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A História de Uma Serva
de Margaret Atwood; Tradução: Rosa Amorim
Grátis
Sobre o livro
Uma visão marcante da nossa sociedade radicalmente transformada por uma revolução teocrática. A História de Uma Serva tornou-se um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo.
Extremistas religiosos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril.
Defred é uma Serva na República de Gileade e acaba de ser transferida para a casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego, antes de perder tudo, incluindo o nome. Essas memórias misturam-se agora com ideias perigosas de rebelião e amor.
Maclean's
«A História de Uma Escrava vem na honrosa tradição de Admirável Mundo Novo e outros alertas de distopia. É imaginativo, até audacioso, e expressa uma arrepiante sensação de medo e de perigo.»
The Globe and Mail
«Ferozmente político e negro, se bem que cheio de espírito e sabedoria, este romance é cada vez mais vital nos nossos dias.»
Observer
«Merece as mais elogiosas das críticas.»
San Francisco Chronicle
Comentários
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Viciante!
Este livro pinta um cenário triste e assustador. Uma realidade que está prestes a acontecer...
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Reflexão
Premiado romance de Margaret Atwood que nos mostra uma realidade profundamente totalitária e misógina, através do relato de uma mulher que desempenha a função de serva nessa sociedade. Seguindo a tradição das mais importantes distopias da história, este romance apresenta-nos um futuro desolador que nos faz refletir sobre as nossas ações e sobre o mundo que nos rodeia.
Este livro, relata uma realidade aumentada de uma metáfora à sociedade onde cada estrato social representa o seu papel. Uma reflexão do que somos agora e do que não queremos ser no futuro. Recomendo a lerem para perceberem que o que temos nada é para sempre e que de um momento para o outro a vida pode dar uma volta…
Uma distopia que tem lugar num estado totalitário onde as mulheres assumem o estatuto de pessoas-objecto num regime opressivo e controlador. Inspira-nos a nunca perdermos a esperança, a fé e, mais importante de tudo, a capacidade de cair e levantar uma e outra vez.
É um "murro no estômago" imaginar uma sociedade assim, uma sociedade em que a mulher perde todos os direitos e é uma mera procriadora. Atwood criou uma história dura, uma fantástica distopia sobre a opressão feminina.
Este livro retrata um mundo onde as mulheres são categorizadas, sendo as férteis chamadas Servas. O seu trabalho é conceber filhos para os Comandantes e as Esposas inférteis daquele país. Traz consigo um teor muito político, onde as mulheres e os homens ocupam posições muito distantes. As mulheres voltam a ser muito controladas. Recomendo.
E se, em vez de um fundamentalismo islâmico, fosse um fundamentalismo com bases no cristianismo? Esta é a ideia que Margaret Atwood nos traz para o seu futuro distópico, e conta uma história com uma sociedade muito bem estruturada e complexa, onde aparentemente todos a aceitam e participam. Muito bom!!
Pensem num futuro negro onde quase tudo aquilo que conhecemos hoje se desvaneceu juntamente com as bombas e com as guerras constantes. Pensem num mundo onde as mulheres são tratadas com desprezo e como meras incubadoras. Pensem num mundo onde tudo nos foi retirado e tudo nos é imposto. Atwood pensou. E é brilhantemente assustador. Um livro brilhante sobre um tema perigoso, a História de uma Serva leva-nos até à mente de Offred, uma serva de um casal poderoso sem filhos. Offred é uma mulher. Offred era uma mulher forte. Offred era uma mulher com família. Agora Offred é uma incubadora.
Um livro incrível sobre como é possível a alteração de poder numa sociedade tendo por base justificações religiosas e sociais. Esta brilhante distopia de Margaret Atwood Demonstra a possível e assustadora possibilidade de um futuro negro para todos mas em especial para as mulheres. Vale mesmo a pena ler.
Margaret Atwood conseguiu criar um romance distópico muito interessante, trazendo questões atuais e polêmicos. A autora conseguiu explorar o psicológico da protagonista de uma forma muito inteligente, criando um verdadeiro contraste com o conservadorismo caraterístico dessa nova sociedade.
Um romance que nos descreve um futuro no qual a maior parte das mulheres são inférteis e as que não o são, são feitas escravas sexuais com o único propósito de procriar. Um livro que atribui um papel terrível à mulher na sociedade do futuro que eu não quero ver. Este é um livro que não consegui parar de ler, simplesmente não o conseguia largar.
Mergulhamos num mundo dominado por homens e dividido em castas: as mulheres ocupam a posição de servas, esposas ou freiras. Narrada por Offred, uma jovem mulher que trabalha para um casal sem filhos, a história é um arrepiante alerta ao totalitarismo. Um tema recorrente nesta autora, em que as mulheres, vítimas sexuais, psicológicas ou sociais, lutam e tentam libertar-se da sua condição. As heroínas são geralmente pioneiras que tentam controlar um ambiente hostil na procura de identidade.
Atwood conseguiu criar um mundo distópico e aparentemente surreal, refletindo sobre o tema da crise, nomeadamente no papel das mulheres, na política e na cultura. Este livro, que fará com que o leitor o queira ler sem parar, é um espelho de um futuro que não está longe.
Um relato arrepiante de uma "serva" numa sociedade onde o valor das mulheres é determinado pela sua fertilidade. Um livro que nos parece ser surreal e demasiado futurista mas que representa a realidade de milhões de mulheres por todo o mundo.