José Bértolo
Biografia
José Bértolo é doutorado pela Universidade de Lisboa (2019) e investigador do Centro de Estudos Comparatistas. Tem desenvolvido trabalho nas áreas dos estudos fílmicos, da intermedialidade e da literatura comparada, com especial incidência em questões de ficção e narrativa, representação e figuração, ontologia e materialidade das imagens.
Publicou, na Documenta, Imagens em Fuga: Os Fantasmas de François Truffaut (2016), Sobreimpressões: Leituras de Filmes (2019) e Espectros do Cinema: Manoel de Oliveira e João Pedro Rodrigues (2020). Co-organizou os volumes A Escrita do Cinema: Ensaios (com Clara Rowland, Documenta, 2015), Morte e Espectralidade nas Artes e na Literatura (com Fernando Guerreiro, Húmus, 2019) e Imitações da Vida: Cinema Clássico Americano (com Fernando Guerreiro e Clara Rowland, Bookbuilders, 2020), e co-editou, com Margarida Medeiros, um número da Revista de Comunicação e Linguagens dedicado a «Os Fantasmas da Fotografia e do Cinema».
Organizou e participou em conferências nacionais e internacionais, foi responsável pela programação de ciclos de cinema em espaços culturais e académicos, e tem colaborado com diversas instituições e websites.
Publicou, na Documenta, Imagens em Fuga: Os Fantasmas de François Truffaut (2016), Sobreimpressões: Leituras de Filmes (2019) e Espectros do Cinema: Manoel de Oliveira e João Pedro Rodrigues (2020). Co-organizou os volumes A Escrita do Cinema: Ensaios (com Clara Rowland, Documenta, 2015), Morte e Espectralidade nas Artes e na Literatura (com Fernando Guerreiro, Húmus, 2019) e Imitações da Vida: Cinema Clássico Americano (com Fernando Guerreiro e Clara Rowland, Bookbuilders, 2020), e co-editou, com Margarida Medeiros, um número da Revista de Comunicação e Linguagens dedicado a «Os Fantasmas da Fotografia e do Cinema».
Organizou e participou em conferências nacionais e internacionais, foi responsável pela programação de ciclos de cinema em espaços culturais e académicos, e tem colaborado com diversas instituições e websites.
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Imitações da Vida
«Imitações da Vida» tem o mérito de ser escrito não apenas para cinéfilos mas sobretudo para todos os grandes espectadores do cinema clássico americano.
O título deste livro, Imitações da Vida, é uma evocação evidente de Imitation of Life, filme de Douglas Sirk estreado em 1959 e que representa, para o professor e crítico de cinema homenageado neste volume, o paradigma por excelência do melodrama do Cinema Clássico Americano. Todos os ensaios aqui reunidos - com diferentes registos, temas e obsessões cinematográficas - são, é certo, ensaios para Mário Jorge Torres.
E no entanto, sobretudo para aqueles que tiveram o privilégio de descobrir o cinema à luz dos seus ensinamentos, ou para os que durante anos a fio o leram nas páginas dos jornais, são também ensaios escritos a partir de Mário Jorge Torres, textos devedores do seu olhar revelador, do seu entusiasmo dramático onde habita essa ideia subversiva que antes de mais o título do livro desde logo sugere: são ténues as fronteiras entre a arte e a vida - imitamos, quase sempre, as projecções do grande ecrã.
O título deste livro, Imitações da Vida, é uma evocação evidente de Imitation of Life, filme de Douglas Sirk estreado em 1959 e que representa, para o professor e crítico de cinema homenageado neste volume, o paradigma por excelência do melodrama do Cinema Clássico Americano. Todos os ensaios aqui reunidos - com diferentes registos, temas e obsessões cinematográficas - são, é certo, ensaios para Mário Jorge Torres.
E no entanto, sobretudo para aqueles que tiveram o privilégio de descobrir o cinema à luz dos seus ensinamentos, ou para os que durante anos a fio o leram nas páginas dos jornais, são também ensaios escritos a partir de Mário Jorge Torres, textos devedores do seu olhar revelador, do seu entusiasmo dramático onde habita essa ideia subversiva que antes de mais o título do livro desde logo sugere: são ténues as fronteiras entre a arte e a vida - imitamos, quase sempre, as projecções do grande ecrã.