Christopher Damien Auretta
Biografia
Christopher Damien Auretta doutorou-se pela Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, EUA. Leciona na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa onde organiza seminários em Pensamento Contemporâneo e na área de Ciência e Literatura, focando, sobretudo, exemplos da representação estética da modernidade técnico-científica. As suas publicações recentes incluem: "Cem dias à sombra da Torre de Babel, Novas crónicas pedagógicas"; "Em torno do pensar na Torre de Babel do Século XXI (micro-ensaios e afins)"; "Ten Essays; Thinking in Babel (poesia)"; "Elogio do Intervalo, Um docente à janela do século XXI"; "Cine(gra)mas, Entre a Escrita e o Ecrã"; "Missivas da Noosfera"; "A Mala Anarquista"; "Diz-Me Tu Quem Eu Sou, Diálogo com Paulo Freire" e "Autobiografia de uma Sala de Aula, Entre Ítaca e Babel com Paulo Freire (com João Rodrigo Simões)" e Discurso do Bastardo.
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Pára-me de Repente o Alheamento
«Quanto a mim, prefiro a comunidade de pecadores, uma Babel de imigrantes, um mundo feito de anarquistas, amantes e contadores de histórias. Amo os espaços transgressivos. Amo os espaços ascendentes. Amo os espaços heteronímicos. Amo os espaços entre genitais e boca e ânus e ouvido. Amo os corpos eléctricos. Amo os corpos off-line e rentes às estrelas. Amo os corpos ascendentes. Amo o corpo de Álvaro de Campos - mártir da modernidade. Amo as suas sensações orgíacas, a sua odisseia quotidiana pelas ruas, vias e cais da sua mítica Olissipo, a tabacaria - situada na esquina da Humanidade e do Absoluto - avistada da sua janela, a civilização por vir detectada no fumo do seu cigarro, a beata esmagada no chão como se fosse a réstia de uma visão agora extinta»
«In fact, I kiss transexuals’ scalpel-fashioned bodies: their migratory route of subjectivity. They uproot bio-essentialism, the pedantry of the same old, same old and the unholy book of stasis. They are the immigrants of gender, the harbingers of post-biological non-essentialism, the flesh’s nouvelle vague, the newly discovered play on the stage of life. Theirs is the nostalgia for home and homecoming in the enhanced odyssey of being. The transexual’s body is trans-essential and, therefore, it is chosen: it transcends nature’s throw of the genetic dice. It means choosing to heed the call of a transcendent necessity. It is where the Darwinian din of biology and the unsung itineraries of the self creatively converge. It is the space where biology and selfhood reinvent themselves. Through the scars of the transexual, the polis is also reinvented.»
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