Jorge Sousa Lima
Biografia
Filho de emigrantes, Jorge Sousa Lima nasceu em Paris, em 1970, de onde partiu já adolescente para viver na terra natal dos pais, nas fraldas da Serra da Freita, em Arouca. Por se ter licenciado com distinção em Ensino de Português e Francês, foi-lhe atribuído o Prémio Fundação Eng.º António de Almeida. Reside há 20 anos em Arcos de Valdevez e é atualmente professor de Português em Ponte de Lima. Formador na área das Didáticas Específicas e mestre em Administração e Organização Escolar. Porém, é na escrita criativa que se sente mais realizado, tendo-se estreado como romancista em 2013. Recentemente galardoado, na categoria de conto, com o prémio «Minho Storytelling – Novos olhares sobre o Minho», é autor de muitas páginas guardadas na gaveta. Dela, saiu a obra ApagaDor, que ganhou o Prémio Literário Carlos de Oliveira 2021.
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ApagaDor
Obra vencedora do Prémio Literário Carlos de Oliveira 2021, ApagaDor desfia-se pela voz de um velho - avesso a regras e conformismos - que espera. E o leitor, agarrado a memórias vivídas, a passados marcantes, a tentações jamais irreflectidas, vai descobrindo, com surpresa (boa surpresa porque sólida e esperançosa), que Ela, a esperada, pode assumir diversas identidades.
Uma vida a apagar a dor, com a volatilidade de uma palavra escrita na areia, e ao mesmo tempo com confiança. Nesta história tão humanisticamente surreal que tem ar de poema, o velho Martins é visitado pelo inesperado. E esse não o deseja apagar.
«O romance evidencia um fundo humanista bem patente no universo abordado, uma sugestiva rememoração, em primeira pessoa, de fases da via passada de uma pessoa idosa e internada num lar de terceira idade, assombrada pela proximidade da morte», referiu o júri do concurso, que reconheceu ApagaDor tanto pela qualidade da escrita como pela consistência da efabulação da obra.
Uma vida a apagar a dor, com a volatilidade de uma palavra escrita na areia, e ao mesmo tempo com confiança. Nesta história tão humanisticamente surreal que tem ar de poema, o velho Martins é visitado pelo inesperado. E esse não o deseja apagar.
«O romance evidencia um fundo humanista bem patente no universo abordado, uma sugestiva rememoração, em primeira pessoa, de fases da via passada de uma pessoa idosa e internada num lar de terceira idade, assombrada pela proximidade da morte», referiu o júri do concurso, que reconheceu ApagaDor tanto pela qualidade da escrita como pela consistência da efabulação da obra.