Yasunari Kawabata
Biografia
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1968
Yasunari Kawabata nasceu em Osaka, em 1899.
Os primeiros anos da sua vida foram trágicos, tendo ficado órfão aos dois anos de idade. Formou-se em Letras pela Universidade Imperial de Tóquio, em 1924, e, em 1925, publicou o seu primeiro livro, Izu no odoriko/ A Dançarina de Izu. Yukiguni/Terra de Neve (1947), Sembazuru/Mil Grous (1952), Yama no oto/O Som da Montanha (1954), Mizuumi/O Lago (1954), Nemureru bijo/A Casa das Belas Adormecidas (1960) e Koto/Kyoto (1962) são os seus romances mais conhecidos.
Foi presidente do Pen Club Japonês e ainda um eminente crítico literário, que descobriu e apoiou uma nova geração de escritores, incluindo Yukio Mishima. Em 1968 recebeu o Prémio Nobel de Literatura, vendo assim consagrada internacionalmente a sua obra. Kawabata suicidou-se em 1972, aos 72 anos.
Yasunari Kawabata nasceu em Osaka, em 1899.
Os primeiros anos da sua vida foram trágicos, tendo ficado órfão aos dois anos de idade. Formou-se em Letras pela Universidade Imperial de Tóquio, em 1924, e, em 1925, publicou o seu primeiro livro, Izu no odoriko/ A Dançarina de Izu. Yukiguni/Terra de Neve (1947), Sembazuru/Mil Grous (1952), Yama no oto/O Som da Montanha (1954), Mizuumi/O Lago (1954), Nemureru bijo/A Casa das Belas Adormecidas (1960) e Koto/Kyoto (1962) são os seus romances mais conhecidos.
Foi presidente do Pen Club Japonês e ainda um eminente crítico literário, que descobriu e apoiou uma nova geração de escritores, incluindo Yukio Mishima. Em 1968 recebeu o Prémio Nobel de Literatura, vendo assim consagrada internacionalmente a sua obra. Kawabata suicidou-se em 1972, aos 72 anos.
Prémios
1968 - Prémio Nobel da Literatura
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Kawabata / Mishima
KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA (1945-1970) reúne as cartas trocadas entre os dois, desde que Mishima (que ainda assinava com o nome de batismo Kimitake Hiraoka) se aproxima pela primeira vez do "mestre" Kawabata, já uma figura influente do meio literário japonês. O leitor segue então o diálogo que vai se desenrolando: a partir de assuntos cotidianos, comentários sobre a cultura japonesa, reflexões artísticas e muitos pedidos de Mishima para que Kawabata "não deixe de cuidar de sua saúde", a tímida admiração mútua se torna uma amizade franca e intensa. As mensagens permitem acompanhar os acontecimentos históricos - como a ocupação americana do Japão após a Segunda Guerra ou a Olimpíada de 1964 em Tóquio - bem como a ascensão dos dois ao patamar de estrelas globais. Aos poucos, quando ambos percebem suas iguais chances de entrar para a história como o primeiro autor japonês a ganhar o Nobel, o carinho se transforma em rivalidade e competição. O desfecho é conhecido: Kawabata leva o prêmio, com a ajuda de uma carta de Mishima, que nunca perdoou ao mestre pela conquista e nem a si mesmo pela abnegação. Mishima termina sua tetralogia, a obra de sua vida, e parte, em 1970, para realizar, fora da literatura, suas "ambições fatalistas". Kawabata produz cada vez menos até sua morte em 1972. Deixando de lado a deferência e abrindo as cortinas da intimidade de dois gênios artísticos, KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA (1945-1970) é uma oportunidade de conhecer, por meio de uma longa relação intelectual e afetiva, o lado humano de dois dos ícones máximos da literatura japonesa: as afinidades que se revelam apesar de tantas diferenças, o genuíno fascínio que nutriam um pelo outro, o brilhantismo que emergia de suas penas nos assuntos mais corriqueiros, o projeto comum de pensar e criar a beleza, o refúgio na arte e na amizade como forma de navegar a tristeza intrínseca à condição humana.