Carlos Vale Ferraz
Biografia
Carlos Vale Ferraz, pseudónimo literário de Carlos de Matos Gomes, nasceu a 24 de julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha. Foi oficial do Exército, tendo cumprido comissões em Angola, Moçambique e Guiné.
Investigador de História Contemporânea de Portugal, publicou como Carlos de Matos Gomes e em coautoria com Aniceto Afonso Guerra Colonial, entre outros.
No catálogo da Porto Editora figuram ainda os seus romances A Última Viúva de África, Prémio Literário Fernando Namora/2018, Nó Cego, Que fazer contigo, pá? e Angoche.
Investigador de História Contemporânea de Portugal, publicou como Carlos de Matos Gomes e em coautoria com Aniceto Afonso Guerra Colonial, entre outros.
No catálogo da Porto Editora figuram ainda os seus romances A Última Viúva de África, Prémio Literário Fernando Namora/2018, Nó Cego, Que fazer contigo, pá? e Angoche.
Prémios
2018 - Prémio Literário Fernando Namora
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A Verdade Única e a Heresia de Pensar
A Verdade Única e a Heresia de Pensar reúne textos publicados desde 2011 em várias plataformas eletrónicas, jornais e revistas, excertos de intervenções apresentadas em colóquios ou conferências e de romances de Carlos Vale Ferraz. A conhecida frase de que a verdade é a primeira vítima da guerra tem um significado perverso: a verdade não é compatível com o exercício do poder! Daí ser tão importante uma informação livre do poder e ser tão tentador para o poder transformar a informação em comunicação e dominar os meios onde se realiza essa operação de mudança de género.
A informação moldada sob a designação de comunicação expôs o antagonismo entre a grande política e a cidadania. A utilização dos meios de controlo e manipulação das mentes, da arma da comunicação, enquanto opção política para ganhar a adesão de uma maioria de apoiantes não é compatível com a informação leal e com o respeito pelas opiniões da maioria. (…) como escreveu Etienne de La Boétie em Discurso Sobre a Servidão Voluntária, «o vulgo persegue os próprios interesses particulares e não tem olhos para ver as razões de Estado». Numa democracia, a razão de Estado não elimina o direito de todos a saber o que determina as suas vidas, um direito que as elites tomaram para seu uso exclusivo. A razão de Estado não pode ser transformada na Verdade Única, nem impedir os cidadãos de Pensar!
Como podemos enfrentar a principal ameaça à Liberdade, o pensamento único que nos é imposto por métodos mais ou menos subtis, mas sempre perversos? Em que medida somos cidadãos com direitos ou objetos sujeitos a forças que não dominamos? Em que guerras estamos envolvidos e ao serviço de que interesses? Como portugueses, qual a nossa relação com o mundo, com a Europa, com a África, com o nosso passado? Qual será o futuro que nos espera e aos nossos descendentes? Haverá um fim da História, ou um fim da nossa História? Se um ser humano fosse privado de pensar isso seria o mesmo que possuir uma vida sem existência. A Verdade Única é a negação da Liberdade de pensar.
A informação moldada sob a designação de comunicação expôs o antagonismo entre a grande política e a cidadania. A utilização dos meios de controlo e manipulação das mentes, da arma da comunicação, enquanto opção política para ganhar a adesão de uma maioria de apoiantes não é compatível com a informação leal e com o respeito pelas opiniões da maioria. (…) como escreveu Etienne de La Boétie em Discurso Sobre a Servidão Voluntária, «o vulgo persegue os próprios interesses particulares e não tem olhos para ver as razões de Estado». Numa democracia, a razão de Estado não elimina o direito de todos a saber o que determina as suas vidas, um direito que as elites tomaram para seu uso exclusivo. A razão de Estado não pode ser transformada na Verdade Única, nem impedir os cidadãos de Pensar!
Como podemos enfrentar a principal ameaça à Liberdade, o pensamento único que nos é imposto por métodos mais ou menos subtis, mas sempre perversos? Em que medida somos cidadãos com direitos ou objetos sujeitos a forças que não dominamos? Em que guerras estamos envolvidos e ao serviço de que interesses? Como portugueses, qual a nossa relação com o mundo, com a Europa, com a África, com o nosso passado? Qual será o futuro que nos espera e aos nossos descendentes? Haverá um fim da História, ou um fim da nossa História? Se um ser humano fosse privado de pensar isso seria o mesmo que possuir uma vida sem existência. A Verdade Única é a negação da Liberdade de pensar.
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