Sobre o livro
Durante um passeio pelo campo, após trinta anos de serviço em Darlington Hall, Stevens, o mordomo perfeito, reflecte sobre o passado, num esforço de se convencer de que serviu a Humanidade servindo um «grande homem», Lord Darlington. Mas as recordações suscitam-lhe dúvidas quanto à verdadeira «grandeza» de Lord Darlington e dúvidas ainda mais graves quanto à natureza e ao sentido da sua própria vida...
Os Despojos do Dia é um estudo psicológico magistral e um retrato de uma ordem social e de um mundo em extinção, insular, pós-Segunda Guerra Mundial. «Os Despojos do Dia é um livro de sonho. Uma comédia de costumes que evolui magnificamente até se tornar um estudo profundo e tocante sobre a personalidade, a classe e a cultura.»
The New Yorker
O mais cativante nesta obra é sem dúvida a arte subtil do ´´não dito´´ que se expressa com uma certa delicadeza. A história tensa de um velho mordomo perfeitamente dominada e apoiada por uma escrita inteligente. Uma poderosa história introspetiva.
A estória de um homem que dedicou toda a sua vida à sua profissão de mordomo, o seu propósito foi sempre servir os outros, esquecendo-se de si próprio, e que no final da sua vida que se confunde com a sua carreira, se confronta sobre o sentido que a sua vida teve. Escrito de uma forma incrível, a profundidade deste livro é notável. Facilmente se percebe porque Kazuo Ishiguro foi um dos galardoados com o prémio Nobel da literatura em 2017.
Stevens, um mordomo, define a sua vida pela sua profissão. No entanto, após passar os seus melhores anos ao serviço de um aristocrata britânico e simpatizante dos nazis, torna-se necessariamente introspectivo. Quando o seu novo empregador o urge a tirar umas breves férias, Stevens é forçado a fazer face às consequências das escolhas da sua vida. Um livro bastante interessante, com uma perspectiva honesta sobre a vida e sobre as escolhas que a definem.
Um livro incrível sobre o pós Segunda Guerra Mundial, que retrata a reflexão de um mordomo sobre a sua vida profissional e pessoal que acaba por ser uma reflexão sobre a lealdade e o sentido de vida.
Este foi o primeiro livro de Ishiguro que li, mas não será certamente o último. Com uma escrita exemplar e muito cativante, esta é uma história que nos dá a conhecer o retrato de uma época e a condição de uma profissão, aqui analisada pelo narrador até ao mais ínfimo pormenor. Lealdade e devoção, compromisso, dignidade e humildade, são algumas das características abordadas nesta obra ímpar. É uma história com muito pouca ou quase nenhuma acção, pelo que não agradará a todos, mas eu adorei!
Um livro intimista onde o pensamento por si próprio e pela caminhada de vida é posto em primeiro plano. Um estudo psicológico ao interior de um homem que reflete as dúvidas e anseios da sua própria vida e da vida de quem serviu. A cultura, o extrato social e o bem servir estudados de forma genial pelo autor.