António Manuel Monteiro
Biografia
António Manuel Monteiro nasceu em Torre de Moncorvo a 18 de novembro de 1957.
Engenheiro agrónomo pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa (ISA-UTL), especialista em Arboricultura Mediterrânia.
Atualmente é técnico superior na Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, em Mirandela, onde reside.
Olivicultor nos tempos livres, azeitólogo de vez em quando, azeitófilo quase todos os dias, enófilo e gastrónomo por desejo, curioso da história e das estórias da alimentação, conferencista por prazer ou obrigação, cronista em jornais e revistas, autor de alguns livros (A Oliveira - Recuperar o passado, crónicas comestíveis - contado Histórias de comeres, Estórias do Azeite, Azeite e Azeitonas - Receitas da Rota do Azeite de Trás-os-Montes, Palavras do Olival, Comidas Conversadas - Memórias de Herança Transmontana,...) e coautor de outros (Etnobotânica – Plantas Bravias, Comestíveis, Condimentares e Medicinais, A amendoeira - Com especial referência a Trás -os-Montes e Alto Douro).
Foi distinguido com o Prémio Nacional de Literatura Gastronómica, atribuído pela Academia Portuguesa de Gastronomia.
Grão-Mestre e cofundador da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro.
É sócio fundador da Associação dos Amigos do Museu do Douro e da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Engenheiro agrónomo pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa (ISA-UTL), especialista em Arboricultura Mediterrânia.
Atualmente é técnico superior na Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, em Mirandela, onde reside.
Olivicultor nos tempos livres, azeitólogo de vez em quando, azeitófilo quase todos os dias, enófilo e gastrónomo por desejo, curioso da história e das estórias da alimentação, conferencista por prazer ou obrigação, cronista em jornais e revistas, autor de alguns livros (A Oliveira - Recuperar o passado, crónicas comestíveis - contado Histórias de comeres, Estórias do Azeite, Azeite e Azeitonas - Receitas da Rota do Azeite de Trás-os-Montes, Palavras do Olival, Comidas Conversadas - Memórias de Herança Transmontana,...) e coautor de outros (Etnobotânica – Plantas Bravias, Comestíveis, Condimentares e Medicinais, A amendoeira - Com especial referência a Trás -os-Montes e Alto Douro).
Foi distinguido com o Prémio Nacional de Literatura Gastronómica, atribuído pela Academia Portuguesa de Gastronomia.
Grão-Mestre e cofundador da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro.
É sócio fundador da Associação dos Amigos do Museu do Douro e da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
partilhar
Em destaque VER +
Alheiras, e Alheira de Mirandela
[…] como as matriarcas deste ramo familiar charcuteiro, e de denominação [alheira] já agarrada ao produto [mirandelense], talvez sejam as pioneiras no comércio exterior à região, na ligação à terra de origem, ao uso dos selos (de chumbo) de garantia e da própria nomeada, à técnica mais enriquecida e não ao saber grosseiro das primogénitas toucinheiras mirandelenses de hábito mais rural. Ao que [me] parece, foram as mais afamadas localmente e as que mais se destacaram pelos anos 20/30 em diante […]
Quando nasceu o filho Mário, à data da primeira guerra, em 1914, para uns, já produzia alheiras para venda à porta e de encomenda, para outros o negócio só viria a consolidar-se (ou mesmo a iniciar-se) depois da morte do primeiro marido, no ano de 1920/1921, aconselhado pelos [amigos] Guicho [alcunha do senhor Augusto Maria Lopes] e esposa M.ª Cândida Lopes (…) Para fora da terra, para o Porto, Coimbra ou para Lisboa, por despacho, só mais tarde! Pelos anos trinta. (Até vendia para os Menéres!)
É a súmula daquele ajuntamento de conversas e argumentações. E esta pressuposição é suficientemente consensual entre as memórias - e herdeiros de memórias - mirandelenses. Pacífico e convincente.
Quando nasceu o filho Mário, à data da primeira guerra, em 1914, para uns, já produzia alheiras para venda à porta e de encomenda, para outros o negócio só viria a consolidar-se (ou mesmo a iniciar-se) depois da morte do primeiro marido, no ano de 1920/1921, aconselhado pelos [amigos] Guicho [alcunha do senhor Augusto Maria Lopes] e esposa M.ª Cândida Lopes (…) Para fora da terra, para o Porto, Coimbra ou para Lisboa, por despacho, só mais tarde! Pelos anos trinta. (Até vendia para os Menéres!)
É a súmula daquele ajuntamento de conversas e argumentações. E esta pressuposição é suficientemente consensual entre as memórias - e herdeiros de memórias - mirandelenses. Pacífico e convincente.