A Máquina do Tempo
de H. G. Wells; Tradução: Tânia Ganho
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Sobre o livro
A Máquina do Tempo (1895) é uma das primeiras fantasias científicas de H. G. Wells e um clássico do género, a par de A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898). Neste relato, um viajante no tempo, depois de mergulhar mais de oitocentos mil anos no futuro, vislumbra uma trágica sociedade dividida em duas facções: os ociosos e pacíficos Eloi, à imagem das classes altas da época vitoriana, e os bárbaros e predadores Morlocks, confinados aos subterrâneos do planeta. Paralelamente, A Máquina do Tempo encerra uma filosofia da evolução humana e uma crítica à sociedade do tempo de H. G. Wells, com inevitáveis ecos no presente, alertando para as consequências do fosso crescente entre classes e para a exploração e miséria humana. Escrito na viragem do século, numa era vitoriana de progresso científico e industrial, este livro viria a conhecer um enorme êxito e perduraria como uma das principais fantasias da literatura e do cinema.
H. G. Wells era um contador de histórias nato e foi com mestria que combinou especulação cientifica, sociologia, aventuras cativantes e reflexões filosóficas numa obra estrondosa. O autor consegue, simultaneamente, informar e entreter o leitor, sem nunca se tornar aborrecido ou repetitivo. Uma leitura impressionante e um marco na história da literatura!