Aniceto Afonso
Biografia
Aniceto Afonso nasceu a 18 de fevereiro de 1942, em Vinhais. Concluiu o curso da Academia Militar em 1963. Cumpriu comissões em Angola (1969-1971) e em Moçambique (1973-1975). Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras de Lisboa em 1980 e concluiu o mestrado em História Contemporânea de Portugal, pela mesma faculdade, em 1990. Foi diretor do Arquivo Histórico Militar de 1993 a 2007, integrando vários grupos de trabalho e comissões relacionadas com os arquivos de militares, a sua documentação e história, e é membro da Comissão Portuguesa de História Militar. Em coautoria com Carlos de Matos Gomes, publicou, entre outros, Guerra Colonial, numa nova edição, com dados relevantes e reflexões apuradas sobre este período fulcral da nossa História contemporânea.
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Janelas de Abril
O volume, que ora se edita, não esgota a produção de textos que este memorável grupo (Comissão da História das Transmissões) fez durante todo o período da pandemia, devendo, assim, elaborar-se outras edições num futuro próximo, contando estórias de vida, algumas de grande valor sentimental e evocativo, que permitiram descobrir vocações literárias no campo da prosa e da poesia. Acresce referir que, à margem da intenção de escrever para memória futura, e porventura com igual entusiasmo e importância, sobressai o apoio mútuo que estes camaradas e amigos se foram prestando nestes dias cinzentos em que o fator incerteza se sobrepôs a tudo e a todos.
Nos momentos mais difíceis deste tempo de pandemia e de confinamento, houve uma comunhão de sentimentos, tendo-se estabelecido entre todos como que uma onda solidária, de conforto, mas também de troca de informações e de conhecimentos, com o objetivo de todos acompanharem a evolução científica sobre este estranho inimigo que tanto afetou a humanidade neste início de século, cem anos após um vírus semelhante (a pneumónica ou gripe espanhola) ter feito o mesmo.
Num ápice estávamos a partilhar recordações de infância e juventude, a dar conta da nossa participação no 25 de Abril, na certeza que tínhamos de muitos de nós termos feito parte desse inolvidável grupo de capitães de Abril, alguns com empenhamento direto. Os textos foram surgindo com naturalidade, cada vez mais empenhados, transportando pequenas histórias de um tempo difícil e longínquo até ao nosso grande dia, feito de vontade, esperança e comedida loucura dos tempos de mudança.
Nos momentos mais difíceis deste tempo de pandemia e de confinamento, houve uma comunhão de sentimentos, tendo-se estabelecido entre todos como que uma onda solidária, de conforto, mas também de troca de informações e de conhecimentos, com o objetivo de todos acompanharem a evolução científica sobre este estranho inimigo que tanto afetou a humanidade neste início de século, cem anos após um vírus semelhante (a pneumónica ou gripe espanhola) ter feito o mesmo.
Num ápice estávamos a partilhar recordações de infância e juventude, a dar conta da nossa participação no 25 de Abril, na certeza que tínhamos de muitos de nós termos feito parte desse inolvidável grupo de capitães de Abril, alguns com empenhamento direto. Os textos foram surgindo com naturalidade, cada vez mais empenhados, transportando pequenas histórias de um tempo difícil e longínquo até ao nosso grande dia, feito de vontade, esperança e comedida loucura dos tempos de mudança.
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