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Memórias e Receitas Culinárias dos MAKAVENKOS
Um homem de excepção. Um humanista. Um empreendedor que pela inteligência,
determinação e força do trabalho construiu uma empresa exemplar: os famosos
Armazéns Grandella.
O seu empenhamento cívico é bem patente na política social da sua empresa, construíndo escolas com uma arquitectura muito característica - autênticos templos do saber - e para assegurar as férias ou o descanso necessário aos seus empregados (não esquecer que a tuberculose era uma doença que grassava, na época, na sociedade portuguesa) construiu um edifício na Foz do Arelho, de que hoje beneficia a Inatel. Republicano convicto e coerente com a sua responsabilidade social e política "agarrou na fortuna e ofereceu-a ao governo provisório da República. Dois ou três dias depois da vitória revolucionária, disse ao ministro dos Estrangeiros que, caso fosse preciso contrair algum empréstimo externo, o Estado poderia dar como garantia as suas propriedades e os seus armazéns", como afirma no prefácio Anabela Natário. "Memórias e Receitas Culinárias dos Makavenkos" permite-nos apreciar também o seu sentido amplo de conviviabilidade que o levou a fundar em 1884, ainda no reinado de D. Luís, a Sociedade dos Makavenkos "com mais 12 amigos adoradores de patuscadas" como nos descreve a prefaciadora. Nesta sociedade serão membros várias figuras de destaque que partilhavam de forma aberta e democrática as ideias e o prazer da mesa. O requinte das refeições e a regularidade semanal dos encontros, levaram Francisco de Almeida Grandella a deixar-nos testemunho através deste livro "Memórias e Receitas Culinárias dos Makavenkos", onde obviamente inclui receitas com todas as peripécias e atitudes gastronómicas dos intervenientes. A Colares Editora vem de há anos construindo uma colecção de gastronomia que fixa o registo e a memória deste nosso fecundo património. Esta obra tem pois toda a oportunidade, no ano em que se comemora o centenário da implantação da República.
O seu empenhamento cívico é bem patente na política social da sua empresa, construíndo escolas com uma arquitectura muito característica - autênticos templos do saber - e para assegurar as férias ou o descanso necessário aos seus empregados (não esquecer que a tuberculose era uma doença que grassava, na época, na sociedade portuguesa) construiu um edifício na Foz do Arelho, de que hoje beneficia a Inatel. Republicano convicto e coerente com a sua responsabilidade social e política "agarrou na fortuna e ofereceu-a ao governo provisório da República. Dois ou três dias depois da vitória revolucionária, disse ao ministro dos Estrangeiros que, caso fosse preciso contrair algum empréstimo externo, o Estado poderia dar como garantia as suas propriedades e os seus armazéns", como afirma no prefácio Anabela Natário. "Memórias e Receitas Culinárias dos Makavenkos" permite-nos apreciar também o seu sentido amplo de conviviabilidade que o levou a fundar em 1884, ainda no reinado de D. Luís, a Sociedade dos Makavenkos "com mais 12 amigos adoradores de patuscadas" como nos descreve a prefaciadora. Nesta sociedade serão membros várias figuras de destaque que partilhavam de forma aberta e democrática as ideias e o prazer da mesa. O requinte das refeições e a regularidade semanal dos encontros, levaram Francisco de Almeida Grandella a deixar-nos testemunho através deste livro "Memórias e Receitas Culinárias dos Makavenkos", onde obviamente inclui receitas com todas as peripécias e atitudes gastronómicas dos intervenientes. A Colares Editora vem de há anos construindo uma colecção de gastronomia que fixa o registo e a memória deste nosso fecundo património. Esta obra tem pois toda a oportunidade, no ano em que se comemora o centenário da implantação da República.
bibliografia
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10% Cartão Leitor Bertrand
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Colares Editora