Aquilo que conhecemos hoje comummente como “Doçura ou Travessura?” é, na realidade, a junção de uma série de tradições de vários povos que existiram ao longo dos séculos.
A prática nasceu, também, com os Celtas. No Samhain , as pessoas mascaravam-se de espíritos malignos, o que funcionava como um mecanismo de defesa na noite de 31 de outubro, quando todos os espíritos ultrapassavam o véu que dividia os mundos. Se encontrassem um verdadeiro espírito maligno, ele iria achar que se tratava, na realidade, de um deles.
Quando a Igreja Católica se enraizou pela Europa, os seus costumes misturaram-se com os do povo celta. Em vez de demónios, as pessoas começaram a vestir-se como anjos ou santos. As classes pobres e, mais tarde, as crianças, vestidas com trajes religiosos, andavam de porta em porta, implorando por comida ou dinheiro em troca de canções ou até de orações pelos familiares falecidos.
Paralelamente, na Escócia e na Irlanda, manteve-se uma atividade semelhante, pagã, onde as pessoas se mascaravam e cantavam canções, recitavam poemas, contavam piadas e realizavam outro tipo de representações em troca dos seus doces que, na altura, consistiam em fruta, nozes ou moedas.