o autor aborda estão diretamente ligadas com a importância do conhecimento para os cidadãos, principalmente na luta contra governos autoritários e totalitaristas.

  • Que livro bom!
    Ana Azevedo - Livreira - Bertrand Nova Arcada | 28-03-2019

    Gostei imenso da história pois não esperava encontrar num livro de ficção científica do século anterior uma mensagem tão forte e que, infelizmente, ainda se aplica à realidade de muitos países nos dias de hoje. É definitivamente um livro incrível, inteligente, que inevitavelmente faz qualquer leitor imaginar como seria um mundo sem livros.

  • Distopia!!
    Paulo Lopes Livraria bertrand Barcelos | 19-03-2019

    Se gostou de 1984 também vai gostar de Fahrenheit 451. Imperdível!!

  • Um livro actual
    Ana Azenha - Bertrand Foz Plaza | 15-03-2019

    Este é um dos grandes clássicos da literatura de ficção científica/ distópica. Num mundo futurista, onde os livros são proibidos, o trabalho dos bombeiros é queimá-los. Até um dia em que Montag, o protagonista, conhece Clarisse e a sua percepção do real e correcto altera-se. Um livro viciante que passado 60 anos continua extremamente actual.

  • Clássico
    Ana Jerónimo | 09-03-2019

    Num mundo distópico onde os bombeiros ateiam fogos em vez de os apagar, os livros são proibidos e quem os possuir é considerado perigoso. Bradbury tece uma narrativa intrigante mas, para o clássico que é, senti falta de personagens mais marcantes. Fica, no entanto presente a mensagem que ainda hoje persiste: o povo quer-se ignorante para que a autoridade não seja questionada.

  • Fahrenheit 451 de Ray Bradbury
    Filipe Martins - Livraria Bertrand da Covilhã | 06-03-2019

    Um clássico de ficção científica que já foi inúmeras vezes fonte de inspiração para outras excelentes obras. È um livro que nos coloca a questão da importância dos livros, da poesia e literatura em geral, em esta obra os livros são ilegais, e a sua destruição serve como uma forma de controlo e manipulação da população.

  • Um Livro Sobre Livros
    Patrícia Dengucho - Livraria Bertrand Porto Alameda Shop & Spot | 22-02-2019

    Fahrenheit 451 é um livro de extraordinário brilhantismo. Não é verdadeiramente sobre a destruição dos livros, mas sim sobre a preservação da humanidade. Bradbury era um ouvinte excepcional e deixou-nos um importante aviso sobre o Homem enquanto ser social.

  • ver menos comentários ver mais comentários
  • A história de um homem que se apaixona pelos livros
    Beatriz Sertório | 22-06-2020

    Fiquei fã de Ray Bradbury. Inevitavelmente, cada vez que leio uma distopia comparo-a à que até hoje considero o meu livro preferido, "1984". Contudo, o que distingue "Fahrenheit 451" da obra de Orwell é, logo à partida, o facto de este não ter sido escrito em reacção a um governo ou motivado por qualquer ideologia política. Em vez disso, é, nas palavras do autor, uma história de amor - de um homem que se apaixona pelos livros. Também Bradbury era um homem que partilhava essa paixão. Embora nunca tenha ido para a universidade, desde que deixou o secundário passou a ir todos os dias à biblioteca. Os livros foram a sua principal fonte de educação. Por essa razão, a sua obra literária está repleta de alusões a autores, leitores, livros e bibliotecas, e, naturalmente, a distopia mais trágica que conseguia imaginar era a de um mundo sem livros. O que me surpreendeu mais nesta possibilidade é o facto de não estarmos tão longe do mundo distópico de "Fahrenheit 451" como poderíamos pensar. Em primeiro lugar, um elemento que está muito presente nesta obra, embora ainda não existisse o termo na altura, é a actual ditadura do "politicamente correto" em que vivemos. Num mundo em que a felicidade se sobrepõe à liberdade, os livros são considerados perigosos por poderem potencialmente perturbar alguém. Se tal livro não agrada ao grupo X, então queima-se. Se um certo autor escreveu algo ofensivo sobre o grupo Y, queima-se também. No fim, para não correr riscos, queima-se tudo, forçando-se um estado permanente de felicidade geral ao incapacitar a liberdade de pensamento de cada um. O segundo ponto que me surpreendeu neste livro prende-se precisamente com esta ideia de felicidade constante. Escreveu Ray Bradbury que para destruir uma civilização não é preciso queimar livros, "basta fazer com que as pessoas deixem de os ler". No entanto, nunca tinha parado para pensar como a ânsia da nossa sociedade por entretenimento, pelo sensacionalismo dos tablóides ou a dependência geral dos ecrãs, já está a contribuir para que, por vontade própria, as pessoas leiam cada vez menos. Até que um dia, talvez, não restará ninguém para se opor quando tentarem reduzir os livros a cinzas. Mais do que tudo, foi a visão nostálgica de Bradbury deste mundo em cinzas que me fez apaixonar por este livro, ao qual apenas não dei 5 estrelas por achar que podia (e merecia) ser mais longo.

Fahrenheit 451
ISBN:
9789897731068
Ano de edição:
05-2018
Editor:
Saída de Emergência
Idioma:
Português
Dimensões:
160 x 232 x 13 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
208
Tipo de Produto:
Livro
X
O QUE É O CHECKOUT EXPRESSO?


O ‘Checkout Expresso’ utiliza os seus dados habituais (morada e/ou forma de envio, meio de pagamento e dados de faturação) para que a sua compra seja muito mais rápida. Assim, não tem de os indicar de cada vez que fizer uma compra. Em qualquer altura, pode atualizar estes dados na sua ‘Área de Cliente’.

Para que lhe sobre mais tempo para as suas leituras.